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Concursos de Fotografia «Serra da Malcata – Instantes»
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Parvónia, o país onde os habitantes são chamados "parvos". Nesse país imaginário, quatro parvos decidem conhecer uma loja de electrodomésticos inaugurada há poucos dias. Dos quatro curiosos também faz parte um escuteiro mais ou menos bem" uniformizado", mas todos o reconhecemos como um dos milhares que há em Portugal. Depois de ver o vídeo, fui informar-me e parece que a empresa de electrodomésticos ainda foi mais parva do que os parvónios da Parvónia. Mal ela sabe o que a espera nos próximos dias. Temo que se a empresa em causa não se redimir e não pedir desculpas aos escuteiros, vão sentir mesmo o que é aproveitar ideias parvas e ainda por cima pagar por isso. A petição on line está a decorrer na net e os escuteiros, que de parvos não têm nada, pois eu tenho duas em minha casa, estão a mostrar quem é que de facto é curto das ideias, pois eles sabem mais do que ninguém que televisores, frigoríficos, telemóveis, dvd's e todas essas coisas, felizmente, em Portugal há muitas opções e locais de compra. Há é que ter cuidado com os "xicos espertos" que com campanhas destas...os parvos vão ser eles.
Socorro – O papel dos Bombeiros
Pouco adepto dos alarmismos como a Comunicação Social caseira, sobretudo as televisões,
tratam as notícias, preferencialmente referidas à discussão mais na moda, seja do foro económico
e financeiro (vulgo BCP), ou da área da saúde de todos nós (vulgo MS/SAP/INEM/Bombeiros).
Sou mais de aproveitar uma soneca no sofá que de ver/ouvir as mesmas notícias tratadas da mesma forma 365 dias no ano.
Razão mais que suficiente para não ter ouvido em primeira mão a já famosa chamada Codu/Bombeiros/ Vmer, tristemente ocorrida no distrito de Vila Real. (Poderia ter sido noutro
qualquer distrito, incluindo o da Guarda onde tenho algumas responsabilidades).
Alertado para o facto na tarde de sexta-feira, 25 de Janeiro, estive com atenção à notícia no «Jornal da Noite», e procurei na Internet notícias e comentários sobre o assunto.
Não posso, porque mais de 20 anos à frente de uma Associação de Bombeiros e o conhecimento que julgo ter do sistema mo não permitem, atribuir responsabilidades aos Bombeiros/pessoas
(aos muitos «senhores Machado» existentes no país) na sua qualidade de voluntários e
disponíveis mais vezes e mais tempo do que muitas vezes seria de esperar para uma acção
em prol dos outros. Sem querer assacar responsabilidades, ao ministro que terá algumas,
à estrutura do INEM, que terá a sua quotaparte, à descoordenação da comunicação entre as várias entidades envolvidas na emergência pré-hospitalar, não posso no entanto deixar
de produzir a minha opinião sobre o assunto.
E essa leva-me direito ao binómio voluntário/profissional, cada vez mais a merecer, a cada vez mais inadiável discussão clara, objectiva e sem restrições.
Ou não são os Bombeiros que apregoam o lema «Voluntários por opção, profissionais na acção»?
Antes de mais porque nos Corpos de Bombeiros, Voluntário, se é para entrar e sair: Durante a
permanência obrigam-se a cumprir as normas emanadas pelos superiores e os Corpos de Bombeiros são estruturas de comando único e vertical, pelo que a escala de serviço emanada
pelo Comandante ou por quem este delegue deveria ser a forma de ter a disponibilidade humana
para socorrer em qualquer momento. (ou avisar as populações que servem
e perante as quais assumem tantas não há socorro).
Uma responsabilidade moral e social, pelo menos pela tradição, de que das tantas às
As alterações sociais das últimas décadas fizeram com as populações exijam (e bem) aos Bombeiros maior profissionalismo, maior rigor na actuação
e que tenham permanentemente apontados os focos de todo o público
e sobretudo da comunicação social.
O comboio da profissionalização nos Bombeiros já arrancou e é «sud-express». Não pára e como se tem provado
ao longo dos anos, não são os Bombeiros e as suas estruturas (Federações e Liga) que têm força para o parar;
Muito menos com acções como a tomada no caso SAP/INEM em que a Liga abandonou qualquer das suas as negociações (qual birra de criança) porque as propostas e a Liga não o fez, não contemplavam pretensões.
Propostas são propostas e só se discutem estando presente, deixando que cada Município
contrate com a ARS as contrapartidas
que entenda para o encerramento dos SAP, e deixando as associações suas filiadas e que são a sua razão de existir, sem qualquer informação sobre o assunto.
Estranho é que ainda haja dirigentes e Comandantes que pareça não terem entendido esta realidade e mantenham a sua «quinta» como se de um feudo se tratasse e permitam
que haja casos como o do senhor Morgado, que está sozinho durante a noite e pelos vistos não no Quartel, já que referiu que teria de ir buscar a ambulância e estar a atender a chamada no telemóvel.
Não é admiração que tal aconteça devido aos escassos meios humanos, e
financeiros para a contratação de mais meios humanos, mas após pelo menos uma saída. A não garantir pelo menos uma saída em tempo útil, mais vale ter a coragem de comunicar
a ausência de serviço durante essas horas.
Para o bem e para o mal, este caso acontece menos de uma semana após a Liga dos Bombeiros Portugueses ter lançado o «Ano Nacional do Voluntariado nos Bombeiros», e em vésperas de ter lugar no Distrito da Guarda (Pinhel) um fórum sobre o
mesmo tema em que serão palestrantes personalidades tão ilustres como o padre
Feytor Pinto e o cientista Carvalho Rodrigues.
Este fórum iniciar-se-á poucas horas após escrever estas linhas. Não vou assistir, o que a minha qualidade de dirigente da federação que o organiza torna um dever,
porque um inesperado e muito incómodo problema intestinal
me não permite afastar-me de casa, e nem sei qual o sentido das apresentações. Mas sabendo todos que a crise
não é tanto de voluntariado, mas mais de disponibilidade de tempo para esse voluntariado, bom seria que de uma
vez por todas se respondesse às seguintes perguntas:
Que estatuto para os «assalariados» dos Bombeiros?
Por que convenção laboral se devem reger?A
Qual o papel que os Bombeiros pretendem na protecção civil e na emergência pré-hospitalar?
Parceiros e parte da solução ou como muitos deixam antever, parte do problema?
Qual a formação mínima (e quem a controla) para que se possa tripular uma ambulância? (se existe definição
para a formação técnica, o mesmo não acontece com a formação de outro tipo, como seja comunicação,
atendimento, etc.).
Quem não sabe não salva: Este é outro lema muito em voga nos Corpos de Bombeiros para incentivar a formação.
Mas como saber, se não houver profissionais que tenham disponibilidade de tempo para essa formação?
Não quero com isto minimizar as responsabilidades do Estado e estruturas tuteladas, mas não podemos com
estas esconder as nossas fragilidades que todos sabemos que as há: Seja na formação a que não há tempo para
assistir, seja na necessidade de mais meios humanos que os que o voluntariado e as verbas disponíveis permitem
juntar, seja no conservadorismo de alguns intervenientes que ainda vêm os Bombeiros nas décadas do século
passado. Há que ter a coragem de as assumir, e com os restantes intervenientes encontrar soluções para as
minimizar; Não se consegue certamente com notícias alarmantes e acusações mútuas.
Luís Carriço
Presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Sabugal e Vice-Presidente
da Federação de Bombeiros do Distrito da Guarda
in http://capeiaarraiana.wordpress.com
Capeia Arraiana, 27 de Janeiro de 2008 – Artigo de Opinião de Luís Carriço
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