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FOI ASSIM O NATAL

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     Hoje acordei e quando entrei na sala em cima da mesa ainda estavam as sobras do Natal. Uma travessa com algumas rabanadas a olhar para mim, um quarto de queijo amanteigado, duas colheres de aletria vinda de Viana, já sem coração de canela, meio bolo-rei que mantinha uma pele brilhante e frutas cristalizadas coloridas e ainda dois jirimus, que em conjunto com sonhos fazem ir ao mundo doce e lambão.    As luzes da árvore de Natal ainda não as ascendemos, como está frio e é cedo pode bem continuar assim. Lá fora vejo que há sol, mas as janelas continuam fechadas porque bastou abrir uma frincha para sentir uma lufada de ar frio que fez com que apertasse o robe e fechasse a janela.    No meio da sala há agora um enorme parque de brincar. Desde ontem aquele metro quadrado é o novo espaço da criança. Lá está ela dentro do seu mundo e rodeada de brinquedos. O baloiço que já fazia o seu corpo voar da sala à janela fica agora em descanso à espera de baloiçar, o mundo da Júlia é mais calmo

ELES JÁ CÁ ANDAM A SUBIR

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  Eles já andam por aqui!    Vestidos de fato vermelho e barrete na cabeça, carregam às costas um saco (vazio) e é vê-los a ensinar como se entra numa casa alheia. Não entendo esta moda. Isto de pendurar o Pai Natal, sinceramente, se fosse criança, não era assim que queria receber as prendas de Natal. Aqui pela cidade virou moda pendurar o Pai Natal. E se o vizinho pendura, há que pendurar um ainda maior e se possível a subir mais alto.    Há de facto diversas maneiras de ganhar dinheiro, mesmo que para isso se aniquilem os sonhos e as fantasias das crianças.

NASCER CRIANÇA

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