OFÉLIA CLUB EM MALCATA: VERDADE OU MENTIRA

Apresentação do Ofélia Club(Foto Cinco Quinas)

   Em 26 de Setembro de 2008, Manuel Rito Alves, então presidente da Câmara Municipal do Sabugal, convocou uma reunião extraordinária para apresentar o projecto "Ofélia Club". 
   Estamos a 13 de Outubro de 2010 e para além da compra de terrenos não se vê mais nada. Há dois anos, quando o projecto foi apresentado, o povo de Malcata e todos as pessoas desta região aplaudiram os mentores deste empreendimento e toda a gente ficou com a ideia que o concelho tinha encontrado a galinha com os ovos de ouro e agora é que o seu futuro iria melhorar.
    De vez em quando a Câmara vai a Malcata e tem-se reunido com os proprietários dos terrenos. Desde o início que as pessoas têm mostrado disponibilidade e vontade em colaborar com a Câmara Municipal. Alguns mostram-se mais exigentes do que outros, mas nunca nenhum impediu o andamento do projecto. 
    Passados estes dois anos, será que a Câmara Municipal do Sabugal e a Junta de Freguesia de Malcata ainda acreditam na viabilização do Ofélia Club?
    A Existence, SA., representada pelo senhor António Guilhermino Baltazar Reis, filho de Manuel da Silva Reis e de Isaura Baltazar, natural do Sabugal, nascido em Novembro de 1950, ainda não apresentou nada em concreto. Certo e confirmado foi que este senhor foi acusado da prática de um crime de emissão de cheque sem provisão, praticado em 5-7-1993, conforme o revela o anúncio nº1888/2008, de 14 de Março de 2008, publicado no DR.nº53 Março 14, 2008 Parte D Tribunais e Ministério Público (http://dre.pt/pdf2sdip/2008/03/053000000/1134611347.pdf).
   Malcata, infelizmente, não é caso único em que a Existence não cumpre o que promete. Lembram-se do empreendimento idêntico que ia ser construído em Abrantes? E em Vila Real, em Castelo Branco, em Vila Franca de Xira...tinham uns Fundos e um banco a apoiá-los.
   O povo de Malcata, em particular os proprietários dos terrenos, merecem uma informação clara, séria e verdadeira quanto ao destino dos seus terrenos. As pessoas corresponderam aos pedidos da Câmara Municipal e até abdicaram dos seus bens patrimoniais porque puseram os interesses do concelho acima dos  seus próprios interesses. A transparência e a honestidade são valores muito enraizados na comunidade de Malcata. O mesmo estas pessoas exigem das entidades envolvidas neste processo, concretamente a Câmara Municipal do Sabugal e a Junta de Freguesia de Malcata.
   É urgente pôr as coisas preto no branco. E a pergunta a responder é esta:
   A empresa Existence,Sa., vai construir o Ofélia Club?

 

Comentários

  1. Em causa está um terreno com mais de 8 mil metros quadrados, na freguesia de São Vicente
    Câmara de Abrantes e empresário disputam propriedade de terreno em tribunal





    Foi adiado para dia 14 de Dezembro a primeira sessão do julgamento que opõe a Câmara Municipal de Abrantes a Jorge Dias, da empresa Construções Jorge Ferreira & Dias. Em causa está um terreno com mais de 8 mil metros quadrados, na freguesia de São Vicente, que foi desanexado do Olival da Barata e cedido pela autarquia a um investidor particular.

    O empresário diz que este terreno era sua pertença pelo que considera que existiu uma apropriação indevida de um bem que era seu, através da falsificação de documentos, por parte da autarquia, na altura liderada pelo socialista Nelson de Carvalho. O empresário só descobriu o sucedido quando, em 2001, deu entrada na câmara uma operação de loteamento onde estava incluída essa parcela e foi informado que a mesma estava registada no nome da autarquia.

    Jorge Dias protagonizou um protesto insólito, em Agosto de 2009, levando um burro para a Câmara Municipal de Abrantes, mais concretamente, para a Divisão de Urbanismo e Obras Públicas. O empresário, dono dos terrenos onde estava pensada a instalação do Complexo Ofélia Clube, que embora anunciada pela autarquia nunca chegou a concretizar-se, atou o animal à portada do edifício e pediu o livro de reclamações.

    Uma das queixas que escreveu reporta-se à cedência do terreno, considerando o empresário que o negócio foi viabilizado com o que era seu pelo que acusou a autarquia de falsificar documentos para que o mesmo se concretizasse. Nelson de Carvalho não gostou e avançou com o assunto para a barra do tribunal, onde vai ser decidida a propriedade do terreno.

    A Câmara de Abrantes quer “obter a constituição do direito de propriedade e a extinção de todos os direitos que colidam com tal” mas o empresário abrantino diz ter todas as provas que necessita para provar que o terreno em causa sempre foi seu e não está disposto a entregá-lo de ânimo leve. Recorda que há dez anos era um empresário de sucesso e que uma série de investimentos não concretizados levou à queda da sua empresa de construções. Por este motivo fez a promessa, onde conta com a solidariedade do filho, de só voltar a cortar a barba quando os negócios se voltem a endireitar.


    É este o resultado do Ofélia Club em Abrantes, estes já teem as barbas pela cintura,por ai talvez seja tempo das vossas começarem a crescer...

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