MALCATA: SOLIDARIEDADE E GENEROSIDADE ACIMA DE TUDO
Para gerir uma IPSS, como é o exemplo da
Associação de Solidariedade Social de Malcata, instituição que gere o Lar (
Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas), o Centro de Dia e o Serviço de
Apoio ao Domicílio, onde perto de 50 trabalhadores ganham o seu sustento, 365
dias por ano a cuidar de cerca de 80 idosos, requer uma grande capacidade de
gestão, empatia e equilíbrio em muitas situações de stress, estabilidade
emocional e bom senso.
A ASSM é uma instituição de
solidariedade social, acolhe e cuida de pessoas seniores e quem está à frente
tem que saber gerir conflitos e ser generoso e de uma serenidade que ajude a
retomar um ambiente tranquilo e leve.
Sou sócio da ASSM e como muitos
outros, tenho as minhas quotas em dia. Nestes últimos anos tive uma aproximação
e uma relação mais assídua com o lar da freguesia. Esta proximidade deu para
entender que muito e bom serviço é realizado pelos que lá trabalham, de cima
até abaixo, têm sido as pessoas que lá trabalham a honrar a instituição e os
serviços que presta à sociedade.
Voltando novamente às qualidades e
capacidades de gestão, tenho a dizer que, na minha opinião, o senhor Vítor
Fernandes geriu durante três mandatos seguidos, os destinos da nossa freguesia,
como presidente de junta. Impõe-se uma análise aos actos de gestão sob o seu
comando. Vou lembrar alguns exemplos: ZIF (Zona de Intervenção Florestal) não
funcionava e ainda não funciona, apesar de algumas reuniões e contratos
assinados; os Compartes (baldios) geridos pela Junta de Freguesia porque não
foi capaz de criar condições para uma gestão autónoma e independente; a ACDM,
da qual é membro dos órgãos sociais ( e outros elementos da sua lista para o
lar), está transformada mais num clube de gastronomia e jogos com cartas; as eólicas
geraram uma excelente receita (extraordinária porque nunca pensou ser possível)
para a freguesia, dividiu em vez de unir e entretanto o dinheiro já pouco
resta; a antena de radiocomunicações, a instalar de surpresa em Malcata, não
conseguiu instalar; anunciou uma Praia Fluvial, passou por Parque da Rebiacé,
depois para Zona Balnear e hoje chamam-lhe Zona de Lazer, muito condicionada
pelas autoridades fiscalizadoras, tendo recebido uma contraordenação no ano de
2019 e só dada a conhecer, oficialmente,
na Assembleia de Freguesia realizada em Junho de 2020. Estes exemplos de gestão
levaram-me a pensar no futuro da ASSM.
Quanto a equilíbrio e sensatez tenho a
dizer que, ao fim de três mandatos consecutivos, legitimamente ganhos pelo
voto, apesar de vivermos em democracia, com mais participação cívica, nunca foi
capaz de aceitar ideias diferentes, inovadoras e de interesse para a freguesia.
Será que uma pessoa que, perante a
divulgação de algumas evidências construtivas de anomalias da sua
responsabilidade, ameaça de morte e tenta passar à agressão física, só não o
fazendo por ter sido agarrado, tem perfil e capacidade exigida para assumir a
Presidência de um lar de 3ª idade? Será isto estabilidade emocional? Equilíbrio?
José Nunes Martins
Sócio ASSM
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