Adro da igreja de Malcata - Então, compadre, donde vens a esta hora?! - Donde hei-de vir?! Da igreja! Então estamos na Quaresma…e fui cumprir o meu dever, estou a preparar-me para a festa da Páscoa. - Ui ui, mas ainda falta tantos dias, ainda tens tempo para pensares nessas coisas. - Pois, tens razão, compadre, mas eu gosto de fazer as coisas com tempo e sem pressas! - Olha quem anda numa roda-viva e sem paranças, são os políticos. Eles podem dizer o que quiserem, mas o que eles dizem eu nem perco tempo! Somos todos iguais e todos querem o mesmo, tachos, poleiro é onde querem estar, nem que para o conseguir, se apresentem no domingo à missa. - Esses já eu conheço. De católicos têm pouco, são uns fingidos. - Assim estamos, compadre. E se quer que lhe diga, estou-me marimbando para o circo que montaram. A minha missa é outra! - Compadre, mas que diferente está agora o mundo! Até a Quaresma mudou e hoje riem de quem faz jejum. O senhor prior bem se farta de dizer para nos prepara
Adorei, faltaram as festas... Conheço Malcata apenas à noite. Em dois anos que estou no concelho do Sabugal, pela noite, conduzem-me para ver um ou outro conjunto que de baile pouco têm e que me surpreendem pelo arrojo. Malcata está lá! Parabéns deste cromo de Lisboa!
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