Mostrar mensagens com a etiqueta criança. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta criança. Mostrar todas as mensagens

26.12.23

FOI ASSIM O NATAL

 


   Hoje acordei e quando entrei na sala em cima da mesa ainda estavam as sobras do Natal. Uma travessa com algumas rabanadas a olhar para mim, um quarto de queijo amanteigado, duas colheres de aletria vinda de Viana, já sem coração de canela, meio bolo-rei que mantinha uma pele brilhante e frutas cristalizadas coloridas e ainda dois jirimus, que em conjunto com sonhos fazem ir ao mundo doce e lambão.
   As luzes da árvore de Natal ainda não as ascendemos, como está frio e é cedo pode bem continuar assim. Lá fora vejo que há sol, mas as janelas continuam fechadas porque bastou abrir uma frincha para sentir uma lufada de ar frio que fez com que apertasse o robe e fechasse a janela.
   No meio da sala há agora um enorme parque de brincar. Desde ontem aquele metro quadrado é o novo espaço da criança. Lá está ela dentro do seu mundo e rodeada de brinquedos. O baloiço que já fazia o seu corpo voar da sala à janela fica agora em descanso à espera de baloiçar, o mundo da Júlia é mais calmo e a sua atenção centra-se no espaço de um metro quadrado, limitado pela rede e uma porta que ela ainda não sabe que é para entrar e sair. Esta porta ainda é uma porta secreta que para ser aberta só precisamos de puxar o fecho éclair. Uma fechadura simples de usar e que só quem sabe o faz e para já é um mistério para crianças.
   Ainda bem que não há lareira cá em casa. Mesmo sem chaminé, o Menino Jesus passou aqui por casa ontem, comeu uma rabanada e um chá de cidreira e pouco depois despediu-se com um sorriso e partiu em direcção a uma terra distante, pois tinha um encontro com as crianças dessa linda aldeia das beiras.
   E hoje acordámos devagar porque ontem, foi tudo bom mas cansativo...
   Está a ser assim o Natal. Espero que o vosso também esteja a ser um bom Natal.

4.12.09

ELES JÁ CÁ ANDAM A SUBIR


 

Eles já andam por aqui!
   Vestidos de fato vermelho e barrete na cabeça, carregam às costas um saco (vazio) e é vê-los a ensinar como se entra numa casa alheia.








Não entendo esta moda. Isto de pendurar o Pai Natal, sinceramente, se fosse criança, não era assim que queria receber as prendas de Natal.
Aqui pela cidade virou moda pendurar o Pai Natal. E se o vizinho pendura, há que pendurar um ainda maior e se possível a subir mais alto.




   Há de facto diversas maneiras de ganhar dinheiro, mesmo que para isso se aniquilem os sonhos e as fantasias das crianças.

24.12.08

NASCER CRIANÇA