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segunda-feira, 30 de julho de 2007

FERNANDO, O TOCADOR DE MALCATA


O Fernando foi um dos mais conhecidos tocadores de concertina na região do Sabugal. Eu sempre o conheci por Fernando Cego. Talvez as pessoas lhe tenham dado este apelido(Cego) porque era invisual. Eu sempre o conheci com este nome e era assim que na região do Sabugal as pessoas o conheciam. Quantos bailes aos domingos à tarde e quantas festas o Fernando animou? Não têm conta, o certo é que a sua música e a sua mestria na concertina deixou muitos corações felizes. Alguns até se devem ter conhecido enquanto dançavam uma moda tocada pelo Fernando...tantos se devem lembrar desses bailes na aldeia de Malcata, quando não escapavam aos pais e juntos iam aos bailes ou festas de outras terras vizinhas.O Fernando era invisual, mas nem por isso deixou de viver a vida e as suas músicas ainda hoje continuam a ecoar nos intímos de muitos que o conheceram e com ele se divertiram. Até a um dia, Fernando, quem sabe se a tua música ainda continua a ser escutado algures por aí no alto...

sexta-feira, 27 de julho de 2007

OBRAS, Ó OBRAS, SEGURANÇA SEM VISTA!!!










MALCATA - OBRAS NA ESTRADA


Estive em Malcata no dia 25 de Julho e aqui apresento um pequeno vídeo sobre as obras que estão a decorrer na estrada. Dá para perceber as alterações que o traçado vai ter e também podemos concluir que ainda vão durar a finalizar. Segundo informações que recolhi, por falta de euros, o empreiteiro da obra esteve praticamente parado e agora se as obras continuam é porque alguém já desatou os cordões da bolsa. O certo é que os trabalhos ainda vão demorar e estes meses de férias quem circular nesta estrada tem que o fazer com muito cuidado e muita atenção. As obras estão muito mal assinaladas e um condutor distraído a olhar para as torres eólicas pode sair da estrada facilmente.

O empreiteiro, talvez , quem sabe, averso às barreiras plásticas vermelhas e brancas, ou fitas plásticas vermelhas e brancas, preferiu utilizar ramos de árvores, pois devem ser muito mais baratos e não tem necessidade de comprar quilómetros de fita, pois, uns 20 cm por pau dá para sinalizar os perigos das obras... não importa cortar um jovem carvalho, há muitos por ali...
Só num país como o nosso e num concelho como o Sabugal. Onde está a segurança da obra? Está bem, estamos no Verão, não chove muito, há muita luz, etc...as pessoas sabem que a estrada anda em obras, que andem devagar, que se desviem das pedras e dos montes de areia, dos postes de electricidade, pois ainda estão ao lado...Onde está a responsabilidade de quem deve garantir boas condições de Segurança da obra e dos que aqui têm necessidade de circular? E de noite, como estão sinalizados os cortes, os buracos, as curvas cheias de areia e muito, muito pó? Ou de noite a estrada não tem trânsito nenhum? E se chove de noite?
Se esta obra fosse realizada numa estrada cá para o Porto ou Lisboa, a música era outra e o empreiteiro era obrigado a optar por medidas de segurança como manda a lei. Oxalá não aconteça nenhum acidente grave durante estes meses em que vão durar as obras na estrada.
Vou estar atento e não ficarei calado se algo de anormal acontecer a quem necessariamente ali tem que passar sempre que vá ou venha de Malcata. O caminho é só um e para Malcata, o mais perto é esta estrada que agora está em obras.

OS NOVOS CONQUISTADORES CERCARAM MALCATA

EIS OS NOVOS CONQUISTADORES DAS TERRAS POR DESBRAVAR!



ENERGIAS RENOVÁVEIS, SERÃO MESMO PARA CONQUISTAR O CONSUMIDOR?


















































TODOS OS DIAS NASCE MAIS UM MOINHO DE VENTO.






































ATENÇÃO: OS MOINHOS ESTÃO INSTALADOS NA BEIRA BAIXA E MALCATA ESTÁ INSERIDA NA BEIRA ALTA! A fronteira é feita por um caminho de terra. De um lado é Beira Alta e do outro é Beira Baixa.














Eis os novos "conquistadores" do ambiente. O cerco a Malcata está a aumentar a cada dia que passa. Se no "tempo" do Cervantes os moinhos de vento fossem como estes, não havia espada nem muito menos animal que ajudasse na batalha.
Apetece perguntar aos senhores generais porque razão os moinhos são de cor branca? Porque não usaram uma tinta mais verdejante, uma pigmentação mais aaproximada da vegetação que envolve as torres, eu sei lá, um verde que disfarçasse estes monstros metálicos.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

FESTAS DE MALCATA 2007


Aqui está o programa das Festas de Malcata para este ano de 2007. Este Verão o São Domingos vai ser honrado durante os dias 9, 10, 11 e 12 de Agosto. Animação não vai faltar, bem como as habituais cerimónias religiosas. Desejo que tudo corra bem à equipa de mordomos que este ano organizou os festejos.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

EI-LOS QUE CHEGAM...

Este chega,

Aquele chega.

A aldeia enche-se de homens, mulheres e crianças.

A alegria reina nos corações de todos.

O pai abraça o filho, o avô conhece o neto e o neto brinca com o avô...todos sorriem. Estão felizes.

O tempo de férias está aí. São muitos os que vivem fora das aldeias da beira e agora regressam para passar uns dias diferentes. Todos são bem vindos.

NOVOS CAMINHOS SE ILUMINAM


As empresas que investem em parques eólicos, não o fazem por desporto nem para passar tempo. As empresas para sobreviverem têm que ter lucro, isto é, nascem para ganhar dinheiro.
A Idade da Pedra não acabou por falta de pedras.
A Era dos combustíveis fósseis, não acabará com o esgotamento do petróleo, do gás natural ou do carvão.
As energias renováveis solucionarão muitos dos problemas ambientais, dos lixos tóxicos, das chuvas ácidas e da poluição da atmosfera. Mas não solucionará todos os problemas e provavelmente criará outros novos.
A principal causa da degradação ambiental é a produção, transformação e consumo final da energia, seja ela qual fôr.
O Sol, é de todos e para todos e até hoje ninguém conseguiu invadir o seu espaço. Ainda bem!
Os parques eólicos, estão a transformar-se em "minas de ouro" para muitas Câmaras Municipais, para muitos presidentes de Juntas de Freguesias e também para alguns proprietários de terrenos. Todos veêm nas torres eólicas uma fonte de rendimento extra. Para além de não dar trabalho, deixam de ser multados pelo abandono dos campos.
E depois? Todos felizes e contentes até que algum estudioso descubra os grandes inconvenientes destas novas energias.
Bom, parece que há interessados em construir um (ou mais) parque eólico na Serra da Malcata. Nas serras vizinhas já nasceram algumas torres eólicas e claro, em Portugal isto funciona um pouco por "inveja". Ali já têm, então nós também vamos ter.
O Presidente da Câmara de Penamacor está entusiasmado com a ideia de plantar dessas torres na Serra da Malcata. E parece que as relações com o novo director da Reserva Natural da Serra da Malcata estão bem melhores do que com a do responsável anterior. Há algumas reservas quanto ao construir ou não este tipo de parques na RNSM. Vamos esperar para depois dizer de nossa justiça.
A Junta de Freguesia de Malcata esteja atenta. Caso surjam estradas ou caminhos na serra da Malcata para acesso aos parques eólicos, deve exigir e lutar pela construção da estrada de Malcata até Quadrazais. Essa estrada servirá para manter e fortificar as relações humanas entre as duas aldeias e permitir que as pessoas do Concelho venham à nossa aldeia e vice-versa.
As relações humanas também necessitam de ser mantidas. Assim como os caminhos que servem para a manutenção das torres eólicas, a estrada de Malcata para Quadrazais servirá para manter boas relações de vizinhança.

sábado, 21 de julho de 2007

PARQUES EÓLICOS NA SERRA DA MALCATA:SIM ou NÃO?








O Plano de Ordenamento da Malcata não permite a construção de parques eólicos e a autarquia(Penamacor)) diz que o concelho está a ser espoliado dum recurso que poderia trazer uma riqueza de um milhão de euros por ano.

Uma empresa que constrói e explora parques eólicos está interessada nos ventos que sopram em plena Reserva Natural da Serra da Malcata. O concelho de Penamacor mostra-se com grande potencial para as energias renováveis, tendo já novos megawatts atribuídos. A discussão sobre o assunto abre uma nova perspectiva, quer com a Câmara de Penamacor quer com o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB).





António Cabanas, vereador do Ambiente e antigo director da Reserva mostra- se favorável à construção de Parques Eólicos nas áreas protegidas, com excepção daquelas que defendam exclusivamente aspectos paisagísticos, o que não acontece com a Reserva da Malcata.

Armando Carvalho, o novo director do departamento de Áreas Classificadas do Centro e Alto Alentejo, a que está subjacente a Reserva Natural da Serra da Malcata, manifesta-se cauteloso quanto a uma tomada de posição, dizendo que cada caso será analisado projecto a projecto, tendo sempre em conta uma estratégia global. Cabe ao ICNB salvaguardar a posição do Estado Português perante a União Europeia, porque há que entender que o País não é apenas áreas protegidas. Armando Carvalho quer que neste caso concreto existam possibilidades de diálogo onde as autarquias, as empresas de parques eólicos e a área protegida possa participar. “Temos de ver como é que estas situações podem jogar com outros compromissos que o Estado tem em relação à protecção de determinadas espécies. Temos que equacionar em função dos valores que estão presentes”, diz aquele responsável.

Tendo em conta que o que está em causa na Serra da Malcata são aspectos de conservação da defesa dos ecossistemas que possibilitem a adopção de medidas que permitam assegurar as condições naturais necessárias à estabilidade ou à sobrevivência de espécies, António Cabanas não considera que os parques eólicos na Malcata ponham em causa a conservação da natureza e os ecossistemas presentes na Reserva. O autarca não conhece estudos que digam que os Parques Eólicos são uma ameaça para os ecossistemas a ser verdade diz que “o concelho de Penamacor está a ser espoliado dum recurso, dado que o Plano de Ordenamento da Serra da Malcata impede que se possam aproveitar os recursos eólicos na Serra da Malcata”. Privado dessa riqueza que se traduz em benefício, António Cabanas diz que Penamacor está a perder um milhão de euros por ano. A empresa interessada já fez o estudo preliminar que apresentou à Câmara onde refere que o concelho poderia ter uma receita na ordem de um milhão de euros anuais. “Não posso concordar em negligenciar este valor a troco de nada porque o Plano de Ordenamento foi feito por biólogos e tem apenas uma área científica que levou a que impusessem esta proibição” diz António Cabanas.

A Reserva Natural da Serra da Malcata apresenta-se como nova perspectiva de mercado para a instalação de torres eólicas que em última análise leva o vereador do Ambiente a pedir ao Governo que possa ressarcir Penamacor pela perda que tem, por defender a posição única de conservação. Domingos Torrão dá o exemplo da Serra dos Candeeiros e Serra D'Aires onde já foram construídos parques eólicos, o que significa que o espaço pode ser uma hipótese para o aproveitamento de energia através do vento.



Autor: Jaime Pires 20-07-2007 18:01:50
in www.reconquista.pt, de 20/07/2007

sexta-feira, 20 de julho de 2007

POUPAR SACOS VAI COLAR E EM MALCATA VAI RESULTAR


SE CLICAR NA IMAGEM VAI TER UMA SURPRESA...CLIQUE JÁ!
Uma cadeia de supermercados está a contribuir para um ambiente mais saudável e limpo. Em vez de esconder a "oferta" dos sacos de plástico,vende-os. E nos outros super's se pensa que não paga os sacos plásticos...puro engano.Os super "Pingo Doce" pedem 0,02€ por cada saco.Para além da constatação de que nada é gratuito, nem mesmo os sacos Contin...Intermarch...Feira No...Model...esta cadeia do Jerónimo Martins mostra transparência e respeito e tem uma atitude ecológica que nos ensina a preservar o nosso planeta Terra.Para a próxima vez que fôr às compras leve sacos vazios de casa para os não ter que comprar...é menos plástico que traz para a sua despensa. O senhor ECO fica-lhe grato.
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SE RESPONDEU SIM, obrigado por o ter feito.
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terça-feira, 17 de julho de 2007

VALE DAS ÉGUAS DÁ BOM EXEMPLO




Vale das Éguas, uma das mais pequenas freguesias do concelho do Sabugal, é um exemplo para as outras aldeias e o seu Presidente, Fernando Proença, um autarca cumpridor.


Se bem se lembram, em Fevereiro deste ano, as enchentes do rio Côa destruiram parte dos melhoramentos instalados na praia fluvial de Vale das Éguas. A Junta de Freguesia programou as obras necessárias que incluiam a reposição da terra levada pela força das águas, o relvamento de 800 metros quadrados, instalação de um pequeno bar, um parque de merendas equipado com assadores e mesas, iluminação pública do local através de painel solar...e li no blog http://www.sabugaltarrento.blosgpot.com/ que a praia fluvial está mesmo um brinquinho e como podem observar pelas fotografias
as promessas foram cumpridas.

Agradeço ao Sabugal Tarrento as fotografias da Piscina Fluvial de Vale das Éguas e registo com agrado a atitude da Junta de Freguesia da aldeia. É destes homens que o nosso concelho precisa.