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MALCATENHOS NA 1ªGRANDE GUERRA

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                                       DOIS MALCATENHOS DESTACADOS PARA A 1ªGRANDE GUERRA    Em Junho de 1914 começa a 1ª Grande Guerra e Portugal mantém-se afastado e neutral. Não por muito tempo porque a 9 de Março de 1916, a Alemanha declara-se em guerra e o nosso país preparou-se para o pior! E o dia 30 de Janeiro de 1917 ficará gravado para sempre na memória de muitos homens, dois deles naturais de Malcata. Foi a partir deste dia que O Corpo Expedicionário Português, constituído por cerca de 60.000 homens, embarcaram com destino ao porto de Brest, na Normandia, e daí os soldados seguiram para a frente de batalha na Flandres, para as linhas das trincheiras do sector português nas aldeias ao redor de Aire-sur-la-Lys e Saint-Omer.         A “ Guerra das Trincheiras ” foi assim que ficou conhecida. Isto porque os soldados de ambos os lados combatiam a partir de trincheiras de cada lado. As trincheiras eram umas valas cavadas na terra, muito extensas, com o chão protegido com tábuas d

ANTES QUE APAGUEM O NATAL DE VEZ

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             O que está a marcar 2021?    O Covid 19 e suas variantes continua a marcar este ano que agora está a chegar ao fim. As variantes já são tantas que as pessoas desvalorizam as consequências malévolas que podem causar.       Pouca gente se apercebeu da guerra ao Natal. É vulgar dizer “Feliz e Santo Natal” e é um costume que estamos acostumados a dizer e a ouvir no Natal, sendo logo imediatamente rotulados à religião católica, como pessoas que costumam ir à missa do galo na noite de 24 de Dezembro. A guerra ao Natal passa pela ideia de retirar dos textos públicos e oficiais, a palavra Natal. Com o apagar da palavra Natal mostra-se ao mundo a vontade de respeito e de inclusão da diversidade do povo europeu. Mais uma tentativa de querer igualizar todos os cidadãos europeus nas suas opções culturais, sendo o apagar das palavras o primeiro passo. O Parlamento Europeu, através da comissária Helena Dali, apresentou a sua ideia de riscar a palavra Natal e deixar de se comemorar o na

FREGUESIA DE MALCATA: PREPARAR O ORÇAMENTO PARA 2022

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  Sede da Junta de Freguesia de Malcata    Estamos na época de preparar o Natal e o próximo ano. Também é o tempo para a Junta de Freguesia de Malcata pensar e aprovar o seu Pano e Orçamento para 2022. Ora, lanço daqui o desafio a que a autarquia promova um encontro com todas as instituições da nossa freguesia, a fim de poder ouvir as opiniões sobre aquilo que estas entidades acham ser prioritárias para se realizar na nossa freguesia.    Um encontro deste tipo permitiria à Junta de Freguesia conhecer as actividades e as sugestões que os presidentes das várias associações, dando assim a possibilidade ao executivo autarca a elaboração de um Plano e um Orçamento para o próximo ano, fundamentado, sobretudo, mais ajustado às necessidades da freguesia e dos seus habitantes.    Nos dias de hoje, faz muito sentido que a comunidade contribua na elaboração e na preparação do orçamento da Junta de Freguesia.    Todos sabemos a importância que tem a Junta e o orçamento que for aprovado. Sem a

O DIABO QUE OS CARREGUE

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    Caiu e nunca o levantaram    Hoje vou relatar-vos o que tenho visto pela nossa aldeia. Em Agosto e Setembro tive a oportunidade de percorrer todo o concelho do Sabugal, tendo visitado vários lugares e sítios, castelos e igrejas, restaurantes e cafés, artesãos e outras pessoas que diariamente trabalham neste nosso canto português.    A aldeia onde eu nasci e que visito várias vezes durante o ano, está a caminhar para o precipício e cuja queda trará danos difíceis de reparar, isto se houver quem os repare. A cada ano que passa, as mudanças são cada vez mais preocupantes e em nada contribuem para a tomada de consciência do caminho que estamos a percorrer, pois mesmo com os avisos que nos são diariamente dados, existe uma total despreocupação e falta de planos para salvar a nossa aldeia da sua agonia e da sua morte.    Andar pela aldeia e olhar à nossa volta, preocupa-me o enorme número de habitações de janelas e portas fechadas. Casas relativamente recentes e que aparentam ter boas

ARQUIVOS SOBRE MALCATA

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     Quartel da Guarda Fiscal em Malcata, em 2010.       Lendo a documentação podemos registar que há 64 anos, em 18 de Novembro de 1957, em Malcata estavam em curso as obras de canalização para o prédio ( Quartel da Guarda Fiscal, na Rua do Cabeço), só que... "haviam começado, mas foram interrompidas pela Junta de Freguesia".                                                                                       E a coisa não ficou por aqui:                                                                                                                                                       Doc. datado de 26-11-1957    E o problema da canalização da água para o quartel, mereceu por parte da Guarda Fiscal, alguns esclarecimentos: " Esta Guarda Fiscal não pretende privar o povo da água que lhe pertence, mas somente aproveitá-la. dentro da medida em que ela não faça falta á povoação".    Não bastaram as dificuldades encontradas, pelas autoridades, a começar pelo preço exi

APESAR DE HAVER REDE DE FIBRA ÓPTICA E WIFI GRATUITA EM MALCATA A JUNTA PARECE NÃO QUERER RENTABILIZAR!

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  Página Oficial da Freguesia de Malcata em 21 de Novembro 2021         Os malcatenhos há muito que se acostumaram a uma junta de freguesia movida a carvão, ainda trabalham devagar, não estão para se apressar e tal como o carvão, que os carvoeiros faziam lá em cima na serra de Malcata, numa época que tinha bastante procura e por isso se vendia bem,   com a chegada da electricidade foi o fim dos carvoeiros, também a junta de freguesia está a ser ultrapassada e lenta, porque apesar de existir fibra óptica na freguesia, ainda não se ligaram como deviam para alargar o seu raio de comunicação e melhorar significativamente os serviços prestados à população. Quem tem burro e anda a pé...aplica-se na perfeição a esta junta de freguesia. Tem uma autoestrada para caminhar e informar, para servir mais depressa e bem, que é a internet. Prefere esperar que o cidadão procure, pergunte, deixe os assuntos para aqueles quatro horas semanais em que a porta está aberta, desprezando os canais da internet

MALCATA: REBANHO DO SÉCULO XI

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        QUEM QUER SER GUARDADOR DE CABRAS E DE SONHOS?    O projecto do rebanho das cabras sapadoras, que os Baldios estão a levar a cabo nos baldios da freguesia, já está no terreno, as máquinas e os homens lá andam para a serra a construir as estruturas de apoio: armazéns, sala de ordenha, escritório, instalações sanitárias, vedações, etc.   A entidade responsável pela gestão e acompanhamento da obra é a Junta de Freguesia, na pessoa do senhor presidente. Como é do conhecimento de todos, o rebanho vai ser instalado num terreno baldio. Como o conselho directivo dos compartes está entregue à Junta de Freguesia, entidade que já vem empurrando este empreendimento de há uns anos atrás, foi-lhe atribuído a responsabilidade de acompanhar permanentemente a obras contratada.   Para além das obras relacionadas com a construção das instalações de apoio, pouco mais sabemos sobre o próprio projecto e como é que se vai desenvolver no futuro.   Sabemos que se trata de um projecto financiado pelo

HOMENAGEAR OS NOSSOS

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    A todos os que nasceram na nossa freguesia ou que a ela se encontram ligados por vários tipos de afinidade, lanço um desafio. Com certeza que nomes não faltam e o desafio sendo só um, as respostas poderão ser muitas e todas importantes e a ter em conta.   Há  aquelas pessoas que conhecemos ou ouvimos falar e por elas passou a vida de muitos de nós, desde um quilo de arroz, um litro de petróleo ou de leite, a um cântaro cheio de água fresca, a um registo de nascimento ou até uma cura e a uma simples injecção, que ajudou a salvar vidas. É tempo de pôr a mão na consciência e acabar com o medo de escrever a nossa história verdadeira e lembrar quem nela participou e deixou marcas. É tempo de homenagear os nossos heróis e pessoas com valor na nossa aldeia.   Pergunto eu:  Quem são os malcatenhos merecedores de uma homenagem pública ?

AS CASTANHAS E OS CANIÇOS

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  Os segredos de assar castanhas   Os dias de hoje já são diferentes de antigamente. A época que estamos a viver que envolve a apanha das castanhas é vivida de forma diferente dos anos 60 ou 70. Nas aldeias onde havia castanheiros, por esta altura do ano, viviam-se momentos de alegria e festa. Em Malcata ainda há bons castanheiros que nos fazem recordar outras tradições que o povo vivia. Mesmo as pessoas que não tivessem castanheiros, não ficavam sem as castanhas. Depois da apanha das castanhas vinha o tempo do “rebusco”. Durante esses dias toda a gente tinha o direito de ir apanhar castanhas onde as houvesse, sem receio de ser repreendida ou acusada de roubo.   Nesta altura do ano juntavam-se aos grupos de amigos, de vizinhos ou famílias e faziam o magusto, por vezes faziam a fogueira mesmo no meio da rua ou dos largos da aldeia. Não faltava castanha assada com caruma e uma copa de jeropiga para ajudar a empurrar.   Mas a castanha nesses tempos de miséria tinha um importante lugar

COMPARTES DOS BALDIOS DE MALCATA DELEGAM CONSELHO DIRECTIVO NA JUNTA DE FREGUESIA

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ASSEMBLEIA DE COMPARTES  DOS BALDIOS  DA FREGUESIA DE MALCATA  Delegou poderes de gestão na Junta de Freguesia     Freguesia de Malcata    A Junta de Freguesia de Malcata assumiu os destinos dos baldios da freguesia. Este ano, foram convocadas duas Assembleias de Compartes, a fim de tudo ficar devidamente delegado. Com o início de mais quatro anos de mandato, a actual junta de freguesia iniciou um ciclo novo como gestor dos baldios da freguesia.   Como não estive presente nas assembleias anunciadas, supõe-se que as coisas correram como o descrito nas convocatórias. E como não foi divulgada qualquer informação da forma como decorreram as duas assembleias de compartes, creio que a presidência do Conselho Directivo estará sob a responsabilidade do senhor presidente da Junta de Freguesia. Nada a que o povo já não esteja acostumado, pois já antes o Conselho Directivo dos Baldios era dirigida pela junta de Freguesia.    Agora o importante é trabalhar com os olhos focados no futuro, nomeada

CASTANHAS QUENTES E BOAS

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     CASTANHAS    QUEM QUER QUENTES E BOAS?    A castanha já teve mais importância na alimentação de muitas famílias de Malcata. Noutras épocas, a nossa terra orgulhava-se dos castanheiros e da qualidade da castanha. Eram árvores adultas, de tronco bem grande e uma copa que ia até aos 30 metros de altura. O castanheiro, sempre foi e continua a ser, uma espécie de árvore que dadas as suas características e o seu desenvolvimento, não é espécie de árvore para o jardim de casa, mas que muitas pessoas não se importariam de ter perto. A sua copa frondosa nos dias de calor fascina qualquer amante da sombra.    No Outono, as folhas amarelecem e os ouriços mudam dos tons verdes para acastanhados. São os sinais da aproximação da apanha da castanha longal, judia, negral, martainha ou avelã, conforme a variedade que a árvore produz.    Eu gosto de castanha assada. Mas há pessoas que gostam mais de castanha cozida, seca ou pilada, na sopa ou em caldudo, num assado de carne com batata assada e c

QUANDO A LUZ SE VAI, CHEGA A ESCURIDÃO

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  A IMPORTÂNCIA DA LUZ   O Nicho da Senhora dos Caminhos está a pouco mais de um quilómetro da povoação. Por ali passa muita gente de dia e também de noite, esteja o tempo como estiver. Desde 2004, que foi o ano da inauguração daquele novo lugar, tornou-se num espaço ajardinado, algumas árvores dão sombra aos bancos e o chafariz até lá se enquadra e quando a sede aperta é só abrir a torneira. Durante a luz do dia é um lugar tranquilo e calmo e há pessoas que vão até lá para descansar, ler, rezar...ouvir e ver aquelas andorinhas que se apaixonaram pela ponte e ali vivem.    Acontece que, durante o dia, quem por ali passa de automóvel ou a pé, reconhece a beleza daquele espaço e gosta do que lá está. Quando vem o entardecer vai-se a luz e chega a noite e tudo parece que se esfuma, com toda a serenidade quem ali está fica envolto juntamente com a noite. Ora se é de noite, o normal é ficar escuro à nossa volta! É o mais natural que acontece em qualquer lugar deste mundo, a não ser, e lá v

MALCATA: APESAR DE HAVER FIBRA ÓPTICA, A PÁGINA DA JUNTA DE FREGUESIA DE MALCATA ESTÁ OFF LINE, OU QUASE ! ATÉ QUANDO?

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                                             Uma página que pouco se alterou e em 2021 continua                                     com défice de informação e de aproximação ao cidadão.                             PRECISAMOS DE UMA AUTARQUIA MAIS ON    É habitual que os malcatenhos pouco ligam à gestão da junta de freguesia e muito menos ao que faz ou manda fazer a Câmara Municipal. E pior ainda é que não há quem se preocupe ou pelo menos, tenha a curiosidade, de seguir mais de perto aquilo que a junta faz. Ainda há dias, decorreu no dia 11 de Outubro a instalação dos novos elementos da junta e da Assembleia de Freguesia. Bem, sendo praticamente as mesmas pessoas que já estavam, ainda menos interesse despertou. Eu, infelizmente, não me foi possível estar presente nessa cerimónia que tem importância para os malcatenhos, ou devia ter. Como passado uma semana não encontrei notícias acerca da dita cerimónia, perguntei, através da internet, o que se tinha lá passado. E não é que a respost

OS ESPAÇOS PÚBLICOS NA ALDEIA DE MALCATA

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     Muitas vezes é assim!                                                                                       MAIS LIMPEZA É PRECISA    A Praça do Rossio, que é composta pelo Rossio e Largo da Torrinha, é a “sala de visitas” da nossa freguesia, espaço de que muitos nos orgulhamos.    Pena é que nem sempre o aspecto do espaço se apresenta nas melhores condições. Já é tempo de olharmos com mais cuidado e atenção e por exemplo, já era tempo de se retirarem definitivamente os contentores metálicos onde se deposita o lixo doméstico e outros objectos de maior dimensão ali encostados à parede ou ao próprio contentor. Muitas vezes o chão do Rossio está inundado de lixos diversos, a sua maioria empurrada pelos ventos. Também o abrigo da paragem dos transportes públicos se apresenta muitas vezes num abrigo de aranhas e outros lixos que o vento e as pessoas para ali empurram.    É deveras desolador, pelo menos para os que apreciam a nossa aldeia, o aspecto que nos oferece esta praça, pela fa

MALCATA: MEMÓRIAS COMUNITÁRIAS

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    MEMÓRIAS quem as não tem?   Em que canto da aldeia se escondem? Andamos tão consumidos com a pandemia e à espreita, para ver se vimos passar o vírus, que esquecemos o nosso passado. O que fica para lembrar depois? Para recordar depois? O que vai ficar para os mais novos assimilarem as raízes e a identidade malcatenha? O pouco que resta é a memória dos mais idosos. Até quando? É urgente ouvir e gravar as memórias das pessoas que ainda vivem e avançar com o tal projecto da Sala das Memórias. Se não fizermos nada, se continuarmos a fazer de conta, vamos mesmo perder muitas das memórias da nossa comunidade. É muito triste perder a história, perder o caminho de onde viemos. Se isso acontecer, se esquecermos de onde viemos, como vamos saber para onde vamos?     Este é um, entre outros assuntos com importância para a comunidade malcatenha, que  aqui vou querer partilhar convosco.          A Memória Colectiva da comunidade de Malcata é algo mais abrangente que as ferramentas de trabalha

INFORMAR É UM DEVER

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  Tomada de posse na Assembleia Municipal do Sabugal de João Vítor Nunes Fernandes, representante de Malcata (Foto via facebook on line)        O que queremos para a nossa freguesia para os próximos anos?    Nas eleições de há quatro anos ganhou o PSD/PP, sob a batuta de um pai zeloso que muito trabalhou para o seu filho vencer. Em 2021, João Vítor candidatou-se novamente ao lugar de representante da freguesia. Sem adversários pela frente, facilmente conseguiu vencer e com maioria absoluta, pois não se esperava outro resultado dado o número de participantes nesta corrida ao trono autárquico.    A tomada de posse dos novos órgãos políticos e administrativos da nossa freguesia, ocorreu no passado dia 11 de Outubro. Estamos a 19 de Outubro, oito dias se passaram e ainda não foi disponibilizada informação respeitante à tomada de posse dos elementos da Junta de Freguesia e os membros da Assembleia de Freguesia. Provavelmente foi afixado edital a informar do sucedido e mais nada. Seria

FREGUESIA DE MALCATA: OPOSIÇÃO PRECISA-SE!

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    A vitória do PSD/PP na freguesia de Malcata era mais que esperada porque era a única força política que se tinha apresentado para a Assembleia de Freguesia. Toda a freguesia sabia quem ia ganhar, quando assim acontece, não há como mudar o sentido do voto. Talvez por ser conhecido antecipadamente o vencedor, a campanha eleitoral não passou de casa em casa, também não foi necessário tocar a reunir o maior número de eleitores, não fossem as candidaturas à Câmara Municipal e Assembleia Municipal entrarem pelas ruas da nossa aldeia em caravana automóvel e teria sido um vazio eleitoral.    Mais uma vez a história repete-se e a nossa freguesia devia ser um caso de estudo político, pois nem é preciso fazer campanha, apresentar um programa de trabalho para quatro anos, basta uma folha com o nome e fotografia dos candidatos. Bem, é a democracia que se respira na nossa terra. O vencedor nada fez para vencer, mas perante a ausência de alternativas, o povo limitou-se a votar no único candidat

É PRECISO CUIDAR DO PATRIMÓNIO

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Cuidar é preciso         A fonte-velha, é em certa medida, o exemplo concreto do desmazelo e abandono a que foi votada durante os últimos executivos de Junta, antes e depois de 2017.    É certo que a água desta fonte há muito que só tem servido para regar os campos e as hortas e cada vez são menos os agricultores, mas sempre teve muita importância e como tal faz parte da história da nossa aldeia, uma memória colectiva que importa preservar.    E como diria alguém, ainda sou do tempo em que diariamente se despejava a presa e muitas famílias dali levavam a água para dar a beber aos animais da loja, porque nesse tempo ainda não havia a rede de distribuição de água ao domicílio.    Os tempo mudaram e os costumes também. Mas isso não explica o estado em que se encontra aquele lugar, pois sendo público, a autarquia tem a missão de zelar com limpeza e uma manutenção regular. É que nem sequer na altura das obras realizadas na Fonte de Mergulho, foram capazes de se interessar pelo embelezame

MALCATA: NÃO, NÃO FICOU TUDO IGUAL COMO ESTAVA!

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         Começo por falar sobre as últimas eleições, aquelas em que fui delegado pela primeira vez.    Foram muitos os que votaram e muitos nem sequer documento de identificação apresentaram. Para esses é normal e costume não apresentar o bilhete de identidade, ou cartão de cidadão, muito menos a carta de condução. Como é uma aldeia, toda a gente se conhece e nem é preciso nada destes documentos. E como a Lei diz que se pode votar sem qualquer documento de identificação, basta que as pessoas presentes na mesa da assembleia a reconheçam como eleitor, sem confirmar nome e número de cidadão, de carta de condução ou outro...mesmo que se confunda algum nome, tudo é normal e está-se a cumprir a lei. O problema e a confusão surgem, mas sob protecção legal, logo nada atrapalha.    A realidade que vivi é gritante e reveladora de um total desrespeito e aceitação da excepção como regra e nunca o contrário.    Pela primeira vez participei numas eleições no papel de delegado de uma candidatura.

BEM VINDOS À FREGUESIA DOS BURACOS

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  Rua da Fonte, em Malcata    Bem-Vindo à Freguesia de  Malcata!    Há nova atração: buracos nas ruas.    O buraco da Rua da Fonte já conta com um mês de vida. A nossa aldeia passou a poder organizar umas caminhadas pelas ruas para dar a conhecer a localização dos buracos...é claro que eu e vós, sabemos que uma ruptura numa conduta de água pode ocorrer a qualquer altura do dia ou da noite. Depois de reparada a avaria, o mais lógico é repor o piso como estava antes, ou seja, tapar bem a cratera e colocar novamente os cubos de granito. A realidade é que não é isso que está a acontecer em Malcata. Cada dia que passa, aumenta o número de buracos nas ruas. Sabemos quem os abriu, mas há um desinteresse total para os tapar devidamente. Onde andam os fiscais das obras?O cidadão paga impostos para quê? Já vi buracos a ser abertos e imediatamente a serem fechados, deixando a rua como estava, mas não foi na nossa terra. Disseram-me que só quando a terra estiver bem calcada é que recolocam os par