Mostrar mensagens com a etiqueta mel. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta mel. Mostrar todas as mensagens

12.7.09

MEL DE MALCATA TEM FUTURO DOCE


A Central Meleira do Vale da Senhora da Póvoa foi inaugurada neste mês de Julho. Esta meleira é gerida pela Meimoacoop e está para servir os apicultores dos concelhos de Belmonte, Penamacor e Sabugal. A partir de agora os agricultores que se dedicam à apicultura têm quem os apoie, quem os ajude e quem lhes venda o mel.

A Central Meleira do Vale da Senhora da Póvoa fica na Quinta do Carvalhal e já conta com 150 sócios. A Central pretende alargar a sua acção e está aberta a novas inscrições de sóios.

Actualmente a Meimoacoop produz duas marcas: " Serra da Malcata " e "Terras do Lince ".

Os apicultores de Malcata têm a partir de agora duas alternativas para escoar o mel: recolha feita pela Central Meleira ( com custos ) ou então deslocam-se às instalações da Central Meleira e aí podem deixar o mel produzido.





Na inauguração, para além das entidades oficiais, contou com a participação do Pe.César, pároco de Vale da Senhora da Póvoa ( e de Malcata ) que abençoou a nova unidade meleira.


27.7.08

A LEI E AS COLMEIAS




Armando Barata, bancário reformado, tem uma quinta na Vela, no concelho da Guarda. Do seu pai herdou o gosto pelas abelhas e desde pequeno consome mel em casa. Por capricho, disse ele ao Jornal A Guarda, lá vai conseguindo manter as cinco colmeias que possui na dita quinta.
Há dias teve que ir a Lisboa, claro que as abelhas tiveram que ficar a trabalhar para o mel. Só que desta vez foram visitadas por uma patrulha da GNR e como não entenderam as razões desta inesperada visita, a GNR teve que regressar ao quartel sem resposta. Uns dias depois, o senhor Armando regressou e claro, ficou ao corrente de tudo. Tratou da papelada que não sabia ser assim tão necessária para que o mel das suas colmeias fosse por si comido. Se tinha que registar as colmeias, pois que assim seja.Mas o seu pai nunca lhe ensinou nem lhe falou dessa coisa da Lei da Apicultura, muito menos em registar o início da actividade apícula...o mel era comido em casa.
Só que a GNR já tinha escrito e deu andamento ao processo de contra-ordenação. O carteiro deixou-lhe a dita cuja e agora aguarda o desfecho da história.

O que aconteceu ao Sr.António Barata pode muito bem suceder a alguns agricultores em Malcata. Como este senhor, muitos tinham e alguns continuam a ter uns cortiços que anualmente forneceam o mel lá para casa. E que bom que é esse mel!
Mas leiam a notícia do jornal A Guarda e aprendam alguma coisa. Como já devem saber, a Lei muitas vezes é cega, surda e é só para alguns arrecadarem a percentagem das coimas.

Jornal A Guarda - 24-07-2008 - Actualidade - Apicultor descontente com actuação da GNR