AS PLACAS E UM CÓDIGO QR DESLIGADO

                                       
                                                 

   A Junta de Freguesia de Malcata instalou um conjunto de placas informativas junto aos principais edifícios da aldeia. O objectivo é servirem de orientação para as pessoas que visitam a freguesia, valorizando o património existente, pois era uma necessidade detectada há bastante tempo. Como já se devem ter apercebido, colocaram uma placa junto à porta do Forno Comunitário, ao lado da Fonte da Torrinha e da Fonte Velha, outra ali ao Calvário, na Rua da Ladeirinha, no adro da Igreja e na Capela de São Domingos, ao lado do Cruzeiro ali existente desde os tempos do padre Miguel. Em cada placa as pessoas podem ler uma breve descrição do monumento ou lugar e está disponível em quatro línguas: português, francês, inglês e espanhol. A esta breve descrição, o visitante também pode ligar à página oficial da Junta de Freguesia disponibilizada na internet. Basta que utilize o telemóvel e apontar a máquina de fotos para o Código QR inserido nas placas e seguir as indicações dadas. Não sei se me esqueci de referir alguma das placas que foram espalhadas por toda a aldeia.
   Sem dúvida que a Junta de Freguesia deu a entender que há necessidade de oferecer mais informação a quem nos visita. Estas placas tiveram um custo e são para alargar a informação, dignificar e valorizar o património da freguesia. Até aqui, estamos de acordo. O trabalho já está terminado? Para que serve o Código QR se depois não consigo a ligação à página da Junta de Freguesia? Há que concluir o que ainda não está feito e devia estar. Outra acção a desenvolver é informar a população residente na freguesia a utilidade destas placas e porque as colocaram onde estão e não noutros lugares, bem como chamar Fonte das Bicas e não Fonte da Torrinha, como vulgarmente ela é mais conhecida no povo.
   Já agora, que estamos a falar sobre placas, o que pensa a Junta de Freguesia fazer em relação às restantes placas informativas existentes na freguesia, algumas apresentam erros ortográficos e riscos, outras com informação e indicação de serviços que já não existem, outras a precisar de reescrever as palavras que entretanto descolaram e voaram com o vento? Para além do aspecto de desleixo e desactualização, transmite uma imagem negativa da freguesia no seu interesse pela conservação e preservação da freguesia.
            Dois bons exemplos de valorização do património da freguesia e respeitando
   a cultura popular dos malcatenhos que nos legaram estes nomes e estes lugares.
           

                                                                                                                     
   

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