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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

AS ENTRADAS PARA MALCATA


                                                                                   

                                            

       Entrada principal da Freguesia de Malcata


  É a principal entrada da freguesia, fica entre a ponte e o Busto de Camões. Esta entrada, que é uma estrada municipal ( EM 359 ), sofreu melhorias significativas num período recente, com o caminho alargado e com a reconfiguração do seu traçado, tendo sido eliminadas as curvas mais perigosas e a construção de uma faixa de calçada da Senhora dos Caminhos até ao Camões.     Este troço da estrada sempre foi conhecido pelo nome “Estrada”, “Cimo da Estrada”. Quando se procedeu à primeira colocação das placas toponímicas na freguesia, passou a chamar-se
“Rua da Estrada”. E assim se mantém até que haja a ousadia de rebatizar com o nome de uma personalidade ilustre da freguesia e cujo nome seja consensual e merecedor dessa tão digna e importante homenagem.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

MALCATA : QUAL É O VALOR DO ORÇAMENTO PARA 2025?

    


   Na freguesia de Malcata,  nada do que se decide nas assembleias de freguesia é do conhecimento geral das pessoas. Em Dezembro de 2024, portanto, o ano passado,  foi convocada a última sessão da Assembleia de Freguesia, para apresentação e votação  do Orçamento e das Actividades para o próximo ano, o de 2025, que é bom lembrar, é ano de eleições autárquicas. Já passou quase um mês e nenhuma notícia oficial foi divulgada pela Junta de Freguesia ou Assembleia de Freguesia. 
   Porquê? Porque não se comunica nas suas páginas da  internet?
   Estão a faltar ao respeito dos eleitores e dos malcatenhos que não sendo eleitores, mostram-se interessados pelo que se vai passando na aldeia onde nasceram. Não estamos a exigir nenhum aumento de ordenado ou subsídios para alguma associação. O facto de não informar a comunidade, isto é,  o povo, como se costuma para aí dizer é, já em si, uma falta de respeito por quem nela vive e paga os seus impostos e também pelos que vivem longe.

                                              José Nunes Martins

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

QUANDO É QUE AS CABRAS CHEGAM AOS BALDIOS DE MALCATA?

   

Cabras e cabritos que conheciam bem o seu pastor.
(No tempo em que o Ti Manuel Santos tinha saúde...)



          Como está o projecto da
    Exploração Pecuária nos Baldios de Malcata?

   Vamos lá ter cabras quando?
   Há tanta gente sem uma casa digna desse nome que faz dó olhar para aquele enorme edifício vazio! A casa de abrigo e o departamento comercial estão construídas as suas paredes exteriores e respectiva cobertura. A chuva não entra graças às portas e janelas. O que falta então? Até dinheiro para o fornecimento de energia fotovoltaica já foi dado pela Câmara do Sabugal! E este valor é para juntar aos 100.000,00 euros que a mesma Câmara já tinha aprovado em reunião! Também se pagaram plantas, pastos, vedação do terreno…uma peça para a sala de ordenha (há muito que estava embrulhada e protegida com plástico, eu a vi no coberto da antiga escola primária).
   Há luz? Água do furo? WC’S e papel higiénico?
   Se a resposta a estas questões for positiva, só me resta mais uma questão:
   Quem são os pastores das cabras?
   Ajudem-me a compreender tanta demora neste ambicioso projecto, que tanta gente fala e está como que com destino previamente decidido pela autarquia, cujo presidente, é também, o responsável pelo acompanhamento da obra.
   Aguardo então pela vossa ajuda.
   Obrigado
   Há tanta gente sem uma casa digna desse nome que faz dó olhar para aquele enorme edifício vazio! A casa de abrigo e o departamento comercial estão construídas as suas paredes exteriores e respectiva cobertura. A chuva não entra graças às portas e janelas. O que falta então? Até dinheiro para o fornecimento de energia fotovoltaica já foi dado pela Câmara do Sabugal! E este valor é para juntar aos 100.000,00 euros que a mesma Câmara já tinha aprovado em reunião! Também se pagaram plantas, pastos, vedação do terreno…uma peça para a sala de ordenha (há muito que estava embrulhada e protegida com plástico, eu a vi no coberto da antiga escola primária).
   Há luz? Água do furo? WC’S e papel higiénico?
   Se a resposta a estas questões for positiva, só me resta mais uma questão:
   Quem são os pastores das cabras?
   Ajudem-me a compreender tanta demora neste ambicioso projecto, que tanta gente fala e está como que com destino previamente decidido pela autarquia, cujo presidente, é também, o responsável pelo acompanhamento da obra.
   Aguardo então pela vossa ajuda.
   Obrigado

                                  José Nunes Martins
   
   As seguintes imagens espelham um pouco aquilo que se está a passar na nossa freguesia. Antes do boom dos telemóveis, das auto-estradas e dos hipermercados, havia muito gado na aldeia e os lameiros bem cuidados. O aparecimento de pequenas indústrias nem sempre é devidamente pensado e quando não há um plano de negócios viável, é um negócio condenado ao fracasso. E investir à custa do apoio financeiro sem apoios na gestão, também não é aconselhável. A realidade é muitas vezes dura, difícil de suportar e qualquer atraso ou problema, tem consequências nefastas, que muitas vezes são coisinhas ligeiras mas com o tempo fazem feridas difíceis de sarar.  Olhemos para estas imagens e vamos reflectir sobre a fileira do pastoreio. 
   

   



No tempo em que todas as famílias
criavam cabras e as levavam para o campo.



Agroraia 2019- Apresentação do Rebanho à
comunidade local (Malcata) 


Portas fechadas da queijaria em Malcata
explicam muito o que se passa.
 
A obra existe e está à vista no Google.
Sem cabras e sem pastores é dinheiro desperdiçado!

Enviem comentários.
Obrigado




quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

MALCATA: VAMOS CANTAR E DANÇAR?

 

 

Foto copiada das redes sociais

   Lembram-se do que dissemos na noite de 31 de Dezembro?
 “Boas Festas e Próspero Ano Novo”, também alguns dizemos
  “Olha, para o ano, corra pelo mesmo cano”!!!
   E nada contra este costume. Todos os anos repetimos estas mesmas frases. Esta de desejar ao outro que “corra pelo mesmo cano”, é o mesmo que desejar que as coisas continuam a correr como têm corrido, ou seja, é a continuação do que não se acabou no ano velho e ao menos, manter a canalização limpa e desimpedida, é um dos 12 desejos.
     Em Malcata, terra onde nada acontece como nas outras terras, somos sempre originais na forma de levar as coisas avante. Tudo é um mistério, ninguém fala, as coisas anunciam-se e depois esquecem-se de manter a comunidade informada.
 
   O que não vão conseguir esconder, são as obras dos anos passados, tantas vezes prometidas e não cumpridas. Como não foram feitas na primeira vez que as anunciaram, voltaram à lista das obras importantes e  pensam que o povo nem dá conta. Mas, como a máquina que mede o tempo, está sempre em movimento e não podem interromper o avanço dos anos, em Malcata, há obras por fazer, que já vêm do tempo de santa Engrácia, mais parecem projectos para finalizar na semana dos nove dias!
  Este ano, que agora está a começar, vai ser uma pressinha e de muito trabalho, é que daqui a uns meses vamos para eleições autárquicas. Quem agora está na cadeira de sonho, sabe, por experiência vivida,  que tem de apresentar obra feita.
 Eles sabem que há muita falta de memória, há ainda desconhecimento e algum analfabetismo nas pessoas mais idosas. A estes dois factores há ainda um pensamento e estilo de vida conservador, muito marcado pelas crenças religiosas. A gente é humilde, pouco ambiciosa e nada aventureira, preferem cair várias vezes na conversa e nas promessas que lhes solucionem os seus problemas, os pessoais e não os da comunidade, que zangarem-se a sério, até porque têm medo de represálias!   Há que estar bem atentos aos movimentos, às conversas ou chegada de paisanos estranhos à freguesia. É assim que as coisas começam...lembro que, em anos de eleições, as obras surgem em quantidade tal que assusta. Lembram-se do que aconteceu em Malcata nos anos 2008, 2009...eu avivo a memória: ofélia club, sala das memórias, praia fluvial, antena telemóveis...etc...mais recentemente, o "rebanho das cabras" nos baldios que já levou uns milhares de euros e cabras nem sinal!
 
Lembro aos habitantes da minha aldeia que, em tempo de eleições, muitas coisas se acabam, outras se começam e ainda aparecem os partidos que estão no poder,  com projectos de interesse municipal, de interesse para as freguesias, agitando a bandeira e dizem que, só eles sabem fazer melhor…depois, ainda fazer mais e melhor! Tudo não passa de promessas e ilusionismo que o público gosta, mas não percebe porque acredita.

   Por isso, o conselho que aqui deixo é que, estejam vigilantes, tanto de dia, como de noite, porque, nunca sabemos  quando um profeta falso bate à porta, interpela na rua ou no adro, depois da missa, um hábito que se repete muitas vezes, para todo o mundo ver que até vai à igreja e só sai no fim da missa.
   Alerta e cuidado  até ao dia das eleições. Não se deixem levar pelo conto, porque quando alguém conta um conto, acrescenta-lhe sempre um ponto. Exijam papeis, documentos, peçam autorização para consultar, mostrem interesse em ser informados.
   Fiquem atentos e tornem-se bons observadores do que vai acontecendo um pouco por todo o lado, particularmente, na nossa aldeia. Talvez desta vez, lhe queiram vender uma "nova aldeia" para tratar das pessoas com doenças que emperram a memória e alguns vão simplesmente dar um passeio e depois esquecem o caminho para regressar. Olhem que já pagaram a um gabinete de "planeamento" para analisar o assunto...que promete mais uma vez, ser interesse de todos. 
   Com presépios e camiões lá se leva o povo à sede do concelho. E a estrela em cima do palco sabem quem  desta vez? O artista fez a festa, deitou fogo de artifício e o povo é que paga a festa onde ele foi um dos artistas principais e bem acompanhado das bailarinas!
   O povo gosta é de festas e bolos! O novo ano, começou alegre e aos saltos. 
    E assim se vive por terras do Sabugal, onde tudo é normal, menos eu.
                                      José Nunes Martins

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

MALCATA NOS RECORTES DO PASSADO

 

                                               
    Guardo muitos recortes da imprensa regional sobre assuntos relacionados à nossa freguesia. O conhecido jornal semanário "Amigo da Verdade", incluía sempre, um suplemento dedicado ao concelho do Sabugal, onde se publicavam as notícias das aldeias.
   Este que hoje vos trago, é datado de Janeiro de 1969, já com 56 anos.
   Traz duas notícias:
    1ª- A festa de Natal das crianças que frequentavam a Escola Primária em Malcata.
         
    2ª- O regresso do sr. Rui Varandas, que cumpriu o seu serviço militar 
a defender Portugal.
           

     O tempo passa e acabamos por nos esquecer do que já aconteceu no passado, muitas vezes não foi há um ano mas muitos mais...
                                                                                      José Nunes Martins

domingo, 5 de janeiro de 2025

MALCATA: VAMOS CANTAR AS JANEIRAS?

 

                                             Venha dar as Janeiras,
                                                                  uma morcela ou uma chouriça!

   Em Malcata, mesmo com ventania e chuva que é próprio dos Invernos, há muitas casas vazias, como em muitas outras aldeias raianas. Durante décadas, a emigração, a saída de gente para as cidades portuguesas, transformou por completo a vida que se fazia.  As pessoas que ficaram continuaram a fazer o mesmo que os seus antepassados lhes ensinaram. Aos poucos e poucos, à medida que a idade avançava, iam-se deixando as culturas, as hortas, o gado e até os marranos já se podem contar pelos dedos das mãos! Vacas amarelas ou às manchas brancas e pretas, nem uma cabeça, não precisam destes animais e pronto, é mais fácil comprar o leite de pacote, os frangos e os coelhos fazem a mesma coisa, o que levou ao abandono dos lameiros, do cultivo de nabos, milho…e das consequências destas “desnecessidades” nota-se uma tranquilidade demasiado silenciosa, até dá sono e deixou-se de ouvir os chocalhos, as campainhas de outros tempos. Agora, os netos/as nem sequer têm como andar com um cabrito nos braços, ou pedir aos avós que lhe mostrem a vaca, o burro, só na televisão ou ter a sorte de ter uns avós com carta de condução e carro para os levar à quinta do Ramalhas ou do Albano.
  
   E, como se esta descaracterização da nossa terra não fosse preocupante, mais uma vou acrescentar e que era uma tradição geradora de bons momentos de alegria, de confraternização e partilha. Estou a referir-me à tradição de “cantar as janeiras” por toda a aldeia. Noutros tempos, era a associação a entidade que anualmente, fazia questão de que, no seu programa de actividades, estivesse incluído o evento “Cantar as Janeiras” na aldeia. No presente, a Associação Cultural e Desportiva de Malcata, deixou de organizar o evento e não há iniciativa para retomar esta tradição natalícia. O mês de Janeiro tem sido pródigo em muitas coisas, mas nada que se compare ao cantar das janeiras.
   Que razões e justificações tem a ACDM para ter desistido das Janeiras?
   Gostava que este ano se retomasse esta tradição. Para não haver mal-entendidos, as pessoas deviam questionar a ACDM e esta responder se pretende retomar o cantar das janeiras ou se abdica definitivamente de as organizar. E esta dúvida deve ser clarificada o mais depressa possível. Enquanto isso não acontecer, ou seja, se a ACDM se mantiver em silêncio, é mau sinal e o meu apelo de nada valeu, ou não conhecesse eu os malcatenhos!
   PS: Recordar é reviver, consulte aqui o Cantar das Janeiras em Malcata:


    https://acdmalcata.blogspot.com/2012/01/janeiras-8-de-janeiro-de-2012.html

    Um resto de Boas Festas!
   
José Nunes Martins

   

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

CARLOS, O PADRE DO POVO

                                       

                                   HOMENAGEM A UM HOMEM VISIONÁRIO    


Nome: Carlos Alberto Marques Pereira

   Nasceu no dia 30 de Julho de 1931, na freguesia de Malcata, baptizado na igreja paroquial de Vale de Espinho. Filho de João Lopes Pereira, professor, e Emília Gomes Freire Marques. Os avós paternos chamavam-se José Pereira Ramos, natural do Ozendo e Isabel Lopes; os avós maternos foram Bernardino José Luís Marques, natural do Baraçal e Isabel do Socorro Gomes Freire, natural de Quadrazais. Os seus bisavós, paternos chamavam-se José Pereira Ramos e Marta Afonso Segura; Diogo Lopes e Maria Bernarda Dias; os maternos foram José Luís e Maria Janela, Augusto António Vieira e Isabel Gomes Freire.
  
    O seu pai, professor primário, estava destacado em Malcata quando ele nasceu e ali frequentou a escola primária.  No fim da Escola Primária, foi continuar os estudos para o Seminário do Fundão. Ordenado sacerdote, assumiu a paróquia de Vale de Espinho e Fóios e ainda ensinava na Escola Regional do Outeiro de S. Miguel.
   As doenças nunca o largaram. Um AVC enviou-o para o Lar de S. João de Deus, na cidade da Guarda. Faleceu na Guarda em 4 de Janeiro de 2014 e sepultado no dia 6, no cemitério de Vale de Espinho.
   O padre Carlos, foi um homem com visão e sonhou com um grupo de leigos que eram capazes de construir um lar para os mais idosos de Vale de Espinho.. Hoje, o Lar de São José, é a maior entidade empregadora da freguesia de Vale de Espinho, graças ao incentivo do padre Carlos.
Em Malcata sempre ouvi dizer bem deste Homem.

Fonte: 
 https://capeiaarraiana.pt/2024/06/02/recordando-o-padre-carlos-alberto-pereira/



quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

MALCATA: BALANÇO DE 2024

   


 Todos desejamos ter saúde, paz, prosperidade, trabalho. Por uns minutos esquecemos as preocupações e as asneirolas feitas durante o ano velho e só pensamos no novo.
   Saímos das nossas casas para olhar e admirar o fogo de artifício e por uns momentos nada dói, não há preocupações e há que aproveitar o momento de luz, som e champanhe nas primeiras horas do novo ano. E agora que já estamos em 2025, é chegado o momento de recordar o ano que passou fazendo um balanço e fazer uma lista de coisas a fazer nos próximos meses. Por estes dias é este o meu propósito e quando estiver pronto, aqui será publicado.

   Um detalhe: ajudem-me a escrever o balanço enviando uma lista de assuntos, acontecimentos que ocorreram em 2024, contribuindo assim para um trabalho mais abrangente. Têm até este sábado para enviar via mail: josnumar@gmail.com.
   Resta-me agora desejar um Próspero Ano Novo e um 2025 melhor ou, no mínimo, igual que o ano de 2024.
  

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

PROMOÇÃO NÃO SÃO SALDOS

 


    Deixemo-nos de Eventos Festivos, de saltar de festa em festa, de feira e de mercadinhos dos santos, do natal, da páscoa, do emigrante…porque para promoção das oportunidades de desenvolvimento sustentável, basta a música da concertina e pessoas a dançar e a cantar.
   Têm o recente exemplo do Presépio Natural que de tanto se falar em “promover o nosso concelho e os seus produtos e empresas”, desde que a promoção se iniciou, nada se alterou e muitos milhões se gastaram e estão ainda por saber o montante total. Podem até vir dizer que têm o apoio dos fundos europeus, da CCDR-Centro, do Turismo do Centro ou da Câmara Municipal. Nada muda. É muito dinheiro a gastar só no mês de Dezembro!  Promoção, só se for ao rei do Sabugal e arredores. Nem o Emanuel tem a varinha mágica para acontecer magia, sabe sim, pois está plasmado no número de ajustes directos que estes anos vem assinando com os municípios portugueses, a que o município do Sabugal se juntou este ano, contrato cujas condições são impostas pela empresa AM-Produção, do próprio cantor. O “papão” da promoção, foi traído pelo nevoeiro, que impediu a captação do Menino Jesus, do Castelo, do Largo da Fonte, da Rua Cinco de Outubro, das pontes do Côa, dos gastrónomos e artesãos. Não se promoveu o concelho, não se promoveram os empresários da restauração, do turismo, nem sequer os artesãos e a gastronomia, pasme-se, nem um Quinas em forna de pastel. 
   Tudo foi bonito e alegre, muitas palmas, espantados por estar tão perto da Luciana e do Emanuel, do Filipe e do Francisco, cantaram e dançaram sem parar, nunca deixando de vestir mais uma peça de roupa, tão baixa estava a temperatura ambiente.
   Não vi ontem, tinha outros assuntos a tratar. Hoje visitei as redes sociais e nada me espantou, nem aquelas caras a sorrir e sem dar a entender porque estão ali, nos palcos. 

      


    O Sabugal é um território onde o desenvolvimento está a demorar a chegar a todos os lugares e a todos os sectores da sociedade. Por abandono, esquecimento, desvio de recursos económicos, despovoamento, desinvestimento na cultura, no ensino, em detrimento de eventos sorvedores de dinheiros públicos, que adiam cada vez mais as mudanças necessárias e o desenvolvimento sustentável.
   Daqui lanço um desafio: comentários em forma de ideias e propostas para promover o Concelho do Sabugal através de iniciativas culturais "endógenas" com a participação dos nossos homens e mulheres, jovens e seniores, originais e sem cópias repetidas por todo o país, tipo chapa 5, como agora é moda. 
   E termino com uma questão: quem visitou o Presépio Natural, reparou nas mudanças e nas mensagens introduzidas pela nossa Beatriz? Têm sentido, mais do que muitos pensam!
   



quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

TODOS TEMOS UM PONTO DE VISTA

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