RELEMBRAR A ENTREVISTA DO PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE MALCATA DADA EM 2013 AO JORNAL CINCO QUINAS
A entrevista original mantém-se inalterada, tendo acrescentado os meus comentários escritos a azul, revisitando e actualizando a resposta de 2013 com a realidade em 2017
(na minha opinião, claro está ).
Há quase oito anos à frente da Junta de Freguesia de Malcata, Vítor Manuel Fernandes, com 57 anos de idade, realça nesta entrevista as principais obras realizadas na freguesia durante estes dois mandatos, da grande prioridade até Setembro de 2013, e muito mais.
Cinco Quinas (CQ) –
Quais foram as obras mais significativas realizadas na freguesia durante estes
anos que está à frente da Junta de Freguesia?
Vítor Fernandes
(VF) – Nestes anos foram várias as obras realizadas
nesta freguesia, das quais destacamos: A conclusão das obras do forno
comunitário; Recuperámos o Rossio e a rua da Moita; Concluímos todo o
calcetamento das ruas de Malcata até às casas que estão habitadas, (a sério que
concluíram todo o calcetamento? De 2013 para cá, apareceram mais calçadas, ou
vi mal?) no terceiro ano de mandato conseguimos que a Câmara nos
recuperasse a estrada Municipal; Construímos, com o apoio da Associação
Cultural, o Salão da Freguesia e Sede da Associação (O Salão da Freguesia está concluído? A
começar pela qualidade das cadeiras, além de cada qual de seu modelo e feitio,
algumas não oferecem conforto nem segurança; ao palco falta-lhe iluminação,
cortinas pelo menos); Colocámos iluminação na rua do Cemitério,
circular de Malcata e campo de futebol (depois de um desatino com os proprietários do terreno,
onde alguém decidiu espetar os postes de cimento e se esqueceu de falar com os
seus donos, lá estão do lado contrário); Reabilitamos o cemitério
junto à Igreja Matriz como jardim e recuperámos também o atual, criamos o
jardim junto à ponte (entrada de Malcata), (valha-nos este belo
jardim, é um espectacular sítio para descansar, passar ali uns bons momentos a
olhar a água, a serra e as eólicas, gosto deste jardim); Recuperámos a tradição das
ladainhas com a construção do Calvário; Recuperámos a abertura de duas ruas,
uma que liga a rua do cabeço à rua do Carvalhão e a outra que liga a rua do
Carvalhão à rua da Fonte ( lá abrir abriram e voltaram a
abrir porque a curva ameaçava a propriedade privada ali existente, mas não
ficou calcetada, só o foi neste final de mandato; e a rua do Carvalhão até à
rua da Fonte, mais uma vez por falta de capacidade de diálogo, manteve a mesma
curva e largura de bêco, salientando a cedência de uns metros de terra pela
família da Ti Dulce e Ti Coelho, que nos leva ao assunto do Bêco da Corela se
passar a chamar Rua Dr. Artur Coelho, filho ilustre de Malcata e deste casal
Coelho, muito respeitado em toda a aldeia. Deste episódio da mudança de nome de
bêco da Corela para Rua Dr. Artur Coelho, faz parte de um processo longo,
iniciado com um pedido da Junta de Freguesia em 17-04-2010, dirigido ao Presidente do Município do Sabugal, em que “por sugestão de um membro da Assembleia de Freguesia, a Junta de Freguesia solicitava a alteração ao nome de duas ruas de Malcata.
Este pedido não foi atendido e deve ter sido considerado morto, caindo no esquecimento. Aqui o “investigador” José Martins, quando presenciou as obras do Bêco da Corela, após consulta das cartas do Plano Director Municipal do Concelho do Sabugal, reparou que nas cartas relativas à Freguesia de Malcata estava à vista de todos um novo arruamento, a que a Comissão de Toponímia do Município do Sabugal, publicou como Rua Dr. Artur Coelho. Perante o meu espanto, fui investigar mais sobre o assunto e até enviei pedido de informação à Câmara Municipal. A resposta veio enviada pelo Engenheiro Telmo, da Comissão Municipal de Toponímia que me informou que por engano dos serviços da Câmara apareceu no PDM a nova designação para o Bêco da Corela, pois nenhuma das alterações pedidas tinha sido aprovado e agradecendo a chamada de atenção, prometeu corrigir o erro, tendo sido entretanto corrigido. Montámos as piscinas flutuantes (boa ideia a da piscina flutuante, não piscinas, pois é só uma piscina! Que diga-se, tem andado ali para um lado e para outro, consoante o nível da água da albufeira); Construímos a estação de serviço para as autocaravanas; (Sim, a ASA-Estação Apoio Serviço Autocaravanas em Malcata já é conhecida por muitos amantes do caravanismo e campismo. O lugar é excelente, com boas vistas e o mínimo de condições de instalações de apoio ao turista. Nas trocas de impressões entre eles é referido a existência dos WC’S mas lamentam estarem fechados). Estamos a reabilitar o parque de S. Domingos; (Não sei a que reabilitação se referia em Julho de 2013 e que em 2017 se apresente assim tão diferente! Ou a calcetamento da Rua da Capela em toda a sua extensão conta para essa reabilitação? Não se esqueçam de retirar de lá o que resta do antigo coreto, porque a pedra principal já desapareceu e não havendo coreto, não há altar) Construímos os passeios até à Senhora dos Caminhos; Comprámos o antigo posto da Guarda Fiscal e reconstruímo-lo; (apoiado, sim requalificou-se e valorizou-se).Estamos a instalar a sala de memória coletiva localizada numa sala da escola primária; (Desde Julho de 2013 que andam a instalar a sala de memória colectiva. As memórias são património e deve ser preservado, respeitado e tratado com dignidade. Após 4 anos quando essa sala abrir só tem que nos encher o peito de orgulho pois colocaram nela muito trabalho e cuidado); Cedemos à Associação de caça, através de protocolo, para sede, de uma sala na antiga escola primária, junto à sede da Freguesia (teve sorte essa associação, já não posso dizer o mesmo em relação a outras, em que lhes foi oferecido sede, com condições que não eram as necessárias nem nada que se pareça, pois a brancura exterior da casa não reflectia a idade e estado interior da mesma e ainda menos não poder ocupá-la com as ferramentas de trabalho que a associação lá ia querer colocar, para além de outras condicionantes que limitariam a actividade associativa); Recuperámos vários caminhos rurais, entre outras obras.
Este pedido não foi atendido e deve ter sido considerado morto, caindo no esquecimento. Aqui o “investigador” José Martins, quando presenciou as obras do Bêco da Corela, após consulta das cartas do Plano Director Municipal do Concelho do Sabugal, reparou que nas cartas relativas à Freguesia de Malcata estava à vista de todos um novo arruamento, a que a Comissão de Toponímia do Município do Sabugal, publicou como Rua Dr. Artur Coelho. Perante o meu espanto, fui investigar mais sobre o assunto e até enviei pedido de informação à Câmara Municipal. A resposta veio enviada pelo Engenheiro Telmo, da Comissão Municipal de Toponímia que me informou que por engano dos serviços da Câmara apareceu no PDM a nova designação para o Bêco da Corela, pois nenhuma das alterações pedidas tinha sido aprovado e agradecendo a chamada de atenção, prometeu corrigir o erro, tendo sido entretanto corrigido. Montámos as piscinas flutuantes (boa ideia a da piscina flutuante, não piscinas, pois é só uma piscina! Que diga-se, tem andado ali para um lado e para outro, consoante o nível da água da albufeira); Construímos a estação de serviço para as autocaravanas; (Sim, a ASA-Estação Apoio Serviço Autocaravanas em Malcata já é conhecida por muitos amantes do caravanismo e campismo. O lugar é excelente, com boas vistas e o mínimo de condições de instalações de apoio ao turista. Nas trocas de impressões entre eles é referido a existência dos WC’S mas lamentam estarem fechados). Estamos a reabilitar o parque de S. Domingos; (Não sei a que reabilitação se referia em Julho de 2013 e que em 2017 se apresente assim tão diferente! Ou a calcetamento da Rua da Capela em toda a sua extensão conta para essa reabilitação? Não se esqueçam de retirar de lá o que resta do antigo coreto, porque a pedra principal já desapareceu e não havendo coreto, não há altar) Construímos os passeios até à Senhora dos Caminhos; Comprámos o antigo posto da Guarda Fiscal e reconstruímo-lo; (apoiado, sim requalificou-se e valorizou-se).Estamos a instalar a sala de memória coletiva localizada numa sala da escola primária; (Desde Julho de 2013 que andam a instalar a sala de memória colectiva. As memórias são património e deve ser preservado, respeitado e tratado com dignidade. Após 4 anos quando essa sala abrir só tem que nos encher o peito de orgulho pois colocaram nela muito trabalho e cuidado); Cedemos à Associação de caça, através de protocolo, para sede, de uma sala na antiga escola primária, junto à sede da Freguesia (teve sorte essa associação, já não posso dizer o mesmo em relação a outras, em que lhes foi oferecido sede, com condições que não eram as necessárias nem nada que se pareça, pois a brancura exterior da casa não reflectia a idade e estado interior da mesma e ainda menos não poder ocupá-la com as ferramentas de trabalho que a associação lá ia querer colocar, para além de outras condicionantes que limitariam a actividade associativa); Recuperámos vários caminhos rurais, entre outras obras.
CQ – Qual a grande prioridade para a freguesia até ao fim do
mandato que termina em Setembro de 2013, altura em que se irão realizar as eleições
autárquicas?
VF – Conclusão da recuperação do parque de São Domingos, do Quartel e a
estrada de Malcata – Quadrazais, que nesta data está em plano e orçamento da
Camara Municipal.
(Não entendi a resposta. Conclusão do Parque de São Domingos até Setembro de 2013?
Então ainda não está concluído e estamos às portas das eleições de 2017! OK, as obras do antigo Quartel já acabaram e a Estrada de Malcata para Quadrazais, para além de feita, este ano foi melhorada com mais 50 centímetros de calçada nas bermas da via, mas essa obra sabem quanto a Câmara Municipal pagou por ela? Muito dinheiro…e os cubos de granito colocados este ano nas bermas foi obra paga pela Tecneira, ao abrigo do protocolo assinado entre a Junta de Freguesia e a esta empresa e o mesmo apoio com as obras da calçada da Rua da Capela e recuperação da fonte de mergulho, que até aprecio as obras na fonte).
(Não entendi a resposta. Conclusão do Parque de São Domingos até Setembro de 2013?
Então ainda não está concluído e estamos às portas das eleições de 2017! OK, as obras do antigo Quartel já acabaram e a Estrada de Malcata para Quadrazais, para além de feita, este ano foi melhorada com mais 50 centímetros de calçada nas bermas da via, mas essa obra sabem quanto a Câmara Municipal pagou por ela? Muito dinheiro…e os cubos de granito colocados este ano nas bermas foi obra paga pela Tecneira, ao abrigo do protocolo assinado entre a Junta de Freguesia e a esta empresa e o mesmo apoio com as obras da calçada da Rua da Capela e recuperação da fonte de mergulho, que até aprecio as obras na fonte).
CQ – Quais os principais problemas com que a freguesia se debate
diariamente?
VF – Os problemas são os comuns a todas as freguesias do interior, a
falta de oportunidades para a fixação de pessoas,
(eu que não vivo na
freguesia, conheço outros problemas com que os fregueses de Malcata se debatem
quase diariamente, que é como quem diz, a mesma coisa. A falta de água nas
torneiras em algumas casas, por exemplo, a falta de uma rede WIFI com rapidez
aceitável, com igual acesso a todos os usuários e não existir utilizadores mais
prioritários do que outros, porque se é wifi gratuita e livre, todos devem ter
as mesmas condições de acesso independentemente da marca e do tipo de
equipamentos informáticos que cada cidadão que vá a Malcata, ou resida num bêco
ou numa rua da aldeia. Estes são para mim, alguns problemas diários dos
malcatenhos…e o problema dos telemóveis...
CQ – Qual a situação financeira da Junta de Freguesia?
VF – A situação da freguesia de Malcata a nível financeira é confortável.
(Bom, muito bom mesmo e oxalá em 2017 assim continue).
(Bom, muito bom mesmo e oxalá em 2017 assim continue).
CQ – Qual a relação com a Câmara Municipal do Sabugal? Na sua
opinião este executivo tem feito um bom trabalho pelo concelho do Sabugal?
VF – Relativamente a Malcata penso que tem havido abertura total para a
resolução dos problemas que têm surgido. (Senhor presidente, vou discordar
desta afirmação que fez em 2013, porque de então para cá, na minha opinião,
sendo os dois presidentes da mesma força política, ambos se abstiveram de
colocar primeiro os interesses da comunidade de Malcata e escolheram fazer obra
sem consultar a comunidade. Lembro, por exemplo, o triste facto da instalação
da antena de telemóveis. Tivesse havido uma troca de prioridades e importância
e hoje todos os cidadãos estavam a beneficiar de uma melhor cobertura da rede
móvel em Malcata!
CQ – Concorda com a lei que limita o número de mandatos possíveis
a um presidente de Junta?
VF – Concordo. (Concorda ainda hoje? Não é o que
está a parecer!)
CQ – Qual é a sua opinião sobre a reforma administrativa ao nível
das Juntas de Freguesia?
VF – Penso que é uma reforma que não teve em conta os interesses das
populações locais e que vai dificultar ainda mais a vida das nossas gentes,
pelo que estou contra a reforma administrativa que o poder central estar a
tentar levar a efeito.
(a este respeito eu penso que já estamos muito descuidados no cuidar dos interesses das populações locais, por exemplo, a lei eleitoral em vigor, beneficia mais os interesses dos membros do poder local que a população. Por exemplo, se nas eleições autárquicas só fosse para quem realmente reside em Malcata, o número de eleitores seria o mesmo número dos censos do INE e não haveria tanta diferença entre os inscritos para votar e os votantes. Lembro que nas eleições de 2013, dos 441 inscritos, votaram 230. Pergunta óbvia: onde andavam os outros 211 eleitores? Sabem, este número de inscritos quanto mais alto mais dinheiro é atribuído às candidaturas, mantêm a Assembleia de Freguesia, mesmo que funcione de forma deficiente, caso baixasse o número de inscritos, os malcatenhos estavam no domingo a eleger uma Assembleia de Cidadãos e não Assembleia de Freguesia, deixando de ter Presidente de Junta e passar a ter Presidente da Assembleia de Cidadãos. É quase a mesma coisa, mas não é bem bem a mesma coisa…Isto dá que pensar, ou não? É melhor manter as aparências ou acabar de vez com elas e viver a dura realidade do despovoamento de Malcata?
(a este respeito eu penso que já estamos muito descuidados no cuidar dos interesses das populações locais, por exemplo, a lei eleitoral em vigor, beneficia mais os interesses dos membros do poder local que a população. Por exemplo, se nas eleições autárquicas só fosse para quem realmente reside em Malcata, o número de eleitores seria o mesmo número dos censos do INE e não haveria tanta diferença entre os inscritos para votar e os votantes. Lembro que nas eleições de 2013, dos 441 inscritos, votaram 230. Pergunta óbvia: onde andavam os outros 211 eleitores? Sabem, este número de inscritos quanto mais alto mais dinheiro é atribuído às candidaturas, mantêm a Assembleia de Freguesia, mesmo que funcione de forma deficiente, caso baixasse o número de inscritos, os malcatenhos estavam no domingo a eleger uma Assembleia de Cidadãos e não Assembleia de Freguesia, deixando de ter Presidente de Junta e passar a ter Presidente da Assembleia de Cidadãos. É quase a mesma coisa, mas não é bem bem a mesma coisa…Isto dá que pensar, ou não? É melhor manter as aparências ou acabar de vez com elas e viver a dura realidade do despovoamento de Malcata?
CQ – Sabendo que a vida de autarca nem sempre é fácil e nem sempre
compreendida, onde fica a família no meio de tudo isto?
VF – A família é sempre a parte mais prejudicada, porque a grande maioria
das vezes colocamos os problemas da freguesia em primeiro lugar, relegando os
familiares para segundo plano, mas estou convencido que temos o aval familiar
para a vida de autarca que escolhemos.
(Agora que está a chegar ao fim dos mandatos, sinceramente, também acredito que a família foi o grande apoio para o senhor presidente. Sim, não é nada fácil conciliar a vida política e pública com a vida familiar, apresento os meus agradecimentos pelo trabalho feito ao longo deste 12 anos à frente da nossa freguesia. Sou das pessoas que separo as duas vidas: a política e a familiar. Nestes anos, e de uma forma mais visível, desde 2013, fui um crítico do papel político do senhor presidente. Custa mesmo muito separar a política e os protocolos institucionais, não é? Essa foi uma das atitudes e decisões políticas, o de institucionalmente não praticar o protocolo oficial que todo o representante público deve fazer, mesmo que as instituições sejam do desagrado das pessoas do poder local, todas merecem um tratamento institucional igual e imparcial. Quero deixar claro esta minha opinião, nunca quis questionar a vida particular e familiar do senhor presidente. Politicamente e nas decisões tomadas ou não tomadas enquanto presidente de junta de freguesia, tinha que ser crítico e sempre, mas sempre porque sou apaixonado pela aldeia onde nasci e as pessoas que conheci, que conheço e nela residem, merecem sentir-se bem, felizes, orgulhosas das suas tradições, dos seus valores e tanto eu luto para que aproveitem bem e até às entranhas da nossa terra todo o enorme potencial que gratuitamente a mãe natureza lhes oferece: floresta, água, sol, ar limpo e tranquilidade).
(Agora que está a chegar ao fim dos mandatos, sinceramente, também acredito que a família foi o grande apoio para o senhor presidente. Sim, não é nada fácil conciliar a vida política e pública com a vida familiar, apresento os meus agradecimentos pelo trabalho feito ao longo deste 12 anos à frente da nossa freguesia. Sou das pessoas que separo as duas vidas: a política e a familiar. Nestes anos, e de uma forma mais visível, desde 2013, fui um crítico do papel político do senhor presidente. Custa mesmo muito separar a política e os protocolos institucionais, não é? Essa foi uma das atitudes e decisões políticas, o de institucionalmente não praticar o protocolo oficial que todo o representante público deve fazer, mesmo que as instituições sejam do desagrado das pessoas do poder local, todas merecem um tratamento institucional igual e imparcial. Quero deixar claro esta minha opinião, nunca quis questionar a vida particular e familiar do senhor presidente. Politicamente e nas decisões tomadas ou não tomadas enquanto presidente de junta de freguesia, tinha que ser crítico e sempre, mas sempre porque sou apaixonado pela aldeia onde nasci e as pessoas que conheci, que conheço e nela residem, merecem sentir-se bem, felizes, orgulhosas das suas tradições, dos seus valores e tanto eu luto para que aproveitem bem e até às entranhas da nossa terra todo o enorme potencial que gratuitamente a mãe natureza lhes oferece: floresta, água, sol, ar limpo e tranquilidade).
CQ – Qual é o balanço que faz destes mandatos?
VF – Considero um mandato positivo, embora não me encontre totalmente
satisfeito, porque é sempre possível fazer melhor. (É sempre possível
fazer melhor, é verdade, o homem tem que melhorar todos os dias. Também é
verdade que se fizermos sempre o mesmo, da mesma maneira, nada adianta viver
muitos anos, porque só estamos a viver o mesmo ano muitos anos, ou seja, não
mudar é o mesmo que não inovar, não desenvolver, não crescer)!
CQ – Pensa recandidatar-se?
CQ – Pensa recandidatar-se?
VF – Sim. Depois de um convite que me foi endereçado, pela equipa do PSD,
e depois de serem aceites algumas exigências que impus, para benefício da
freguesia de Malcata, decidi recandidatar-me.
(Tenho a confessar um segredo: só agora compreendi a resposta que o senhor presidente deu ao Cinco Quinas em 2013. Ao fim de quatro anos entendo o alcance desta resposta.
“depois de serem aceites algumas exigências que impus, para benefício da freguesia de Malcata”( o senhor presidente decidiu recandidatar-se a um terceiro e último mandato! Aqui está a resposta que justifica o aparecimento do cabeça de lista da Candidatura PSD à Assembleia de Freguesia de Malcata (filho para continuar a herança do pai) e a candidatura do senhor presidente a membro da Assembleia Municipal da Câmara do Sabugal. Nestes quatro anos alguém soube das exigências impostas e aceites? Posso até estar errado, mas tenho este pressentimento).
CQ
– Quer deixar alguma mensagem aos habitantes da freguesia?(Tenho a confessar um segredo: só agora compreendi a resposta que o senhor presidente deu ao Cinco Quinas em 2013. Ao fim de quatro anos entendo o alcance desta resposta.
“depois de serem aceites algumas exigências que impus, para benefício da freguesia de Malcata”( o senhor presidente decidiu recandidatar-se a um terceiro e último mandato! Aqui está a resposta que justifica o aparecimento do cabeça de lista da Candidatura PSD à Assembleia de Freguesia de Malcata (filho para continuar a herança do pai) e a candidatura do senhor presidente a membro da Assembleia Municipal da Câmara do Sabugal. Nestes quatro anos alguém soube das exigências impostas e aceites? Posso até estar errado, mas tenho este pressentimento).
VF – Quero dizer que qualquer pessoa de Malcata e qualquer entidade, podem continuar a contar connosco como até aqui.
(senhor presidente, no fim destes anos à frente dos destinos da freguesia de Malcata, tenho a agradecer o seu trabalho em defesa da nossa terra e das suas gentes. E quero deixar o alerta que continuarei a olhar para o trabalho da pessoa que presidirá durante os próximos 4 anos aos destinos da freguesia de Malcata, a nossa aldeia, a nossa terra.
Prepare-se para arrumar a sua secretária lá da Junta de Freguesia, pense na fatiota e no discurso de despedida e não se esqueça de não faltar à atribuição da Medalha de Mérito que o seu Presidente António Robalo lhe vai oferecer dentro de pouco tempo perante a plateia do Auditório Municipal.
Apesar de tudo, foram 12 anos e isso vai ficar para sempre com a sua pessoa.
Viva Malcata!
José Nunes Martins
Nota: A entrevista original pode ser lida aqui: http://www.cincoquinas.net/?p=7998#
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