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HÁ OBRA EM MALCATA
ESTÁ A FICAR...
Já que a obra do monumento ainda não está terminada, aproveito para sugerir aos responsáveis da Junta para que coloquem as letras que faltam no texto da placa fixada no pedestal de pedra. Dessa forma poderemos ler melhor este texto:
SALÃO DE FESTAS E CONVÍVIO DE MALCATA
O Salão de Festas foi inaugurado muito recentemente. Fazia falta um espaço para festas e convívios maior e com melhores condições do que as que havia anteriormente. Ainda não está tudo pronto. As cadeiras para a plateia ainda são poucas e apenas servem de remedeio. Aos poucos com certeza que se comprarão mais cadeiras. Também visitei a cozinha, situada nas traseiras do salão. Ou seja, aos poucos a aldeia vai mostrando vontade de viver e conviver.
ROSSIO, AI O ROSSIO...
CASTANHEIRO NOTÁVEL
Notícia retirada do Jornal Cinco Quinas:
Serafim Riem e Laura Alves estão a fazer um trabalho de levantamento dos castanheiros monumentais históricos do concelho, uma iniciativa da Câmara Municipal do Sabugal. Serafim Riem conta que «temo-nos preocupado em percorrer todo o concelho e estamos a fazer um levantamento de todos os castanheiros notáveis. Para isso, temos tomado em consideração aqueles que tenham um perímetro de cerca de 1,30 metros a cinco metros, porque senão alargaríamos demasiado o nosso trabalho».
Na génese deste projecto está «a riqueza deste património do concelho e a sensibilização das pessoas, para que tenham noção de que os castanheiros são velhos e que têm de ser preservados», revela Serafim Riem. A isto, acrescenta que «queremos que as pessoas se sintam vaidosas por serem proprietárias daqueles castanheiros».
Entre as actividades desenvolvidas, esta equipa tem feito medições e numerado as árvores. Assim, junto de cada castanheiro notável é colocada uma placa da Câmara Municipal do Sabugal, com o respectivo número da árvore. Mais tarde, explica Serafim Riem, «depois dos dados coligidos, pensamos publicar um livro, que será “Castanheiros Notáveis do Sabugal”, talvez no início do próximo ano».
Até lá, revela Laura Alves, «temos agendado um seminário para 25 e 26 de Junho. No dia 25 virá um expert em árvores centenárias, britânico. Teremos ainda outros oradores. No dia 26 teremos uma visita a alguns dos exemplares». Serafim Riem faz ainda uma achega à iniciativa, ao contar que «é um seminário organizado pela Associação Árvores de Portugal e pela empresa municipal Sabugal +, e terá o patrocínio do Planeta das Árvores».
Por: SQ
http://www.cincoquinas.com/index.php?progoption=news&do=shownew&topic=3&newid=1308
MAIS CONFUSÕES DE CONSTRUÇÃO
CONFUSÕES ARQUITECTÓNICAS


ONDE NASCE O CÔA
DELÍCIAS DO CÔA: SONHOS DESFEITOS
As queijadas da raia foram em tempos um doce tradicional na região do Sabugal. Em Junho de 2000, durante as festas de São João, este doce reapareceu através da iniciativa de Leonor Fonte. Depois de alguma investigação e de conversas que teve com as pessoas mais idosas pensou que reintroduzir as "queijadas da raia" nos hábitos dos sabugalenses e de quem visitasse a cidade, poderia contribuir para que este doce fosse uma mais valia e uma fina especialidade na casa de que era proprietária. Como mulher de Aveiro, sabia bem a fama e o negócio que os ovos moles dão à cidade aveirense. Daí que no Sabugal, terra onde pouco ou nada havia de diferente, mesmo especial, algo que as pessoas comessem e tivessem desejo de levar aos amigos para provar... e ficarem curiosos de também eles um dias conhecerem esse doce do Sabugal.
Assim tem acontecido com os Pastéis de Belém, com as Queijadas de Sintra, com as Cavacas de Resende, com o Cavaco de Paredes...doces antigos, doces que começaram por ser de consumo local e que hoje o país inteiro conhece e muitos já comeram.
Mas, com Leonor Fontes, a história foi diferente. O esforço feito em Junho de 2000 e a falta de apoio que sentiu para divulgar as queijadas da raia, trouxe-lhe algum desânimo e nessa altura disse que "lamento apenas que a Câmara do Sabugal não se tenha interessado em fazer a divulgação deste produto tradicional". Leonor apenas tinha pedido para que as queijadas fossem colocadas no Posto de Turismo. Os lamentos continuaram e Leonor disse "fiz um grande investimento e depois as pessoas de cá não querem saber". Contentou-se com os elogios que os clientes atribuiam as queijadas que ela vendia na pastelaria "Delícias do Côa".
Li no Cinco Quinas on line que há seis meses que ninguém sabe dos proprietários da pastelaria Delícias do Côa. Eu lamento o encerramento deste estabelecimento. Estarão todos de acordo comigo se disser que a cidade do Sabugal perdeu um estabelecimento de certa categoria, era mais do que o típico café ou snack-bar e que surpreendeu as gentes do concelho quando abriu as portas no centro do Sabugal. A história das queijadas não foi a única desilusão. Já em 2005 a Câmara lhe tinha indeferido o pedido de colocação de uma esplanada. São dois factos que estão devidamente documentados e quanto aos motivos do encerramento, eu desconheço as razões que levaram a essa situação. Eu sempre lá fui bem atendido a cidade do Sabugal necessita destes estabelecimentos e claro, de ter empesários honestos, sérios e inovadores e devidamente apoiados pelas autarquias.
SENTIR MALCATA

(Lembrando a sua Reserva Natural)
Vou subindo a Ribeira da Meimoa,
Esfria a água se a Malcata chego;
Encanta-me um gorjeio que ressoa
Entre verde e azul, paz e sossego.
Ali o nobre lince tem guarida;
Dando à serra uma graça sem igual
Fica a Cova da Beira engrandecida.
As nossas gentes buscam teus encantos,
Procurando o bem-estar de teus recantos,
Imperdíveis na graça e no fruir.
Passeios de beleza – tuas prendas –
És mesa posta de nossas merendas.
A ti me atenho. Quero o teu sentir.
Autor: Mário Bento Martins Soares
AS PRIORIDADES DE RUIVÓS
Em 1986, por decisão da Assembleis Municipal, não se gastou mais dinheiro em obras de saneamento básico enquanto não houvesse água canalizada e luz eléctrica em todas as freguesias do concelho.
Em 2000, António Morgado, no cargo de presidente da Câmara, em entrevista a um jornal, afirmou que « se a Administração Central abrir os cordões à bolsa, dentro de quatro anos todas as sedes de freguesia devem ter saneamento, caso contrário, o problema pode arrastar-se por mais alguns anos».
Para que todas as aldeias e respectivas "anexas" usufruissem de saneamento básico, a Câmara teria que adiar outros projectos. E foi o que aconteceu quando construiram as piscinas, o museu, a biblioteca, o pavilhão gimnodesportivo, o auditório municipal, o Centro de Negócios do Soito que foram considerados projectos prioritários.
Manuel Rito, actual presidnte, há cerca de um ano, quando saiu em defesa do Sabugal por causa daquele estudo da UBI, afirmou que « mais de 95% da população já é abastecida com água ao domicílio e 90% da polulação já beneficia de saneamento básico».
Daí que possamos concluir que Ruivós está incluida nos 10% que ainda não beneficiam de saneamento básico. Verdade?
É que estes dias a aldeia de Ruivós anda na boca de muitos e alguns têm escrito comentários que cheiram pior do que os odores vindos das fossas de cada um dos habitantes de Ruivós. Tudo porque a internet está acessível a todos e não têm compromissos de fidelidade com nenhum dos servidores nacionais.
As pessoas de Ruivós estão contentes, principalmente os mais novos, pois agora podem clicar e entrar em contacto com o primo que está em França ou cuscar a vida dos que vivem nas grandes cidades. Até o podem fazer em cima da fossa que recebe as águas da banca da cozinha ou da sanita. Para já, o cheiro ainda não se pode enviar para aqueles que odiamos...
Há anos e anos, muitas vezes, tantas que o presidente de freguesia já está cansado e não está com disposição para continuar no cargo de presidente porque nunca ninguém lhe deu ouvidos. Tomara ele que o saneamento básico tivesse sido construido! Mas, como este presidente não vive da política, não enriquece como outros que por aí se fala e ainda acredita na palavra dos políticos da Câmara do Sabugal que lhe prometem que vão resolver o problema do saneamento, ainda diz ao jornalista que « temos de compreender que isto está mau para todos e que não há dinheiro por enquanto».
Amigos de Ruivós, agora têm na internet a oportunidade de escrever, de protestar, de incomodar, de fotografar as vossas fossas, as vossas ruas, peguem nisso tudo e não se calem porque com a ajuda da internet e daqueles que mesmo vivendo na pequena aldeia de Ruivós, podem fazer estragos onde até agora não podiam.
A AUTORIDADE SEM BONÉ
