A LEI E AS COLMEIAS
Armando Barata, bancário reformado, tem uma quinta na Vela, no concelho da Guarda. Do seu pai herdou o gosto pelas abelhas e desde pequeno consome mel em casa. Por capricho, disse ele ao Jornal A Guarda, lá vai conseguindo manter as cinco colmeias que possui na dita quinta. Há dias teve que ir a Lisboa, claro que as abelhas tiveram que ficar a trabalhar para o mel. Só que desta vez foram visitadas por uma patrulha da GNR e como não entenderam as razões desta inesperada visita, a GNR teve que regressar ao quartel sem resposta. Uns dias depois, o senhor Armando regressou e claro, ficou ao corrente de tudo. Tratou da papelada que não sabia ser assim tão necessária para que o mel das suas colmeias fosse por si comido. Se tinha que registar as colmeias, pois que assim seja.Mas o seu pai nunca lhe ensinou nem lhe falou dessa coisa da Lei da Apicultura, muito menos em registar o início da actividade apícula...o mel era comido em casa. Só que a GNR já tinha escrito e deu andamento ao processo