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2.1.24

À DESCOBERTA DE MALCATA COLORIDA

 

Tudo muda menos o destino


   Ano novo, vida nova – significa que vamos viver um tempo ainda não vivido, tempo de trabalho, encontro e convívio nos lugares onde estamos a viver.
   A história ensina-nos que as pessoas vivem com objectivos definidos, só assim as pessoas alcançam os sonhos e desejos. Estamos a começar um novo ano e cada um de nós tem os seus objectivos, os seus desejos, os seus sonhos que quer realizar. Também a aldeia, ou melhor, os residentes na aldeia têm os seus próprios desejos, anseios e sonhos para serem concretizados em benefício de todos, da comunidade, do povo malcatenho. E os convívios parecem ser os sonhos da maioria das pessoas. Sim, os convívios ajudam a aproximar as pessoas, pois à mesa dizem que é mais fácil a aproximação acontecer.
   A nossa aldeia é profícua e tem muita experiência na organização de convívios, preparam-se almoços e jantares para muita gente, mas a história diz-nos que é difícil colher frutos saborosos e apetecidos cada vez mais por mais pessoas. Acendem-se fogueiras, grelhadores e lareiras largas onde se cozinham boas refeições, assam carnes e sardinhas, cozem-se carnes e bacalhau que servidos com tudo, todos apreciam e se deliciam.
   Por muito que a ementa varie, tenho notado que são sempre as mesmas pessoas que se dirigem para a sala de convívios. Um dia vão para comer porco, noutro comem castanhas assadas, depois vem a feijoada de javali, caldo de couves e feijão vermelho, feito nas enormes panelas de ferro na chama do fogão a gás, vinho, pão, queijo e chouriça também sempre na mesa.
   São convívios feitos com chuva e com sol, nada que preocupe as pessoas, pois há abrigo para todos. Estes convívios continuam pelo tempo adentro, com jogos de cartas, música gravada para animar a malta que gosta de dar uns passos de dança.
   Há uma singularidade nestes convívios em Malcata que interessa acentuar que é lembrar que são sempre organizados pelo mesmo grupo de pessoas e entidades. Lembro que essas mesmas entidades e instituições há décadas que estão à frente dos destinos dessas mesmas entidades, eleitos legitimamente pelas pessoas da terra ou ligadas a ela por laços familiares e de amizade. Um ciclo demasiado longo e que está a levar à construção de uma terra monocromática, só de uma cor e que está a ficar sem a alegria das outras cores. Eu não gosto de viver num mundo só de uma cor, todos a gostar da mesma tonalidade e todos iguais, uns aos outros, confundindo cada um com todos.
   Quando vamos quebrar esta monocromia?
   Quando vamos quebrar este ciclo?
   Talvez em 2024 assistiremos ao encerramento de um ciclo, ou talvez não…vamos esperar para ver.
   Parabéns aos que participam. Que a união e a fraternidade de que tanto se fala nesta época e neste início de ano  não fique só pelas intenções.

29.12.23

ÚLTIMOS DIAS DESTE ANO


 

   

   O fim do ano 2023 aproxima-se e com ele a revista aos acontecimentos que nos marcaram ao longo dos meses.
   Talvez seja esta época festiva e as recordações daquilo que fizemos, mas a verdade é que a saudade se apodera de nós, lembramos momentos passados e vividos com pessoas que já não estão entre nós, de lugares e de uma aldeia de outros tempos, onde se vivia com outro espírito comum e mais verdadeiro, maus genuíno e desinteressado.
   Eu lá fui fazendo o que podia fazer, lutando para que as coisas acontecessem, insistindo no fazer acordar as consciências de quem tem responsabilidades na dinamização da aldeia. Lutei contra o adormecimento e as barreiras invisíveis, mas que resultam impedindo a aproximação das instituições com as pessoas, afastando ainda mais da participação mais activa na vida da comunidade.
   Que 2024 nos traga boas mudanças para todos.
   Deixo uma mensagem de esperança para que o Novo Ano continue a permitir continuar a contar com os leitores do que aqui vai sendo publicado. Deixo uma mensagem de solidariedade para aquelas pessoas que ainda se viram obrigadas a partir para outras terras distantes, espalhados pelos quatro cantos deste mundo, mas que não esquecem o seu berço, a sua aldeia onde nasceram.
  Façam então favor de ser felizes!

8.1.18

BALANÇO DO ANO DE 2017

   O ano de 2017 ficou marcado por vários escândalos e tragédias que deixaram os portugueses inquietos e magoados. O peso de cada caso é diverso, mas todos acabam por sofrer a erosão do tempo, acabando no esquecimento. Também em Malcata durante este ano que passou houve escândalos e acontecimentos que deixaram alguns malcatenhos tristes, magoados e incrédulos. Daí o interesse de se revisitar casos que, passados poucos meses, já estão como que esquecidos pela opinião pública, e lembrar alguns acontecimentos que ainda estão bem presentes na vida da nossa comunidade não devem pura e simplesmente safados da história como se fosse um simples erro de escrita.
  
O ano novo já começou e como é habitual, costumamos fazer o balanço e olhamos para trás para lembrar aquilo que fizemos, aquilo que deixamos de fazer e aquilo de que nos arrependemos de ter feito da forma que foi feito.   
   É bom fazermos essa reflexão porque nos ajuda a definir aquilo que gostaríamos de fazer no ano que agora estamos a começar.
   O fim do ano é um momento propício para pensar no ano que passou. Dar uma pausa e encontrar maneiras de fazer uma reflexão sincera sobre os acontecimentos relevantes do ano, ajuda-nos a fazer um balanço sobre o que valeu ou não a pena, e ampliar a percepção das experiências vividas.
   Uma das maneiras de fazer essa reflexão é pensar nas áreas da vida separadamente, escrever e analisar sobre os campos mais importantes para cada um: familiar, profissional, saúde, espiritual, etc. Dessa forma fica mais fácil identificar os pontos fortes e fracos.
     Seria importante que todas as associações de Malcata se reunissem em conjunto para fazer um balanço das atividades realizadas durante o ano de 2017. E neste ano novo de 2018 lançar o desafio às várias associações existentes para nessa reunião apresentar o seu Plano de Actividades a fim de entre todas as associações elaborar uma Agenda Anual de forma a que as diversas associações consigam ter o maior êxito nas suas actividades e não haver sobreposição de acontecimentos prejudicando o êxito dessas iniciativas. Elaborar uma Agenda Comum é uma maneira de levar os malcatenhos a envolverem-se cada vez mais no associativismo e de contribuírem para que Malcata tenha vida.
   E para que não seja apenas eu a fazer este exercício de reflexão, peço a cada um dos malcatenhos que me ajudem a lembrar o que aconteceu em Malcata, mesmo que não sigamos uma ordem cronológica, talvez referindo o que de mais importante e impactante aconteceu mês a mês. No fim, reunirei todas as participações e será elaborado o Balanço de 2017 em Malcata.
   Aceitam este desafio?
   O tempo está a contar e termina às 00:00 de terça-feira, 9 de Janeiro!