3.7.08

TRANSPORTE DE DOENTE DO HOSPITAL DA GUARDA SOB INVESTIGAÇÃO

O Hospital Sousa Martins, Guarda, abriu um processo de averiguações para apurar as circunstâncias em que um doente foi enviado para casa sem roupa, tendo os bombeiros entregue às duas horas da manhã, apenas embrulhado num lençol. O doente tem 73 anos, não anda sozinho, fala com pouca clareza e sofre de ataques de esquizofrenia. A irmã, a quem foi entregue o idoso, não se calou e dirigiu-se ao hospital onde fez reclamação por escrito.
Agora o caso está em processo de averiguações. O Presidente do Conselho de Administração do Hospital Sousa Martins quer saber se houve ou não falhas na unidade de saúde a que preside e considerou que é necessário ouvir toda a gente, para saber como é que o doente saíu e se, eventualmente, ele se despiu.

Eu pergunto: A que horas efectivamente saiu o doente do Hospital? No estabelecimento de saúde onde trabalho as saídas dos doentes têm um limite horário e os profissionais têm normas e procedimentos que devem cumprir sempre que haja uma alta ou transferência de um doente. Mas às duas da manhã baterem à porta do familiar para deixar a pessoa...é de facto muito tarde se tivermos em conta que as altas dos doentes não são dadas assim tão tarde.
Fez bem em reclamar a irmã do senhor. É para isso que há o Livro de Reclamações nos hospitais.Oxalá que no fim das averiguações haja conclusões e que sejam dadas a conhecer à família do senhor.

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