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| Praça do Rossio |
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| Igreja Matriz |
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| Rua da Estrada |
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| Senhora dos Caminhos |
Fotos retiradas das redes sociais este mês de Dezembro.
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| Praça do Rossio |
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| Rua da Estrada |
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| Senhora dos Caminhos |
Fotos retiradas das redes sociais este mês de Dezembro.
O Mundo anda mesmo
virado do avesso. E não há como parar esta reviravolta, todos os anos por esta
altura só se fala no Pai Natal que vai chegar de helicóptero, de trenó, de mota,
eu sei lá mais o quê e toda a gente se esquece do Menino Jesus! Vamos ser
realistas, não podemos comparar o que não se pode comparar, eram outros tempos e não havia tanta fartura como a de agora. Na minha infância o Menino Jesus é que estava encarregue de distribuir as prendas às crianças. Eu acreditava que chegava à aldeia, subia aos telhados das casas e descia pela chaminé para deixar as prendinhas dentro dos sapatos ou das botas, porque nelas cabia uma prenda maior! Nesses tempos,
não se ouvia falar do Pai Natal, o Menino Jesus é que era verdadeiro. O Pai
Natal apareceu uns anos mais tarde, perto de 1970, com um nome afrancesado,
diziam ser o Papa Noel, vestido de vermelho e branco, transportando um saco
grande às costas, cheio de prendas. E aos poucos e poucos, quando dei por ela,
o Menino Jesus deixou de aparecer na noite da consoada. Todos falavam do
velhinho de barbas brancas e garruço na cabeça, casaco e calças à Benfica,
luvas brancas e fazia-se transportar num trenó puxado por várias renas. Pois,
com o Menino Jesus as estradas e o meio de transporte ninguém falava, talvez
viesse nas asas dos anjos celestes, isso não me lembro de como os pais diziam
às crianças…falavam que vinha o Menino Jesus e deixava prendas aos que se
tinham comportado bem.
A melhor prenda que o Menino Jesus
alguma vez me deixou na lareira da cozinha, foi uma bicicleta. Só mais tarde
percebi que tinha sido o meu pai que trouxe a bicicleta quando veio de França
passar connosco o Natal. Isso sim, foi uma prenda grande! O engraçado disto é
que há uns meses, estando eu na aldeia e a propósito dessa bicicleta, o que nos
rimos quando me recordaram das aventuras vividas por causa da bicicleta de pneus
bem grossos. Outra prenda que me lembro, mas essa era para a minha mana, foi uma
boneca bem grande, ficava de pé, parecia mesmo uma menina de verdade!
E durante a minha infância, ficava
sempre à espera que no Natal, o Menino Jesus arranjasse tempo e maneiras de vir
à aldeia e à nossa casa.
👫👫👭🎁🎁🎁🎁👫🤼👯🎁🎁🎁
ALERTA : HOJE, 4 DEZEMBRO, FUI CONTACTADO PELA E-REDES (Edp)
PARA LHES DAR MAIS INFORMAÇÕES
SOBRE O PROCESSO DO "POSTE".
| Foto 3 |
| Foto 5 |
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| No meio da rua há um poste à espera de ser derrubado! |
E se isso não tiver evolução, há também a apresentação duma reclamação e até, se for caso disso, entrar em contacto com a ERSE: https://www.erse.pt/inicio/ que é a Entidade Reguladora dos Serviços de Energia).
| Costurar para mais durar |
Aos membros da Junta de Freguesia de Malcata,
aos malcatenhos em geral,
Venho através desta carta aberta, em
meu nome, cidadão natural da freguesia de Malcata, mas residente na região
norte do país, apresentar a minha insatisfação relativamente às falhas e,
muitas vezes, inexistente informação nas páginas digitais da nossa freguesia, a
cargo da Junta de Freguesia, que lembro, são canais oficiais na internet.
É incompreensível que, depois de duas
renovações do website da Junta de Freguesia e das páginas das redes sociais
Facebook e Instagram e ainda a subscrição das Newsletter da freguesia, não
estejam a cumprir o seu papel de uma verdadeira ponte entre a Junta de
Freguesia e os cidadãos naturais de Malcata. A falta de informação
institucional actualizada e acessível a todos, independentemente do ponto
geográfico em que residem os cidadãos, não é apenas inconveniente, preocupante;
é uma falha e uma atitude de desrespeito pela lei, pelos direitos dos cidadãos
ao acesso a informação, no fundo, é um obstáculo à clareza do trabalho da
autarquia.
A ausência crónica de informação
importante, como o acesso a documentos e notícias essenciais, como as actas das
reuniões da Junta, das Assembleias de Freguesia, dos Avisos e Editais, deixa
qualquer malcatenho indeciso, baralhado e impedido de poder vir a participar
mais activamente na vida política, social e comunitária, porque ao não ser
informado a tempo, é como se não se desejasse que o cidadão comum participe na
vida cívica da freguesia.
E a solução destas falhas de informação
até são fáceis de executar, não exige gastos avultados, apenas o compromisso e
o cumprimento das propostas apresentadas pelo senhor presidente, na mensagem de
apresentação da actual página oficial da freguesia. E para começar a funcionar
melhor a informação, basta começar por nomear e responsabilizar um membro da
Junta de Freguesia pela manutenção, verificação e actualização diária do
conteúdo da página oficial, dando as garantias possíveis de que a informação
está correcta.
Hoje numa era da digitalização, a Junta
de Freguesia deve dar o exemplo de abertura, de bem-receber e informar, de
transparência e de desejar que a freguesia se mostre ao mundo como lugar de
união, de proximidade e felicidade.
A resposta a esta minha carta também
pode ser pública. Aguardo então que implementem medidas no sentido de melhorar
as relações com todos os cidadãos, em especial com os malcatenhos. Isto sim, é
importante.
Saúdo todos os membros da Junta de
Freguesia e subscrevo-me, com
os melhores cumprimentos, sempre em defesa dos interesses comuns dos
malcatenhos, de todos os malcatenhos,
José Nunes Martins
| Surpreendidas? Não, é o costume...não interessa. |
Lê-se no Jornal que:
"Aristides da Fonseca Prata, deslocou-se a Lisboa para tratar
de vários problemas do concelho, junto dos respectivos departamentos do Estado.
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PLANO DE ELECTRIFICAÇÃO
Os atrasos na Electrificação das
aldeias são motivo de descontentamento. Ficou marcada uma nova reunião de
trabalho para o próximo ano.
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APROVEITAMENTO HIDRÁULICO DO RIO CÔA
O sr. Aristides lembrou a necessidade
de estudar a construção de duas represas no Rio Côa, para fins agrícolas e de
turismo.
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ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Foi tratado o assunto sobre o
abastecimento de água a Quadrazais, Rendo e Casteleiro.
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VARIANTE DA ESTRADA NACIONAL NA
TRAVESSIA DA SEDE DO CONCELHO
Na Junta Autónoma de Estradas o sr.
Aristides expos mais uma vez o
magno problema do prosseguimento da variante da Estrada Nacional, tendo sido
solicitado que, a verificar-se a impossibilidade de satisfação imediata da
grande aspiração da Vila do Sabugal, fosse marcado definitivamente o seu
trajecto a fim de possibilitar a urbanização da zona contígua - das mais
adequadas para a expansão da sede do concelho.
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VIAÇÃO RURAL
Numa reunião com o sr. Governador
Civil, foi passado em revista a situação das estradas rurais do concelho.
Foi também falado o problema das
ligações entre as freguesias que são do maior interesse para o desenvolvimento
económico das povoações e para o fomento dos transportes colectivos e criação
de novas carreiras. Contam-se entre estas as ligações entre Baraçal e Vila de
Touro, Ozendo-Soito, Penalobo-Bendada, Vilar-Maior-Estrada Nacional de Vilar
Formoso".
Lido no Amigo do Sabugal, 30 de Novembro de 1969 . Estas notícias foram dadas pelo Governador Civil da Guarda, à época dos factos. Câmara Municipal ficou calada.
Todas estas informações que aqui vos
trouxe, foram publicadas no Jornal A Guarda, que depois foram também
aproveitadas para serem divulgadas no semanário “AMIGO DA VERDADE” (Suplemento
amigo do Sabugal)!
Este é um exemplo do péssimo serviço de
informações da Câmara Municipal desta época, pois reporta-se ao ano de 1969, 30
de Novembro. Vão passados 56 anos…e pouco se alterou.
No passado e no presente, as pessoas
gostam de saber como vai a actividade da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia,
como estão os autarcas a zelar pelos seus interesses e por isso, se interessam
por informação para satisfazer esse desejo de ficar ao corrente do que se passa
à sua volta.
A Freguesia de Malcata tem escolhido
uma política oposta à transparência e à informação, não partilha a informação
obrigatória e opta pelo silêncio e que eu condeno. Como é possível a Junta de
Freguesia não publicar aqueles documentos a que está, por lei, obrigada a
cumprir? Porque não usa as suas páginas da internet para exercer uma política
verdadeiramente próxima e aberta a todos? Eu sei que a Junta de Freguesia tem
obrigação de prestar contas, de informar e solicitar à Assembleia de Freguesia a
análise de várias matérias e decisões que deseja levar a cabo. E os fregueses
que moram na freguesia? Então e os malcatenhos que vivem longe e continuam com
diversos interesses em território da aldeia?
A Junta de Freguesia de Malcata só tem
a beneficiar e a ganhar com a disponibilidade de informação de interesse para
os malcatenhos e para a sua comunidade. E se precisarem de ajuda ou mais
espaços na internet, ofereço este meu “sítio” para publicar o que for
importante publicar, sem pagar por isso. Basta que enviem a informação e como
desejam ser divulgada.
A Junta de Freguesia só faz bem em
comunicar com os malcatenhos e hoje é tão fácil e tão rápido!
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| Ano de 1969, 30 de Novembro, as notícias sacadas a ferros! José Nunes Martins |
| As obras e o poste que passou a incomodar. |
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| Em Agosto, lá estava o poste a incomodar |
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| Um agradecimento eterno |
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| Convocatória para a A.G. |