MALCATA: INFORMAR SOBRE OBRA FEITA
Propostas do PPD/PSD em Malcata para 2017-2021 |
É normal e natural que a Junta de
Freguesia apresente e divulgue as suas actividades. Eu até diria que essa é uma
das suas obrigações, ou seja, informar onde se investiu ou gastou o dinheiro do
orçamento. E no tempo e as circunstâncias que vivemos, deve apresentar e
divulgar o que também não fizeram e porque não fizeram o que prometeram fazer.
Claro que há promessas que não dependem só da Junta de Freguesia, mas aquelas
realizações que são da sua estrita responsabilidade o cidadão tem o direito a
ser informado.
Prometer a realização de obras não
basta. Anunciar na Assembleia de Freguesia que está a decorrer um concurso para
uma obra, o tempo passa, abrem novo concurso e não dizem mais nada, a obra não
começa e não dão qualquer explicação, não me convencem que todos sabem as
razões. Prometer a conclusão da Sala da Memória Colectiva, anunciar e prometer
requalificar e alargar a Rua de Baixo, prometer alojamento local com a
requalificação do antigo quartel e as casas da Junta e tudo está por fazer,
lembra o ditado popular que diz que “promessas leva-as o vento”.
Também prometer cooperação com as
associações e aceitar projectos de cooperação para depois os guardar em
gavetas, é tudo menos vontade genuína e transparência que desejam essa boa
cooperação com as associações.
Depois de ler as propostas desta Junta
de Freguesia, que em 2017 afirmava apostar no futuro de Malcata, serei o único
malcatenho que verifica que o prometido não está a ser cumprido? Daquilo que
prometeram fazer, não fizeram. Se divulgam o que fizeram sem ter qualquer
relação com aquilo que prometeram, têm no mínimo a obrigação de informar. É
importante divulgar, mas mais importante é informar. Ou estão à espera dos dois
meses anteriores às eleições para começar a fazer e a terminar o que já teve início
há tanto tempo que a gente até pensa que é novidade?
E depois destes anos, acusar as
associações ou as pessoas de bloquear a acção da autarquia, não me parece ser
sério e verdadeiro.
Hoje, passados quase quatro anos, posso
questionar se a prestação da equipa que constitui a Junta de Freguesia,
correspondeu e corresponde aos anseios dos que a elegeram?
José Nunes Martins
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