SE É BOM É PARA SE VER E CONHECER
Promessas levadas pelos ventos. Pergunto mas ninguém me diz... |
O mês que muitos
de nós gostamos está a acabar. Termina a época dedicada às festas populares e
as aldeias vão voltar ao seu ritmo normal de vida.
A festa do mês de Agosto, no segundo
domingo, é a festa grande, é a festa que a maioria dos malcatenhos gostam de
marcar presença. Lembro-me da alvorada logo de manhã cedo e que me fazia saltar
da cama. Chegada a banda da música, as crianças corriam até ao cimo da estrada
e acompanhavam os músicos pelas ruas da aldeia e de vez enquando, desapareciam
a correr tapadas abaixo e acima à procura das canas dos foguetes. Voltavam a
juntar-se ao desfile da banda exibindo com cara de vencedores a molhada de
canas. Terminada a volta às casas dos mordomos e à aldeia, a banda mantinha-se
em descanso até à hora da procissão com os santos nos andores e seguido de
missa cantada por alguns elementos da “música” e acompanhadas as vozes com
alguns instrumentos musicais tocados pelos músicos.
Pois a festa já foi e consequentemente
acabou também a enchente de gente nos locais mais emblemáticos da nossa terra. Este
ano, ainda por causa da pandemia que nos atacou a todos, houve festa, um pouco
mais contida e menos dias de folia, graças aos mordomos e aos muitos voluntários
malcatenhos, tudo correu bem. Foi importante o apoio oferecido pela Junta de
Freguesia durante a preparação do recinto da festa e dos eventos realizados na
Praça do Rossio, que vieram engrandecer e dignificar os festejos: apresentação
do livro “A Borboleta Que Não Tinha Nome”, da autoria de uma nossa conterrânea,
enfermeira Manuela Vidal, tendo aceitado o convite feito pela Junta de
Freguesia para este evento; também a realização da Feira de produtos artesanais
animou durante duas noites o arraial.
Lamentavelmente
alguns dos locais de interesse na freguesia, partes importantes do património
público, mantiveram-se encerrados ao público todo o Verão. Existem só que não são
utilizados nem os damos a conhecer a quem nos visita e gostava de usufruir. Por
exemplo, a Torre do Relógio, o Forno Comunitário, o Moinho, a albufeira da
barragem é mais do que a Zona de Lazer e uma estrutura que flutuava na água,
que deixou de atrair os banhistas que se habituaram a vê-la em pleno serviço de
apoio aquele magnífico recanto de lazer. Para desgraça dos malcatenhos, as
belezas naturais são desaproveitadas e por falta de ambição da nossa comunidade
e falta de visão, a longo prazo, dos responsáveis do poder local, estamos como
estamos porque assim aceitam que deve Malcata estar. Um céu muito negro e carregado
de incertezas costuma ser revelador de maus dias...afastamento e reorientação
de rumo apoiado na experiência e no conhecimento, se Malcata quer chegar a um
porto seguro.
A festa do mês de Agosto, no segundo
domingo, é a festa grande, é a festa que a maioria dos malcatenhos gostam de
marcar presença. Lembro-me da alvorada logo de manhã cedo e que me fazia saltar
da cama. Chegada a banda da música, as crianças corriam até ao cimo da estrada
e acompanhavam os músicos pelas ruas da aldeia e de vez enquando, desapareciam
a correr tapadas abaixo e acima à procura das canas dos foguetes. Voltavam a
juntar-se ao desfile da banda exibindo com cara de vencedores a molhada de
canas. Terminada a volta às casas dos mordomos e à aldeia, a banda mantinha-se
em descanso até à hora da procissão com os santos nos andores e seguido de
missa cantada por alguns elementos da “música” e acompanhadas as vozes com
alguns instrumentos musicais tocados pelos músicos.
Pois a festa já foi e consequentemente
acabou também a enchente de gente nos locais mais emblemáticos da nossa terra. Este
ano, ainda por causa da pandemia que nos atacou a todos, houve festa, um pouco
mais contida e menos dias de folia, graças aos mordomos e aos muitos voluntários
malcatenhos, tudo correu bem. Foi importante o apoio oferecido pela Junta de
Freguesia durante a preparação do recinto da festa e dos eventos realizados na
Praça do Rossio, que vieram engrandecer e dignificar os festejos: apresentação
do livro “A Borboleta Que Não Tinha Nome”, da autoria de uma nossa conterrânea,
enfermeira Manuela Vidal, tendo aceitado o convite feito pela Junta de
Freguesia para este evento; também a realização da Feira de produtos artesanais
animou durante duas noites o arraial.
Lamentavelmente
alguns dos locais de interesse na freguesia, partes importantes do património
público, mantiveram-se encerrados ao público todo o Verão. Existem só que não são
utilizados nem os damos a conhecer a quem nos visita e gostava de usufruir. Por
exemplo, a Torre do Relógio, o Forno Comunitário, o Moinho, a albufeira da
barragem é mais do que a Zona de Lazer e uma estrutura que flutuava na água,
que deixou de atrair os banhistas que se habituaram a vê-la em pleno serviço de
apoio aquele magnífico recanto de lazer. Para desgraça dos malcatenhos, as
belezas naturais são desaproveitadas e por falta de ambição da nossa comunidade
e falta de visão, a longo prazo, dos responsáveis do poder local, estamos como
estamos porque assim aceitam que deve Malcata estar. Um céu muito negro e carregado
de incertezas costuma ser revelador de maus dias...afastamento e reorientação
de rumo apoiado na experiência e no conhecimento, se Malcata quer chegar a um
porto seguro.
José Nunes Martins
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