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terça-feira, 8 de julho de 2025

MALCATA: AMANHÃ SERÁ OUTRO DIA

                                      PISCINA DE MALCATA

  Abandono e desleixo é a descrição do estado em que está a piscina flutuante. Foi um dos equipamentos mais procurados pelos visitantes da Zona de Lazer.
   Esta situação de abandono, já se arrasta desde 2019, tendo até sido tema de esclarecimentos por parte do presidente da autarquia,  numa assembleia de freguesia na qual eu também estive presente. E o assunto parece que foi falado, mais para ser ouvido por mim, do que discutido pela assembleia, porque nem sequer constava da Ordem de Trabalhos, nessa reunião a presidência da Junta justificou a não resposta a um pedido de esclarecimento da minha autoria, enviada por mail, nos primeiros meses do ano de 2020. 
   Estamos em 2025, com a época balnear já aberta e pelos vistos, a situação cada vez está pior. 
   Algum dia a gente da aldeia vai desfrutar da piscina e de banhos seguros?
   O que estão a pensar lá na Junta de Freguesia?
   A esperança da resolução de alguns problemas e pedrinhas na engrenagem foi prometida há quatro anos. Nada foi feito nesse sentido. Nem reivindicaram, nem reuniram as forças vivas da Freguesia para desbloquear a construção e valorização dos recursos hídricos! 
   Malcata, alguns residentes na aldeia, têm aquilo que merecem ! Custa ouvir, mas é a realidade do presente, o rumo para o precipício é mais do que uma fatalidade. 
                                      
Promessa eleitoral publicada no 
lustroso e arranjadinho livro/promessas VP2021-2025

                                                 
 José Nunes Martins

domingo, 6 de julho de 2025

MALCATA: ANDAMOS AO CONTRÁRIO, NATURALMENTE!

 

                               ZONA DE LAZER DE MALCATA COM BAR ABERTO
         


"Amanhã estamos de volta..." foi assim anunciado a abertura do Bar e Esplanada 
na Zona de Lazer de Malcata, cuja entidade proprietária é a Junta de Freguesia de Malcata.
   O insólito é que a notícia foi publicada nas redes sociais e não há qualquer documento divulgado pela autarquia da abertura do respectivo concurso de concessão daquela estrutura pública.


   






   Entre esplanada, sombras e sombreros, quantos euros os frequentadores da Zona de Lazer deixam na economia da freguesia?
   Esta é a pergunta que ainda não foi respondida, porque também ninguém a fez!
   Eu não percebo estas coisas de concessões e explorações! E eu que já pensava que as coisas tinham começado a seguir o seu rumo normal e ao que sei, piorou e quem estivesse à espera de inovar, fazer diferente e também do agrado de toda a gente, a oportunidade não apareceu sabe-se lá porquê!
   O que é que a autarquia, proprietária do espaço, o que pretende fazer com ele?
   Continuar a fazer o mesmo que tem feito e ficar satisfeito por ter bar/esplanada a funcionar durante três meses na Zona de Lazer e quem lucra são sempre os mesmos?
   Não, não acredito que a autarquia queira gerir o bar/esplanada! Já lhe basta o alojamento local, o rebanho e os sapadores.
   E então como vamos de estratégias para dinamizar a freguesia, para promover os negócios locais, o artesanato, o património imaterial, o museu e a Reserva Natural da Serra da Malcata?
    Há a convicção na nossa freguesia, que a Zona de Lazer, é a mais bonita e das que tem paisagens de encher o olho. Esquecem-se que nas freguesias vizinhas há espaços fluviais, que receberam o reconhecimento de espaços de qualidade “ouro”e orgulham-se da bandeira que assinala essa mais-valia. Alguma coisa de diferente Quadrazais e Meimão têm andado a fazer nestes anos e designadamente nas vertentes da estratégia do turismo, do desenvolvimento sustentável, ano após ano sempre melhor e maior ousadia e audácia.
   O potencial turístico que existe em Malcata é enorme e até agora não está a desenvolver a freguesia por igual, porque as soluções que se têm encontrado são mais do mesmo e pouco inovadoras e completamente voltadas para aquele espaço.
   Lamento e entristece-me esta forma de estar, este modo de tomar decisões públicas, pois numa aldeia como a nossa, com tantos desafios e esperanças, as pessoas vivem e sobrevivem como podem e conformados com o que acontece à vista de todos.

                                                       José Nunes Martins

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

TODOS TEMOS UM PONTO DE VISTA

    O QUE VÊ NESTA IMAGEM?
Fixe os seus olhos na imagem durante uns segundos e só depois envie a resposta.
  

                                                 

domingo, 21 de agosto de 2011

SANTOS E SANTAS PATROCINAM AS FESTAS DE MALCATA


Malcata realizou mais uma vez a sua festa. Este ano, as festividades religiosas foram dedicadas à Senhora dos Caminhos. Houve procissão até ao nicho e missa campal. Como o povo diz, é preciso manter as tradições e festa de Verão sem os estandartes, os santos nos andores e missa, não é festa de arromba. O mesmo diziam há uns anos quanto aos foguetes. Mesmo sem os morteiros e as canas nas mãos da canalha, as festas continuaram a realizar-se na aldeia. Tradição tem muito que se lhe diga e nós sabemos que muitas das tradições não passam de hábitos. E os hábitos, uns mais rápido do que outros, também se mudam.
Nas festas de Malcata criou-se o hábito de no último dia das festas,fazerem a Festa da Espuma. Os mais jovens ansiavam a chegada da noite do banho de espuma seguido do banho na água fria do tanque da fonte. Eles lá se importavam do trabalho que as mães iriam ter com a lavagem da roupa, era festa e a espuma era gira, alegre, divertida e nunca ninguém se afogou na montanha espumosa.
Este ano a Festa da Espuma foi substituída por outro divertimento: meninas. A comissão de festas quis inovar e porque a festa da espuma já estava mais que vivida, contrataram um grupo de meninas para animar o pessoal no último dia da festa. E como a festa é do povo e para o povo, o espectáculo foi mesmo no palco das festas. Dada a escuridão da noite e os panos que tapavam as traseiras do palco, os santos que depois da missa tinham regressado à igreja e ali  aguardavam que os seus mórdomos os voltassem a colocar no seu altar, talvez porque estavam bem amarrados cada um ao seu andor, viram-se impedidos de boicotar o show inovador e nunca visto na aldeia.
Este ano não estava em Malcata nos dias da festa. Contudo, deixo estas perguntas:
Que comentavam as pessoas nos dias seguintes?
Quantos assistiram ao espectáculo?
Quantas crianças saíram do recinto agarradas pelo braço da sua mãe?
Espectáculo erótico em espaço público, com entrada livre, portanto, sem restrições, é ou não uma infracção à lei ? E se aparecesse a autoridade ( GNR ) durante o espectáculo?
Pensaram ou não em apresentar o "show" num local fechado ( por exemplo, no salão da J.Freguesia  ou no do Lar ) com entrada a pagar?
Será que tiveram receio de se mudassem de local, lá se ia o negócio do Bar? Mas, para a festa só interessa o nºde minis, sumos e outros produtos que se vendam no recinto da festa?
E o respeito pelo povo, pelas crianças e claro, as mentalidades de cada pessoa, merecem ou não ser respeitadas pelo grupo que aceitou organizar uma festa para o povo, foi tido em conta?
Volto aos santos dos andores para vos dizer que eles devem estar envergonhados e preocupados, pois assim se gastaram os euros amealhados à custa deles, santos e santas e nossas senhoras só porque é tradição, pois sempre foram eles os principais patrocinadores das festas em Malcata.
Bem, ao menos, houve quem tivesse aliviado o "stress" de meses de trabalho e por uns dias comeu, bebeu e visitou a igreja da nossa terra.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

ANPC DESRESPEITA OS BOMBEIROS DO SABUGAL

 Assinatura do Protocolo na sede da ANPC
   A fotografia é verdadeira e retrata a assinatura dos Protocolos de Cedência da VSAT ( Viatura de desencarceramento) à Associação Humanitária dos Bombeiros de Sabugal.  Outras duas corporações de bombeiros também estavam presentes para assinarem os seus "protocolos". Nada correu bem e aquela cerimónia vai ficar na memória dos dirigentes dos Bombeiros Voluntários do Sabugal. Imagino a alegria e a satisfação com que viajaram até à sede da ANPC, em Carnaxide, Lisboa, pois, finalmente iriam receber a viatura que há muito tinha sido prometida e que tanta falta faz para aumentar a capacidade de melhor ajudar quem dela necessita. Tudo estava bonito, bem encenado, com todos os convidados presentes, tendo mesmo a presença do senhor ministro Rui Pereira para sorrir e abraçar os nossos bombeiros. Até chegaram a entregar as chaves da viatura. Tudo nela era novo, desde os pneus até às antenas. Quando quiseram experimentar o "brinquedo" o material recusou-se a trabalhar! Os "rapazes" nem puderam experimentar e teve que ser recambiada para a oficina que, através de concurso directo( ver aqui:
 lá conseguiu ganhar uns bons milhares de euros.


VSAT-Bombeiros Voluntários de Sabugal

   E o que sucedeu com a viatura VFCI ( Veículo Florestal de combate a incêndios) que os bombeiros Voluntários de Milfontes tanto desejavam levar para o seu quartel? Será que também os bombeiros de Alcácer do Sal ficaram de queixo caído?
   É de louvar a postura dos representantes dos Bombeiros do Sabugal. Pelo que consegui investigar, foram os únicos a denunciar esta situação. As outras duas corporações nada disseram nos seus "sítios" informáticos.
Mas no Sabugal há quem não se conformasse e escreveu :

«Após todas as peripécias já conhecidas, de falta de informação, concursos feitos e anulados, na sexta feira 3 de Dezembro, o Presidente da Direcção, acompanhado mpelo Presidente da Assembleia Geral, sob o olhar do Presidente da ANPC e do Secretário de Estado da Protecção Civil, assinaram o protocolo de cedência de uma viatura de socorro e apoio táctico (VSAT) que poderá tornar mais eficaz o socorro no que a acidentes (rodoviários sobretudo) diz respeito.
E digo poderá, porque, não é que o material montado na viatura, mesmo sendo novo, se recusa a trabalhar?
Parte do material  não aguentou sequer as demonstrações para instrução da "rapaziada", pelo que vai já ter que ser recambiado para a oficina que o montou. Material e viatura, para que venha montada "como Deus manda".
Após tanto tempo de espera, até dei de barato que a organização falhasse e tivesse um protocolo preparado para ser assinado por directores específicos e se tivessem esquecido de no-lo comunicar para que esses directores se deslocassem lá ou fossem atempadamente substituídos, em caso de impossibilidade. Até dei também de barato que estivesse lá todo o staff desde ministro a secretário de estado, governadores civis (dos distritos contemplados), e a ANPC quase em peso, e mesmo assim acontecesse aa peripécia de Vila Nova de Milfontes 
No grupo das quatro viaturas que deviam ser entregues nesse dia, encontrava-se um VFCI (Veículo florestal de combate a incêndios) que deveria ser entregue aos bombeiors de Vila Nova de Milfontes, que para o efeito se deslocaram a Carnaxide. Quis o destino, ou a imcompetência, que apenas ali fossem informados que não poderiam levar a viatura (nem assinar o protocolo) por esta ter defeitos de montagem na transformação, mas também de motor.
Fiquei, mesmo dando barato, e acho que ficaria qualquer um, revoltado com o desrespeito pelos homens que fizeram a viagem em vão; ou será que só se descobriu na hora de entregar?
Se se sabia e não se informou, confirma o desrespeito que a ANPC há muito tempo vem demonstrando pelos Bombeiros, e sobretudo pelas Associações e seus dirigentes.
Se não se sabia antes, demonstra que a fiscalização  da produção das viaturas falhou, por falta de sentido profissional, ou incompetência.
Se toda a gente tira uma tarde de folga, para festejar, porque ao fim de três anos se entregam (mal) as primeiras 3 das 95 prometidas (e se aprazam as restantes para um espaço de cerca de 60 semanas - mais de m ano), não admira que o tempo escasseie para a preparação e fiscalização. Os bombeiros que ali se deslocaram, na sua maioria, tiraram o dia, mas das suas férias ou do seu salário, por isso a festa, sabe um pouco a azedo».

Já não há paciência para tanta incompetência!