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quinta-feira, 31 de julho de 2025

A ENERGIA DO VENTO EM MALCATA É VOZ DO POVO

Freguesia de Malcata faz parte.


PARTICIPE DA CONSULTA SOBRE O PARQUE EÓLICO!
   






 CONSULTA       PÚBLICA

25 DE JULHO A

5 DE SETEMBRO!

Saber mais aqui:

https://participa.pt/pt/consulta/reequipamento-do-parque-eolico-de-penamacor-3b


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   "O promotor responsável pelo desenvolvimento e licenciamento original do Aproveitamento Eólico de Penamacor (constituído pelos Parques Eólicos de Penamacor 1, Penamacor 2, Penamacor 3A, Penamacor 3B e Sabugal) assinou, em 2003, protocolos de colaboração com os Municípios de Penamacor e do Sabugal, que previam o pagamento de contrapartidas em benefício das populações residentes. Esses protocolos mantiveram-se em vigor até ao ano de 2024, altura em que os mesmos foram ajustados com o objetivo de melhorar o enquadramento na legislação atual, que foi evoluindo, bem como de prever o Reequipamento dos referidos Parques Eólicos, mantendo assim a aplicabilidade das contrapartidas devidas. Assim, para compensar a presença do Projeto com caráter duradouro no território, por todas as razões que levaram à outorga do Protocolo de 2003, e à pressão adicional sob o território causada pela construção do Reequipamento, a Lestenergia pretende ainda, por via de financiamento direto e indireto, promover ações em benefício das populações que demonstrem ser de reconhecido interesse público, conforme contratualizado nos Protocolos já assinados durante o ano de 2024, em fase prévia ao Licenciamento do Reequipamento".

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"A fase em que se farão sentir os impactes negativos com maior intensidade é a de construção, mas que será num período relativamente curto (prevê-se que a obra se desenvolva em cerca de 21 meses). A maior perturbação resulta da necessidade de movimentação de terras para execução das diversas obras, com alguma relevância ao nível das fundações das torres dos novos aerogeradores e respetiva plataforma, bem como a execução de betonagens e de movimento de máquinas e veículos pesados afetos a essas mesmas obras. Os transportes, seja dos novos equipamentos para os 10 aerogeradores a instalar, seja dos 19 aerogeradores a retirar, também constituem uma atividade que irá gerar impactes bastante percetíveis na comunidade local, especialmente ao longo dos percursos dos acessos a utilizar".

Os dois "recortes" acima, são parte dos relatórios que podem ser consultados!


As novas eólicas serão tamanho "G"


Esta consulta pública permite que as pessoas participem e influenciem as decisões que podem afectar as suas vidas. São também um passo no caminho da transparência e da confiança porque há a oportunidade para serem ouvidas e assim as decisões não são tomadas sem conhecimento das pessoas.
Agora é o tempo de reunir e sugerir. Não está tudo decidido, está em consulta!
A Junta de Freguesia tem o dever de divulgar a existência e os prazos desta consulta pública e também deve aproveitar a oportunidade para exigir contrapartidas. Não são só os proprietários dos terrenos arrendados que devem beneficiar deste parque eólico. E Malcata já provou ser capaz de exigir contrapartidas ! Agora, embora a situação e as circunstâncias serem outras, é mais uma "brecha" para durante os 21 meses que vai durar a obra, reivindicar alguns postos de trabalho, por exemplo, serviços de vigilância dos estaleiros, alojamento dos trabalhadores, dispondo-se a facilitar a procura e as condições. Outras oportunidades saberão descobrir e já que a Freguesia participa na redução das emissões de carbono, no aumento da oferta de energia verde...quem não pede não recebe!

José Numes Martins

domingo, 15 de fevereiro de 2015

MINISTRO AGUARDA CONSENSO ENTRE A POPULAÇÃO DE MALCATA, O ESTADO E A AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE


Área do Parque Eólico em relação com Área Protecção da Serra da Malcata
   ( Fonte:Agência Portuguesa do Ambiente)





                       


O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia garantiu esta sexta-feira que o Governo está a acompanhar o projeto do parque eólico do Sabugal, no distrito da Guarda, que é contestado pela população de Malcata.

“A informação que eu tenho é de que tudo o que estava na declaração de impacte ambiental está a ser avaliado de uma forma muito minuciosa pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) com uma grande exigência”, disse Jorge Moreira da Silva à agência Lusa, em Pinhel, à margem da inauguração da 20.ª Feira das Tradições e Atividades Económicas.
O Movimento Malcata Pro-Futuro, no Sabugal, anunciou que apresentou queixa à Comissão Europeia sobre o Estado português e que vai avançar com uma ação popular administrativa para tentar travar o projeto, pela ausência de resposta das autoridades nacionais sobre o assunto.

Os habitantes estão contra a ampliação do denominado projeto de “Sobre-equipamento do Parque Eólico de Penamacor 3B”, previsto para ocupar áreas das freguesias de Malcata (Sabugal) e Meimão (Penamacor), que contempla a construção de seis aerogeradores que vão juntar-se aos 19 existentes. Questionado hoje sobre o tema, o ministro do Ambiente referiu que está a acompanhar o assunto, embora o mesmo seja seguido com maior proximidade pelo secretário de Estado do Ambiente e pela APA.
O governante explicou à Lusa que o projeto do parque eólico teve uma declaração de impacte ambiental favorável condicionada, “porque depende o seu prosseguimento da verificação das condições ambientais que estavam definidas nessa declaração”.
 O Ministério do Ambiente tem de assegurar neste projeto, como nos outros, que as condições previstas nessa declaração “são verificadas”, acrescentou.
“Resta-me aguardar que as populações e o Estado, a APA e a autarquia possam chegar à mesma conclusão quanto à adesão daquilo que estava previsto na declaração de impacte ambiental com aquilo que na prática está a acontecer”, disse Jorge Moreira da Silva.
Referiu que tem “muito interesse” no tema e realçou a importância dos cidadãos no papel de “provedoria”, garantindo que não há nenhum protesto que chegue ao seu Ministério “que não seja avaliado”
 Li aqui: http://observador.pt/2015/02/13/governo-analisa-processo-de-parque-eolico-no-sabugal/