28.12.09

O PAÍS DO MÁRIO CRESPO



 O jornalista Mário Crespo escreve no Jornal de Notícias umas crónicas de opinião. E o texto publicado hoje é digno de ser lido e ajuda-nos a compreender melhor o país que é Portugal. De facto, o nosso pequeno território transformou-se num puzzle de dificil construção. Há uns anos passados, o nosso país conseguiu numa noite construir uma das maiores pontes até então construídas ( hoje tem o nome de Ponte 25 de Abril ) e desde esses tempos que temos sido levados para um caminho cada vez mais estreito, cheio de ratoeiras e de obstáculos, com muitos cartazes de promessas e de felicidade...
 Eis a parte que a mim me interessou:

“Portugal tem tido muita gente esquisita a governá-lo”.
“Semi-governante e semi-presidente tornaram-se descartáveis e, dada a urgência, é preciso começar pelo Partido Socialista. A crise no PS com a ausência de resultados desta direcção é muito mais séria para Portugal do que o tumulto no PSD. Porque o PS governa e o PSD não. O PSD morreu. Ressuscitará ao terceiro dia para um mundo diferente. Um mundo em que homens casam com homens e mulheres com mulheres e onde se morre, ou se mata, por uma questão de vontade, requerimento ou decreto. Um mundo cheio de coisas difíceis de descrever. Coisas que precisam de muitas palavras para serem narradas e, mesmo assim, não fazem sentido”.
Até lá é aos Socialistas a quem compete definir alguém para governar. Alguém que quando falar de educação não nos faça recordar a Independente. Alguém que quando discutir grandes investimentos não nos faça associar tudo ao Freeport. Alguém que definitivamente não seja relacionável com nada que tenha faces ocultas e que quando se falar de Parlamento não tenha nada a ver com as misteriosas ambiguidades de Carla Antonelli "a activista transexual espanhola" que, com Sócrates, agora deambula pelos Passos Perdidos em busca do seu "direito à felicidade".

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