A FESTA DE VERÃO
Continuamos
a contar a história da Festa de Verão de Malcata. Já abordámos a alvorada, a
Música, a Missa Solene e o Ramo. Então, agora vamos recordar os bailes no
Rossio e o fim da festa.
Como já referimos, o adro da igreja foi o palco principal das festas até aos anos sessenta, que começaram a ter lugar no Rossio, pelo menos a parte profana da festa. E a mudança não foi lá muito pacifica, pois nem toda a gente ficou contente com a alteração feita pelos mordomos e estes não se livraram de serem criticados. O bar da festa foi montado pela primeira vez onde hoje ele tem funcionado. Lembro-me de ter sido feito com madeira e uns paus, umas tábuas largas faziam de balcão, bidões de 100 litros cheios de água e blocos de gelo serviam de “arca frigorífica” que mantinha as bebidas frescas.
A mudança no primeiro ano foi um pouco arriscada, mas apesar das críticas, acabou por ficar.
O nosso historiador, José Rei, volta a escrever sobre as festas de Malcata, do Ramo e do Rossio:
“Enquanto o Ramo decorria, as crianças amontoavam-se à volta do homem das amêndoas e dos santinhos de açúcar. Nas pausas do Ramo. O tocador do acordeão abrilhantava o baile. De vez enquando também tocava a Banda da Música, porque o mais importante era que o Ramo corresse bem. Pouco se dançava na tarde da Festa, ficando o baile adiado para depois da ceia.
Só a partir da década de 60 começaram a aparecer os conjuntos de música. A Música, a Banda da Música, ao por do sol abalava e todos ficavam um pouco mais tristes. Contudo, num derradeiro esforço anímico, a mocidade ainda acompanhava efusivamente a Música até ao momento da partida.
Quando os mordomos eram rijos, a festa acabava como havia começado: com foguetes, mas de lágrimas, que a pequenada tentava em vão agarrar”.
Como já referimos, o adro da igreja foi o palco principal das festas até aos anos sessenta, que começaram a ter lugar no Rossio, pelo menos a parte profana da festa. E a mudança não foi lá muito pacifica, pois nem toda a gente ficou contente com a alteração feita pelos mordomos e estes não se livraram de serem criticados. O bar da festa foi montado pela primeira vez onde hoje ele tem funcionado. Lembro-me de ter sido feito com madeira e uns paus, umas tábuas largas faziam de balcão, bidões de 100 litros cheios de água e blocos de gelo serviam de “arca frigorífica” que mantinha as bebidas frescas.
A mudança no primeiro ano foi um pouco arriscada, mas apesar das críticas, acabou por ficar.
O nosso historiador, José Rei, volta a escrever sobre as festas de Malcata, do Ramo e do Rossio:
“Enquanto o Ramo decorria, as crianças amontoavam-se à volta do homem das amêndoas e dos santinhos de açúcar. Nas pausas do Ramo. O tocador do acordeão abrilhantava o baile. De vez enquando também tocava a Banda da Música, porque o mais importante era que o Ramo corresse bem. Pouco se dançava na tarde da Festa, ficando o baile adiado para depois da ceia.
Só a partir da década de 60 começaram a aparecer os conjuntos de música. A Música, a Banda da Música, ao por do sol abalava e todos ficavam um pouco mais tristes. Contudo, num derradeiro esforço anímico, a mocidade ainda acompanhava efusivamente a Música até ao momento da partida.
Quando os mordomos eram rijos, a festa acabava como havia começado: com foguetes, mas de lágrimas, que a pequenada tentava em vão agarrar”.
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