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A mostrar mensagens de janeiro, 2023

A SALA DE VISITAS DE MALCATA ANDA ESQUECIDA?

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     Todas as aldeias têm a sua sala de visitas. Na nossa aldeia todos reconhecem a Praça do Rossio como a “sala de visitas” da freguesia. Este largo é também chamado de “Torrinha”. Mas a placa toponímica que está colocada na Torre do Relógio, desde 1959, diz-nos que o lugar foi baptizado com o nome de “Praça do Rossio”.    Recordo-me que há uns anos atrás, esteve afixado no quadro de informações da Junta de Freguesia, que ainda hoje existe no interior da paragem dos autocarros, mesmo ao lado da torre, um projecto de requalificação da Praça do Rossio ( Torrinha e Rossio). No desenho percebia-se a ideia do desenhador que a então Junta de Freguesia convidou a elaborar o projecto. Esteve lá durante algum tempo e também foi tema de conversas e de opiniões diversas. A verdade, aquele desenho não passou de uma ideia que a autarquia nunca mais voltou a retomar.      A Praça do Rossio, sendo ainda o centro da nossa aldeia, por muitos chamada a “sala de visitas”, precisa de uma imagem mais bo

MALCATA: QUANDO O SONHO É DO TAMANHO DO HOMEM

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     Assim começou o sonho     A ASSM (Associação Solidariedade Social de Malcata) foi fundada por um pequeno grupo de pessoas reunidas em Malcata e desde que abriu, tem sido o cartão de visita da nossa freguesia. Trata-se do maior investimento particular até hoje realizado na nossa freguesia, que conta com pouco mais de duas centenas de moradores.    A oferta de instituições de apoio às pessoas idosas é suficiente no concelho do Sabugal. Mesmo com tanta oferta, a escolha do Lar de Malcata não deixa de crescer e de se alargar para lá da área geográfica do nosso concelho.  Foi baseado na procura que a direcção presidida por Carlos Clemente, partiu para a construção de um segundo pavilhão para funcionar como ERPI (Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas). Ao mesmo tempo, o novo espaço foi pensado também como salão multiusos onde se podem realizar algumas actividades culturais e recreativas, encontros e refeições de grupos.    Toda a obra da ASSM está à vista de todos e tal deve-se a

MALCATA: OS HOMENS PARTEM E AS OBRAS PERMANECEM

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     Lar na freguesia de Malcata    Na nossa aldeia, todos ou quase todos, se conhecem, sabem o nome e a família uns dos outros. Ora para quem sabe estas coisas, é uma vantagem em relação aquelas pessoas que sendo naturais da mesma terra, cedo foram viver para fora da freguesia. No meu caso, por ter saído, tinha eu doze anos, mesmo a regressar à aldeia nos períodos de férias escolares, não é fácil relacionar as pessoas e as famílias a que pertencem.    A saída de gente da nossa terra ainda hoje acontece. Continuam a ficar os mais idosos e quem nunca lhes passou pela cabeça deixar o seu canto. Com naturalidade encontramos pessoas a viver sozinhas, os filhos já casados e pais de filhos vivem e trabalham longe, nas grandes cidades portuguesas e francesas.    Em boa hora nasceu o lar. Esta instituição presta serviços básicos quanto a cuidados de higiene e saúde, alimentação e apoio social. São os funcionários do lar que, nas visitas diárias aos idosos que solicitaram os Serviços de Apo

SE AS ESTÁTUAS FALASSEM...

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Rua Bairro Camões-Malcata    Na nossa aldeia falar de monumentos ou estátuas é falar do busto do poeta Camões. E se há assunto que os malcatenhos gostam de falar e sabem do que falam ( pelo menos  desde 1965), é do Camões. Mesmo depois da pintura do mural com o lince continuam a referir-se ao poeta e raramente ao artista pintor.    Já repararam no poder criativo que têm alguns calceteiros em algumas ruas da nossa aldeia? Aparentemente, querem passar a ideia que se esqueceram que as ruas são vias públicas, que nelas passam automóveis grandes e pequenos, motas e carrinhos com bébés e pessoas de todas as idades e mobilidades?     Eu não sei e não me disseram e eu também não perguntei quem autorizou a obra na rua que dá acesso ao Bairro Camões. Também não consigo compreender como se faz aquilo que lá foi feito. Olhando do princípio da rua dá para perceber a asneira feita. Aquilo é mais um exemplo da total falta de fiscalização das entidades competentes. É mais um daqueles maus exemplos

O SACRIFÍCIO NECESSÁRIO

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      Cada vez que sei de notícias de que na aldeia se vai fazer qualquer coisa que ajude a manter e a preservar as tradições, os costumes e as memórias da aldeia, fico contente. Infelizmente faz-se muito pouco nesse sentido.       Desta vez na aldeia vão recordar uma das tradições mais marcantes para as famílias do mundo das aldeias, a matança do marrano (porco). E nada melhor que uma fatia de pão com uma fêvera  por cima e um copo de vinho que ajude a empurrar!        Trabalho fundamental para tudo aproveitar    Tenho ainda memórias das matanças que se faziam na aldeia onde nasci. Lembro-me das horas que era preciso para fazer a matança, era tão demorada que levava um dia inteiro.    Actualmente quase que desapareceu esta tradição familiar de criar um porco para matar. E quando alguém decide criar o porco, a matança é feita em moldes diferentes e os métodos já não são os mesmos. Continua a ser dia de festa e de muito trabalho e por aqui fica.    A tradição e o costume de sacrifica

OS FINS JUSTIFICARAM OS MEIOS?

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  Com diálogo e bom senso  ficarão todos a ganhar.    Das poucas obras que a Junta de Freguesia tem feito nestes últimos anos foram as demolições de casas velhas a cair aos pedaços. Terão contribuído para melhorar a vida das pessoas? Sim, em alguns casos isso aconteceu e alargaram-se algumas ruas, espaços para estacionamento. Desconheço quem foi a entidade que pagou os custos dessas demolições, mas para que tivessem acontecido foi necessário chegar a acordo com os proprietários das casas e terrenos, e como tal merece o meu aplauso.    A demolição da casa que existia na Rua da Moita e no início da Travessa do Calvário parece ser um bom exemplo da melhoria daquele espaço. Já a demolição a uns metros antes, na antiga casa do saudoso Ti Abel, não faz grande sentido, uma vez que não alterou a situação e os perigos lá continuam. Derrubar paredes para o interior e deixar acesso livre pode um dia causar dissabores e chatices. Da mesma forma que exigiram à proprietária de uma casa o derrube e

REUNIÃO DOS COMPARTES DA FREGUESIA DE MALCATA

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Assembleia de Compartes em reunião          É desta vez que os compartes vão marcar presença numa assembleia de compartes?          Por motivos imponderáveis não estarei presente. Contudo, fica aqui o meu convite aos compartes dos baldios para ir à assembleia.              Lendo a Lei dos Compartes surgiu-me esta pergunta: os malcatenhos residentes fora da aldeia(emigrantes em França e quem vive e trabalha fora da aldeia) são compartes dos baldios?              Termino com um apelo: deixar de usar o brasão da Freguesia nos documentos dos compartes!                                               José Nunes Martins