Executivo da Freguesia de Malcata 2017-2025 O que vou tentar fazer aqui é analisar as eleições autárquicas do passado dia 12 de Outubro. Quando li os resultados destas eleições para a Assembleia de Freguesia de Malcata, a pergunta que me veio ao pensamento foi: E agora? Para responder a esta questão, começo por dizer agora que escolheram a Junta de Freguesia, o que interessa, é que os reeleitos trabalhem para o bem da freguesia e sirvam por igual todos os malcatenhos. Agora é tempo de respeitar os eleitos e esperar que ponham em prática o programa que apresentaram e se comprometeram a fazer com paixão. V ai começar um novo ciclo para a nossa aldeia. É a altura certa para reunir e unir, é hora de confiar e acreditar e ser positivo e optimista quanto for possível. O filme deste dia 12 de Outubro ...
Agosto é aquele tempo de festa na aldeia e noutros tempos não havia festa, se não houvesse quatro coisas: foguetes, banda da música, missa solene e procissão e bailarico. Procissão Na nossa aldeia, a festa maior e a mais importante, era celebrada no mês de Setembro. Nos anos sessenta muitos malcatenhos saíram da terra e abalaram para as grandes cidades e para fora do país, sendo a França o destino mais concorrido. Nunca fui rapaz de bailes e namoricos, era criança e brincar era o que mais gostava. Para os garotos da minha idade, a festa era quando a minha mãe me levava à barraquinha onde se vendiam as amêndoas, as pandeiretas, pistolas de brincar e que tinham uma única bala de pau que assustava quando carregava no gatilho. Fazíamos de conta que ganhávamos a batalha, porque a guerra verdadeira estava a fazer-se nas províncias ultramarinas de Portugal. Mas doce e que todas as crianças adoravam exi...
Carlos e Graciete Clemente merecedores de justa homenagem! Ao contrário do que as pessoas possam pensar, a principal marca do presidente do Lar de Malcata, foi estar e ter sempre presente os utentes que a instituição acompanhava e acolhia. As vezes que me cruzei com ele foram poucas e recordo que, depois de nos cumprimentarmos, perguntava-me sempre como estava o meu pai. A saída do lar, não acredito que tenha sido um processo que ele tivesse sequer imaginado acontecer como aconteceu. Foi uma saída sofrida e dolorosa que afectou a sua família, com sinais mais visíveis na esposa. E mais do que falar ou lembrar as polémicas em que possa ter estado envolvido, a pergunta é se uma freguesia pode dar-se ao desplante de não reconhecer o homem que mais anos esteve ao leme do lar de Malcata. Porque mais do que aquilo que cada um de nós pode pensar, é o trabalho que deu frutos e trouxe um bem-estar social e familiar a todos. Até podemos sempre, quem o quise...