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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

TRANSPARÊNCIA E MAIS INFORMAÇÃO

                        

                                       

         TRANSPARÊNCIA E INFORMAÇÃO


  
A “Campanha de Apoio Às Vítimas e Regiões Afectadas pelos Incêndios” lançada pela Junta de Freguesia de Malcata, decorreu em Novembro de 2017. Durante o tempo que durou a iniciativa, foram recolhidos nas instalações da junta, bens materiais diversos, doados gratuitamente por instituições e associações e por muitos cidadãos particulares.
   Terminada a campanha, prontamente a Junta de Freguesia publicou nas redes sociais as imagens dos donativos e agradeceu a colaboração de toda a gente e instituições.
   Estamos em Janeiro e nunca mais soube notícias acerca da campanha de solidariedade. Esta falta de informação leva-me a fazer-me algumas interrogações acerca do assunto. Tenho seguido outras campanhas para o mesmo fim e embora a publicação de imagens ou a notícia de que os bens foram entregues por essas entidades, não são a total garantia de que tal tenha acontecido. Contudo, há informação e provas de que tudo foi bem feito até que a ajuda solidária fosse entregue. Só por isso já me merece alguma credibilidade e transparência em todo o processo. Estou em crer que nestas campanhas solidárias, na sua grande maioria, são bem organizadas e quem participa sente que faz bem e foi bem entregue, daí receberem imagens, notícias do que foi e como correu.






“Como correu a Campanha de Apoio às Vítimas e Regiões Afectadas pelos Incêndios?”
   
Esta foi a pergunta que deixei na página da Junta de Freguesia. Não obtive qualquer resposta!
   A bem da transparência de procedimentos e para o êxito de iniciativas futuras de solidariedade, solicito aos promotores desta campanha que divulguem mais informação sobre a forma como terminou esta generosa iniciativa.

                                                        José Nunes Martins
  







quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

SÓ TEMOS UMA VIDA PARA VIVER





 A SEGUNDA OPORTUNIDADE


   Há uma voz que me diz que todos erramos e que me lembra que a melhor maneira de prever o comportamento de algumas pessoas no futuro, é ter presente o comportamento no passado e no presente.
   No início de cada ano novo nasce em nós aquele desejo de voltar a tentar outra vez e não atirar a toalha ao chão à primeira dificuldade, pois o receio de voltar a sofrer ainda está vivo.
   Ter dúvidas é legítimo, mas faz sentido, porque quando alguma coisa corre mal podemos perguntar se faz sentido uma segunda oportunidade.
    Comecemos por pensar nesse desejo de dar e de ter uma segunda oportunidade às nossas relações. Quem não tem sentimentos? Não é porque a pessoa de quem nós gostamos errou ou em alguma ocasião traiu a nossa confiança que vamos logo deixar de gostar dela. Os problemas têm solução e se os deixarmos arrastar acabamos na ruptura e no afastamento. Ao afastarmo-nos, por vezes, ajuda a esquecer os problemas e a raiva diminui.
E damos connosco a questionar a nossa responsabilidade e a assumir alguma culpa e não só atirar a culpa toda para as costas do outro lado.
   A reconciliação é o próximo passo. A divisão e a separação ajuda-nos a compreender os dois lados e ambos devemos fazer uma análise construtiva enquanto dura a separação.
   E começar de novo, começar do zero como se não tivesse acontecido nada, como se não tivesse havido nenhum problema, é muito difícil, mas não impossível. Mas tudo o que originou a separação, o afastamento, precisa de atenção de ambos os lados para que a
reconciliação possa realmente acontecer. Ter vontade em resolver os problemas e mais forte que manter os problemas por resolver. E é legítimo que queiramos evitar as discussões e queiramos aproveitar esta nova oportunidade, este novo tempo, mas o que acontece quando não damos importância às nossas mágoas? Elas surgem com toda a força e tomam conta do nosso corpo. Por isso é difícil dar uma segunda oportunidade porque perdemos a confiança e ainda não esquecemos essa situação. É importante e urgente falar o que há a falar, resolver o que não foi resolvido e acreditar que daqui para a frente é bem melhor que o que aconteceu no passado.
   Vale a pena pensar neste assunto.
  
   

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

NÃO, NÃO SOU O ÚNICO A FOTOGRAFAR E A PUBLICAR!

                                       
                                         
                                              OLHA, ESTÁS NA INTERNET!


     Quando em 2006 decidi abrir o blog Malcata.net (
www.aldeiademalcata.blogspot.com)
 pensava que podia transformar-se num espaço de informação, partilha e formação, um lugar de encontro, de união e diálogo entre todos os malcatenhos. Era o meu sonho e acreditei nele.
     Ao longo destes anos já aconteceu de tudo e a página Malcata.net continua a realização do sonho inicial. Como administrador deste espaço, continuarei a trabalhar no meu sonho de poder viver no seio de uma comunidade mais respeitadora dos valores da liberdade, do amor, da tolerância, do respeito à diferença de opinião e ao pensamento individual e colectivo.
     Viver em comunidade não é tarefa fácil e quando se trata de uma pequena comunidade onde todos se conhecem uns aos outros, é ainda mais difícil viver sempre num clima de paz e tranquilidade. Mas é normal e saudável à comunidade confrontar-se com dificuldades no caminho.
É normal e desejável a existência de opiniões diferentes mas que temos que respeitar, ouvir, aceitar e tolerar. Diferente disto, é seguirmos todos o mesmo caminho e os mesmos pastores, só porque dessa forma temos a vida facilitada, o caminho é mais cómodo e mais fácil. Nestas coisas de pastores de rebanhos, temos que conhecer quem nos dirige e para onde nos querem levar. É mais fácil fazer parte do rebanho e seguir o caminho que os outros carneiros fazem e caminhar todos na mesma direcção, caminhar e nunca nos interrogarmos para onde estamos a ir e para não sermos chamados de “ovelha negra” nem pensar em fazer perguntas ao pastor. Todos juntos vamos percorrendo o mesmo caminho, mesmo que esse caminho termine num precipício que leva todo o rebanho a um fim trágico e sem retorno. E mesmo assim, morreremos todos juntos e unidos!
   Sou por princípio uma pessoa optimista e são muitas as vezes que dou comigo a pensar na aldeia onde nasci e no potencial que ela tem para as pessoas viverem uma vida boa, tranquila, saudável e desafogada. Tenho dado conta que esse modelo de comunidade não passa ainda de uma das minhas utopias. Às vezes tenho vontade de desistir, principalmente naqueles momentos em que vou à aldeia e me ameaçam dizendo que vão chamar a judiciária, metem-me em tribunal porque lhes disseram que os viram na internet e não me deram ordens para fazer isso. Só para ficarem com uma ideia do incómodo que isto me está a causar, recordo aqui uma sexta-feira de Setembro, ainda não tinham passado duas horas da minha chegada à aldeia e fui abordado duas vezes, em dois locais diferentes e por duas pessoas diferentes com as mesmas palavras e cujo assunto tinha a ver com a publicação de fotografias na internet. Mais recentemente, voltou a suceder a mesma situação com outro cidadão, que numa daquelas tardes em que vulgarmente se diz que a pessoa já não anda sozinho, já bebeu e anda acompanhada. E numa situação destas, pouco há a fazer, resta respeitar quem fala connosco e lamentar a situação, pois desejar esclarecimentos e perdão é incompreensível para alguns.
   O que me entristece é que em Malcata há quem saiba utilizar os seus conhecimentos informáticos, mesmo que básicos, para criar confusão na cabeça de quem pouco ou nada percebe. São gente cheia de preconceitos e olha para uma árvore e diz conhecer toda a floresta. Essas pessoas que se acham mais inteligentes, na verdade não são tão sábias como pensam ser, daí falarem aos outros de coisas absurdas e fora dos seus contextos. Em vez dessas mesmas pessoas contribuírem para esclarecer, informar e elogiar, limitam-se a dar a conhecer e a mostrar um registo fotográfico.
   Como sabem, tenho um hobby que é a fotografia. Soube que pela nossa  aldeia,  tem aparecido gente com máquina fotográfica ao ombro que percorre todas as ruas a tirar fotografias. Passados uns dias, essas mesmas pessoas regressam trazendo consigo as fotografias emolduradas e procuram fazer negócio com os visados. Já mais de uma vez eu disse em Malcata que não ando a fotografar para vender e não vivo da fotografia, muito menos nada tenho contra  aqueles que  trabalhando honestamente, procuram  ganhar uns euritos, honestamente, pois só compra a fotografia da casa ou do cão quem quiser!
    Sou uma pessoa optimista e vou continuar a acreditar no povo, nas instituições e a abrir a porta a quem me procura. Corro o risco de por vezes abrir a porta a pessoas que não desejava receber. É um risco, mas tem solução. Tudo na vida tem solução, até as fotografias na internet. Na nossa vida só a morte não tem remédio e dela ninguém se livra.




segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

BALANÇO DO ANO DE 2017

   O ano de 2017 ficou marcado por vários escândalos e tragédias que deixaram os portugueses inquietos e magoados. O peso de cada caso é diverso, mas todos acabam por sofrer a erosão do tempo, acabando no esquecimento. Também em Malcata durante este ano que passou houve escândalos e acontecimentos que deixaram alguns malcatenhos tristes, magoados e incrédulos. Daí o interesse de se revisitar casos que, passados poucos meses, já estão como que esquecidos pela opinião pública, e lembrar alguns acontecimentos que ainda estão bem presentes na vida da nossa comunidade não devem pura e simplesmente safados da história como se fosse um simples erro de escrita.
  
O ano novo já começou e como é habitual, costumamos fazer o balanço e olhamos para trás para lembrar aquilo que fizemos, aquilo que deixamos de fazer e aquilo de que nos arrependemos de ter feito da forma que foi feito.   
   É bom fazermos essa reflexão porque nos ajuda a definir aquilo que gostaríamos de fazer no ano que agora estamos a começar.
   O fim do ano é um momento propício para pensar no ano que passou. Dar uma pausa e encontrar maneiras de fazer uma reflexão sincera sobre os acontecimentos relevantes do ano, ajuda-nos a fazer um balanço sobre o que valeu ou não a pena, e ampliar a percepção das experiências vividas.
   Uma das maneiras de fazer essa reflexão é pensar nas áreas da vida separadamente, escrever e analisar sobre os campos mais importantes para cada um: familiar, profissional, saúde, espiritual, etc. Dessa forma fica mais fácil identificar os pontos fortes e fracos.
     Seria importante que todas as associações de Malcata se reunissem em conjunto para fazer um balanço das atividades realizadas durante o ano de 2017. E neste ano novo de 2018 lançar o desafio às várias associações existentes para nessa reunião apresentar o seu Plano de Actividades a fim de entre todas as associações elaborar uma Agenda Anual de forma a que as diversas associações consigam ter o maior êxito nas suas actividades e não haver sobreposição de acontecimentos prejudicando o êxito dessas iniciativas. Elaborar uma Agenda Comum é uma maneira de levar os malcatenhos a envolverem-se cada vez mais no associativismo e de contribuírem para que Malcata tenha vida.
   E para que não seja apenas eu a fazer este exercício de reflexão, peço a cada um dos malcatenhos que me ajudem a lembrar o que aconteceu em Malcata, mesmo que não sigamos uma ordem cronológica, talvez referindo o que de mais importante e impactante aconteceu mês a mês. No fim, reunirei todas as participações e será elaborado o Balanço de 2017 em Malcata.
   Aceitam este desafio?
   O tempo está a contar e termina às 00:00 de terça-feira, 9 de Janeiro!
  

 








 


sábado, 6 de janeiro de 2018

MALCATA: UMA PÉROLA POR LAPIDAR

 


 
   Estamos nos inícios do novo ano e não queria começar a escrever críticas, mas o nosso futuro é tão importante que não posso deixar calar-me nestes primeiros dias de 2018.
   Este ano vou continuar a escrever sobre a nossa aldeia e a expor publicamente aquilo que penso em relação a ela e aos malcatenhos que nela nasceram. Vou continuar a escrever que desejo ajudar a construir uma aldeia onde viver bem e em harmonia com a natureza seja possível. Para tal todos temos que ser capazes de trabalhar para o bem comum e no respeito pelas nossas heranças e tradições, não as desbaratando a qualquer preço. Defender o nosso património, a nossa cultura, os nossos costumes tem que ser o nosso desígnio.
   O futuro será o resultado das nossas acções levadas a cabo no tempo presente. Se queremos ganhar o que devemos fazer é isto: focarmo-nos naquilo que somos capazes de controlar.
   Este é o segredo da nossa vitória e o truque para vencer o jogo.

sábado, 9 de dezembro de 2017

NESTE NATAL NÃO SE DEIXE EMBRULHAR


 PRESENTES ENVENENADOS

  
O Natal é uma das alturas do ano mais aguardadas por miúdos e graúdos. Os negociantes preparam-se a tempo e horas para nos meses de novembro e dezembro venderem tudo e mais alguma coisa, utilizando as melhores campanhas de marketing.
   As pessoas nestas datas festivas compram e algumas coisas são dispensáveis. Mas o assédio comercial é tão forte e tão intensivo que muitos não resistem e lá vão às compras confiantes que se o não fizerem perderão a oportunidade de comprar mais barato.
   Este ano a febre das promoções e dos créditos fáceis batem às nossas portas diariamente, recebemos mensagens das instituições de crédito com ofertas tentadoras e apelativas. Até parece que nos leram o pensamento e adivinharam que estávamos a pensar mudar de carro, os filhos exigem um televisor smart tv, tablet e mais rapidez na internet. Mesmo não sonhando em viajar, há quem nos queira oferecer uma noite gratuita a seguir à segunda, naquele espectacular sítio tranquilo e repousante. Até os supermercados entraram nisto de marketing natalício e da facilidade de pagar tudo aquilo que nos ajude a passar uma noite santa e alegre. Como é que eles sabem quase tudo, mas quase tudo o que nós procuramos? Como é que as grandes marcas descobrem que ando à procura de um aquecedor, de um computador, de um livro ou de uma varinha mágica? Digo isto porque cada vez que ligo o meu pc e estou no Google, sou massacrado com imagens e preços, das que foram mais procuradas por outras pessoas, comparam o que eu pesquisei com outras ofertas parecidas e ainda me brindam com os comentários de gente que comprou. Tudo entra e eu nem sequer pedi nada daquilo. Ora como não pedi também não respondo, ignoro, elimino e vai direitinho para a reciclagem, ou seja, lixo.
   Cuidado com a habilidade de algumas instituições de crédito, porque enviam uma primeira mensagem, passados uns dias enviam outra a completar a primeira. O consumidor que só leu a primeira, ficou contente com a oferta, foi na conversa  lá foi comprar baseado na primeira mensagem onde lhe dizia que “Surpresa! Não resistimos e antecipamos a sua prenda de Natal: Faca 2 compras de valor >=30€ de 7 a 30/11 e ganhe 20€ de oferta imediata na primeira compra ( de valor >=20€) entre 7 e 31/12. Saiba + em ….” Ao  passar na caixa de pagamento e no momento de exigir os benefícios da “oferta” a que tem direito, fica a saber que afinal é mentira e não leva desconto nenhum porque não leu a segunda mensagem que lhe foi enviada. Não cumpriu com o regulamento da campanha e apesar de lhe começar a subir os calores pelo corpo acima, a fila não avança, os outros consumidores impacientam-se, querem é que a menina da caixa pouse rapidamente o telefone, porque têm pressa e assim não pode ser, acaba por sair com as compras e direitinho ao “Apoio ao Cliente” tratar de resolver o problema. O consumidor continua a dizer que leu a primeira mensagem, não recebeu mais nenhuma e agora há que receber os 20€ que diziam oferecer de imediato.
   Ao menos há cadeira para o consumidor esperar sentado. A menina da caixa não fez o desconto, as três do Apoio ao Cliente também não. O consumidor falou que queria o livro de reclamações e…mais um telefonema….mais uma espera porque estava a chegar a Chefe e já tudo ficaria esclarecido. Sim chegou e foi a simpatia em pessoa e mostrou que sabe como tratar bem o cliente, pede desculpa pelo incómodo causado e solicita que deixe os dados e dentro de dias entrarão em contacto com o cliente.
      Antes de terminar deixo um alerta: cuidado com as mensagens enviadas para os telemóveis, se for ofertas de crédito, lembrem-se que o dinheiro tem um preço. Há ofertas que não são totalmente transparentes e poucos são aqueles que se dão ao trabalho de ler devagar essas mensagens. São para ler devagar, ler e seguir todos os passos que o emissor refere e nunca tomem uma decisão de aceitar a oferta sem primeiro ler tudo. Desta vez são 20€, não é muito dinheiro, mas é dinheiro e de prendas envenenadas ninguém gosta.

domingo, 3 de dezembro de 2017

NÃO HÁ COMO VOLTAR ATRÁS



   A página da internet da Junta de Freguesia de Malcata ainda não foi actualizada desde que o novo executivo liderado por João Vítor, eleito pelo PSD, tomou posse. Aqueles que pretenderem consultar, dois meses depois das últimas eleições, para além de algumas notícias e fotografias de alguns eventos nada mais vão encontrar. O link que nos deveria remeter para as informações referentes ao Executivo, Documentos, Actas, Editais, Pontos de Interesse, limita-se a referir uma área “Informação brevemente disponível”. A mesma informação se aplica àqueles que pretendem actualizar-se sobre as Associações e Contactos nem sinal nenhum!
   A página www.malcata.org/quando foi apresentada para substituir esta mais antiga, http://www.malcata.sabugal.pt/ e tudo continua como dantes, ou seja, não está a contribuir para uma maior aproximação do poder local aos cidadãos e lamento o desinteresse pela ferramenta tecnológica na criação de melhores ligações a toda a comunidade, a todos os malcatenhos, residentes ou não em Malcata. É da competência da Junta de Freguesia promover uma rede de informação, divulgação e apoio aos seus cidadãos. Não creio que o povo goste de continuar a ignorar os benefícios das novas formas de o poder se relacionar com quem o elegeu. A decisão na escolha foi clara e o povo decidiu no sentido de uma continuidade do trabalho realizado e do que não foi conseguido por mau planeamento, por falta de tempo, por falta de mão firme…reconhecendo que tudo estava bem como tem estado até agora e assunto arrumado até daqui a três anos.
   O sucesso do poder local não depende exclusivamente do seu próprio empenho. E penso da mesma maneira em relação ao sucesso das associações. O sucesso da actual Junta de Freguesia e das associações da nossa aldeia, depende também dos malcatenhos que com a sua força, com a sua vontade generosa e determinada em fazer da nossa freguesia a aldeia que todos querem. Para que isso aconteça todos temos que contribuir. A qualidade dos malcatenhos não se esgota no dia a seguir às eleições. Malcata precisa da envolvência de todos os cidadãos nos processos decisivos, fazendo uso das ferramentas que temos ao nosso alcance para que a nossa participação seja mais activa e efectiva na construção de uma aldeia mais dinâmica e participativa. A nossa aldeia precisa de pessoas atentas, exigentes com o poder local, precisamos de pessoas que façam propostas, que não tenham medo de lutar pelas suas ideias. Malcata precisa de um povo que não se contente com o mínimo, o suficiente, o assim está bem…mas que exija sempre melhor. Um povo com pessoas activas e exigentes consegue criar maior aproximação entre o poder local e o cidadão. Um povo que quer andar bem informado consegue-o com a criação de canais constantes de diálogo, seja através da palavra escrita, falada ou difundida pelas redes da internet.
   Recentemente o Município do Sabugal aderiu à
«Comunidade Rural Digital – rede transfronteiriça para a inovação tecnológica das administrações locais do meio rural». Uma das áreas de intervenção deste projecto é a realização de formação para funcionários públicos locais, de seminários de sensibilização para cidadãos e empresas para usarem de forma inteligente as novas tecnologias da informação e comunicação.
  
A vida é célere e não podemos perder tempo. E eu sou malcatenho, mas também como muitos dos malcatenhos, somos cidadãos do mundo…
   Seguem-se umas imagens recentes da página oficial da Junta de Freguesia de Malcata ( mês de Dezembro de 2017 ):






quarta-feira, 22 de novembro de 2017

MALCATA: QUANDO O DINHEIRO FALA MAIS ALTO

                                               

   O que se passa com a ACDM de Malcata é mau de mais para ficar tudo em águas de bacalhau. O povo, na sua maioria, tem beneficiado com as actividades da Associação Cultural e Desportiva de Malcata. Tem sido uma das associações que mais tem contribuído para que a aldeia de Malcata não tenha uma morte lenta como outras terras da nossa área territorial. Nos últimos anos os dirigentes desta associação elaboraram planos de actividades culturais e desportivas como nunca tinha acontecido. É costume dizer que "de mal agradecidos está o inferno cheio". Quem tem mais a perder? Quem deixa de ganhar? Por que motivo falam desta associação e dos seus dirigentes da forma que o andam a fazer? E meus amigos, quem fica calado e fica à espreita da oportunidade de lançar mãos a um punhado de moedas, que estes abnegados e voluntários dirigentes deixam na conta bancária da associação, não tenho palavras para classificar este comportamento. "O mundo é muito mais que Malcata" foi-me dito por um Homem em que a idade avançada  e a saúde não são obstáculo para continuar a ser feliz sempre que faça cantar e sorrir o próximo mais próximo, seja em que lugar for, porque avareza e abuso de confiança e má gestão da coisa pública, nunca em tempo algum, para isso foi tentado ou incentivado. Só mesmo os homens maus e sem carácter acreditam em tudo o que se conta. E se há quem não merecia levar murros no estômago ou facadas pelas costas, é esse grande ser humano que todos os dias procura a paz, a concórdia, o perdão, a compreensão e o amor.    Sempre o conheci assim e aqui me disponho para o que precisar ele e todos os outros membros da última direcção da ACDM.
 
                                                                                         José Nunes Martins
                                                                                             Sócio da ACDM

    

domingo, 5 de novembro de 2017

ESTAR PRESO SEM O SABER

   Há factos que nos merecem uma atenção especial. Nas aldeias por vezes falam de “factos” que não correspondem à verdade e muitas pessoas ficam indignadas com alguns desses episódios. Uma coisa é aquilo que se diz e a verdade das coisas, dos verdadeiros factos.
   Há por aí quem utilize estrategicamente e conscientemente métodos persuasivos e apresentam-se como se fossem um cordeiro manso e assim lá vão conseguindo influenciar o comportamento das outras pessoas, os seus pensamentos e as suas emoções. Dizem meias verdades, com aquele olhar de carneiro manso, falando das coisas e dos factos que são realmente verdadeiros, mas ao não dizerem toda a verdade e omitirem as partes verdadeiras dos factos, essas mesmas que ajudariam as pessoas a compreender as diferenças entre o “disse que disse” ou “ouvi dizer” e a informação correcta e clara de cada facto.
   Na minha opinião, este tipo de estratégia já foi usada recentemente e conscientemente  na nossa aldeia. Pessoas detentoras de poder aproveitando-se dessa circunstância, conseguiram fragilizar as pessoas que respeitando a liberdade individual, se propunham servir a comunidade.
   Que pensam daqueles que, para concretizar as suas ambições pessoais, em parte ocultas, socorrem-se de pequenas, mas bem-vindas “cadeaux” prometendo o paraíso na terra? Até agora impera um silêncio sepulcral e ninguém sabe quando alguma cabeça salta a cerca. E quando isso acontecer será a tristeza de uns e a alegria de outros. Até lá, nada melhor que seguir o exemplo dos gatos: comem e dormem!
 
                                                 
                                                José Nunes Martins
  


quinta-feira, 2 de novembro de 2017

CARTA ABERTA À JUNTA DE FREGUESIA DE MALCATA

   Um mês após as eleições autárquicas e depois da tomada de posse da Junta de Freguesia, terminou formalmente, o mandato do anterior executivo.
    É o fim de um ciclo e o início de um mandato novo, com os eleitos nas eleições do passado dia 1 de Outubro.

   Estar próximo dos cidadãos, tanto na vida política, como na vida da comunidade é sem dúvida uma nobre missão.
   O que eu desejo e espero da acção deste Junta de Freguesia é que seja mais social e mais compreensiva e pouco agarrada à política partidária.
   A vida dos cidadãos é muito mais importante e tem muito mais valor do que os circunstanciais confrontos políticos e associativos. Como malcatenho eu aguardo que haja debates de ideias sempre que o assunto implique a vida da comunidade, tendo sempre em conta o sentimento dos fregueses e a vontade pessoal de cada um, de forma clara e transparente, com responsabilidade e a realidade de respeitar as diferenças de opinião e a forma como cada uma das partes olha para a realidade. É que ter uma opinião diferente nem sempre é sinal de espírito mau, mas sim de olhar de forma diferente para o mesmo assunto.
   Sabemos, pelos episódios e tomadas de posição por parte de alguns cidadãos, que nestes últimos tempos a participação cívica activa causou alguma surpresa na aldeia. Todos e cada um dos cidadãos têm o dever de zelar pela governação do bem público, da forma como gere e aplica na freguesia o dinheiro do erário público.
   Seria um passo bem dado pela Junta de Freguesia se nas obras a realizar na aldeia fossem atempadamente do conhecimento da população, evitando-se dessa forma aquele sentimento do cidadão sentir-se ignorado e de pouca importância quanto às decisões tomadas em reuniões de Câmara ou de Junta de Freguesia. Acrescento também a necessidade, por parte da Junta de Freguesia, informar com mais clareza quem paga esta ou aquela obra que se faz na freguesia, por exemplo, colocando um painel com a informação respeitante à obra em questão, quem adjudicou a obra, se é a Câmara que paga ou é a Junta de Freguesia; isto porque, a ausência dessa informação traz mal entendidos e todos devem ficar a saber quem manda executar e quem paga.
É que apesar de a Câmara fazer transferências de competências e de dinheiro há obras que não são pagas com o orçamento da Junta de Freguesia, mas sim com o orçamento da Câmara Municipal. Ou estou errado?
   Há muitos desafios para serem alcançados e, mais importante que o cimento e o tijolo, é a construção de uma comunidade unida, coesa e participativa na vida da aldeia.
   O respeito recíproco e as boas relações institucionais com todas as associações da nossa terra devem ser privilegiadas, promovidas e cultivadas procurando trabalhar para o bem comum e assim promover um ambiente saudável e melhorar a qualidade de vida de todos os que vivem na aldeia de Malcata.
    Uma relação franca e aberta, mais próxima do cidadão é a forma de exercer a democracia e das associações poder facilitar o dia-a-dia da junta.
   Votos de um bom trabalho, aqui deixo o meu desejo e  esperança que juntos somos mais capazes e mais fortes.
   Viva Malcata!
                                                                                                     José Nunes Martins
Nota:
Esta carta foi primeiro enviada para o mail da JFM.