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3.10.25

ALDEIA ASSIM A QUEM SERVE?

Água, terra, sonhos? 
Está nas mãos de cada malcatenho
                                         
 

 Com a aproximação das eleições autárquicas, é com preocupação que não encontro as propostas da única lista que se vai apresentar para governar a minha freguesia natal. Eu gostaria de conhecer as propostas, mas, mais uma vez não há qualquer notícia. E esta opacidade, esta forma de fazer política, como já disse, deixa-me apreensivo quanto aos próximos anos.
 Não há vontade em mostrar confiança e esperança aos malcatenhos. É incompreensível que, numa aldeia onde todos se conhecem e todos têm amor à terra, depois de tanta experiência, competência e paixão pelo serviço público, pela governança da freguesia, continuem a manter-se tão distanciados das pessoas, tratando-as de forma diferente, só porque pensam diferente. É importante varrer muito bem o lixo que foram deixando, derrubar essas barreiras invisíveis que impede o diálogo, afasta cada vez mais a pessoa da participação cívica. Ninguém é uma ilha, o homem sozinho não sobrevive. Uma freguesia só se desenvolve com a participação e a união, com a confiança dos líderes que dia a dia procuram construir, informam o que querem fazer e não se envergonham de pedir colaboração, empenho, mãos para trabalhar.
Ninguém quer viver isolado, como se fosse um ser monstruoso.
 Uma freguesia no estado em que se encontra a minha, a quem interessa? A quem beneficia e serve? Todas as pessoas que se voluntariam para tarefas públicas têm de perceber que se vão expor em público e sobre elas e a sua actividade, vão cair críticas, acusações, insinuações e delas esperam compreensão,
escuta atenta, informação, esperança em mudar para melhor.
 É assim na vida de todos e também nas aldeias. Estar à frente da freguesia, implica inevitavelmente críticas e, muita paciência, tolerância, abertura, diálogo, compreensão e entrega.
 A nossa freguesia é a nossa aldeia, é o nosso berço. As pessoas são a vida da aldeia e a terra ou o chão, onde os malcatenhos caminham, é o ouro mais valioso da aldeia. Confiança, acreditar,
lutar, confrontar, informar, dialogar, discutir, debater, contrapor, respeitar, decidir e amar acima de tudo.

                     
  José Nunes Martins
 

 
  

25.10.22

PELOS CAMINHOS DE MALCATA

   Por muitas vezes que uma pessoa calcorreie os caminhos da nossa aldeia, não se pode fugir e deixar surpreender com paisagens assombrosas e surpreendentes. À nossa frente facilmente nos deparamos com provas naturais que nos ensinam e ajudam a compreender a nossa insignificância perante o mundo grandioso da natureza. É assim, naturalmente a nossa terra:





   Estas imagens levam-nos a tantas recordações...os caminhos que antes nos levavam a terras lavradas e preparadas para a sementeira, aos silvados e carvalheiras, aos castanheiros e aos freixos, muitas vezes serviam de muros de marcação de lameiros e chãos de batatas ou milho. Por todo o lugar abundavam bons frutos, boas colheitas de batata, de milho, de botelhas aos montes. 
   E que tal voltar a lavrar e a semear ?
   

   José Nunes Martins

23.12.10

É NATAL



Eu não escolhi os meus pais, muito menos o canto do mundo onde nasci. Durante a minha vida tenho amado os meus pais, a minha terra e pessoas que se vão cruzando comigo. É de novo Natal. De cada um de nós depende torná-lo, de facto e apesar de tudo, dia de Festa, Acolhedor, Partilhado, Agradecido e sobretudo, com muito Amor.
FELIZ NATAL!
Que as marcas e as boas recordações vos ajudem a enfrentar e a aceitar com coragem, disponibilidade e entusiasmo os grandes desafios do Novo Ano.
BOAS FESTAS!