AUDIOGUIAS PARA CONHECER MALCATA
Equipamento único na região
A Câmara da Guarda apostou numa forma cómoda e conveniente de mostrar a cidade aos turistas: com “audioguias”, cada um segue ao seu ritmo o roteiro e as explicações gravadas. Até final do ano, a ideia pode ser estendida a outros locais do concelho
“Bem-vindo ao «audiotour» da cidade e concelho da Guarda”. Assim começa, no centro histórico da cidade, um roteiro guiado por dois intérpretes virtuais, a Marta e o Paulo, que conduzem o visitante pelo património histórico e cultural. Os “audioguias” começaram a funcionar no Dia da Cidade, a 27 de Novembro de 2007.
Está disponível em português, inglês e espanhol. Até ao final do ano haverá ainda traduções em francês e italiano. Cada língua tem uma versão para adultos e outra, mais simplificada, para crianças.
O aparelho é solicitado no Posto de Turismo, mediante uma caução de 20 euros, devolvida no acto de entrega. É também oferecido um desdobrável com o mapa das ruas a visitar, códigos e respectivas informações. Depois de escolhido o idioma, se forem seguidos todos os pontos, a visita deverá demorar cerca de hora e meia.
CULTURA E PAISAGEM TAMBÉM EM DESTAQUE
Enquanto se caminha para o largo do Torreão, ouvem-se mais detalhes sobre a paisagem, os vestígios arqueológicos do concelho, as muralhas, criação de gado e agricultura, as serras da Malcata e da Estrela, sendo ainda sugerida uma passagem pela estação arqueológica do Mileu, na zona urbana, ou pelos castros do concelho.
Os audioguias são inovadores na região e a conveniência do sistema é indiscutível.
Desde que começaram a funcionar até 16 de Maio último, os “áudio-guias” já foram requisitados por 169 pessoas. Destas, 155 eram de nacionalidade portuguesa, 14 da vizinha Espanha e duas de nacionalidade inglesa. Foram solicitados 57 conteúdos para adultos e 102 conteúdos para crianças, números que a vereadora do Turismo encara com alguma “satisfação”. O sistema custou cerca de 40 mil euros, comparticipados a 75 por cento através de uma candidatura apresentada pela Associação Pro-Raia a fundos europeus.
In “Diário XXI” por Susana Margarido
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