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ÁGUA QUE ALIMENTA UM POVO

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Todos na aldeia conhecem a Fonte da Torrinha e a água fresca, leve e saborosa que há mais de um século jorra dia e noite nas suas duas bicas. Todos concordam que na aldeia não existe água como aquela. Ainda agora,apesar de haver água canalizada nas casas, muitas pessoas continuam a ir todos os dias a esta fonte encher de água os cântaros de plástico e assim poderem beber e dar de beber desta preciosa água.    Há uns anos não muito distantes, as cantareiras das casas estavam sempre com os cântaros de barro cheios de água desta fonte. Por comodidade e por serem mais leves, ao lado da cantareira, era costume existir uma ou duas cantarinhas, também de barro, para beber água quando havia sede ou então sempre que alguém amigo ou familiar entrava na casa.    Ainda me lembro as filas que se faziam ao fim das tardes dos meses de calor. Vinham da Moita, domCimo da Estrada ou do Cabeço com os cântaros vazios à cabeça e enquanto aguardavam a vez para encher, conversava-se e muitos

A TORRE DO RELÓGIO

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A Torre do Relógio é o edifício mais alto da aldeia de Malcata. Situa-se na Praça do Rossio ( também chamada Torrinha ) e foi construída em 1959. Para quem nunca teve a possibilidade de efectuar uma visita ao interior da Torre, aqui ficam algumas imagens recolhidas num dia deste mês de Agosto. Escadas de acesso Último Lanço de escadas Relógio Sino Quadro de azulejaria Antes de haver relógios, as pessoas da aldeia ouviam atentamente as badaladas do sino e durante muitos anos para muitos foi o único relógio da sua vida, como foi o caso do meu avô João Pires, que nunca teve um relógio em 98 anos que viveu. Para além destas fotos tenho outras com vista panorâmica da aldeia. Ficam para amanhã.

O ROSSIO E A TORRINHA QUE FUTURO?

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Eis o Rossio e a Torrinha de Malcata. Há anos que assim é conhecido o centro da aldeia. Mesmo em frente ao automóvel, podemos ver o forno do povo reconstruido. Está outra vez operacional e o forno, aquecido a lenha, já voltou a cozer pão e cabrito. Era no Rossio que se realizavam os bailes nas tardes de domingo, ao som da concertina do Fernando e do Coelho, excelentes tocadores que animavam e transformavam as tristezas em alegrias. Hoje os animadores são outros e com sons mais fortes ao ponto de todo o recinto vibrar. Quando não havia dinheiro para o meio quartilho, ou para uma mini, a água da fonte era "perfeita, perfeita" e fazia parte das festas. Ainda hoje, as bicas não páram de jorrar água cristalina e fresca, mas mesmo fresca, perfeita para matar a sede num dia qualquer de Verão. Olhem para os tanques que rodeiam a fonte. Está aqui o "ponto de água" para a aldeia usar contra algum incêndio que surja. Esse tanque, o que está logo à direita das bicas, nunca é es