PARTICIPAR E RECLAMAR
Voar e sonhar é preciso |
A maior
parte dos habitantes da nossa freguesia desconhece ou anda mal informado sobre
as competências da nossa junta de freguesia. Basta pensar na participação dos
cidadãos nas Assembleias de Freguesia, onde o povo não aparece, mesmo quando há
assuntos importantes para a comunidade. Outro indicador desse desconhecimento e
desinteresse é o elevado número de pessoas que não vota. Em 1976 dos 306
inscritos, votaram 183 e abstiveram-se 123, ou seja 40,20%. Quarenta e um anos
depois, nas últimas eleições autárquicas, realizadas em 2017, dos 435 inscritos,
votaram 237 e 198 abstiveram-se, fixando-se a abstenção nos 45,52%. Outro
indicador que nos leva à conclusão que os malcatenhos desconhecem as
competências da junta de freguesia diz respeito à baixa procura e às poucas
reclamações escritas recebidas na junta. Até prova em contrário, penso que o
número de reclamações é bastante inferior ao número de pessoas descontentes,
insatisfeitos com o desempenho da autarquia. Simplesmente vivem afastados e
resignados, deixando nas mãos da junta de freguesia a tarefa de olhar pelo bem
comum.
Este afastamento e desinteresse para com o poder local justifica-se pela falta de ligação entre os malcatenhos e a junta de freguesia. Esta, por seu lado, parece padecer da falta de sensibilização para aumentar a participação cívica dos seus fregueses. Mesmo depois de verificar a não participação dos cidadãos, por exemplo, nas Assembleias de Freguesia, nas inaugurações de exposições, nada faz para alterar essa situação, dando até a ideia de que até é bom que as coisas continuem assim. A cooperação e a participação da população devem ser estimuladas e cultivadas. Os órgãos do poder local devem procurar encontrar um caminho e estimular o cidadão a participar, a promover e a reclamar sempre que necessário.
Os malcatenhos têm necessidades comuns e que todos gostariam de ver satisfeitas. A primeira coisa a fazer é saber quais são essas necessidades comuns a todos? Identificar essas necessidades é responder a estas perguntas: “Quem?” “O quê?”, ao “Como?”, a “Onde?” e ao “Quando?”.
Portanto, caros malcatenhos, é tempo de identificarmos as necessidades da nossa freguesia e dar-lhes o seguimento devido.
Os cidadãos de Malcata necessitam de sonhar que são capazes de voar, de ver na nossa aldeia aquilo que a define como “um lugar especial”, uma aldeia reconhecida pelo valor das coisas e das pessoas, é disso que mais necessitamos.
José Nunes Martins
Este afastamento e desinteresse para com o poder local justifica-se pela falta de ligação entre os malcatenhos e a junta de freguesia. Esta, por seu lado, parece padecer da falta de sensibilização para aumentar a participação cívica dos seus fregueses. Mesmo depois de verificar a não participação dos cidadãos, por exemplo, nas Assembleias de Freguesia, nas inaugurações de exposições, nada faz para alterar essa situação, dando até a ideia de que até é bom que as coisas continuem assim. A cooperação e a participação da população devem ser estimuladas e cultivadas. Os órgãos do poder local devem procurar encontrar um caminho e estimular o cidadão a participar, a promover e a reclamar sempre que necessário.
Os malcatenhos têm necessidades comuns e que todos gostariam de ver satisfeitas. A primeira coisa a fazer é saber quais são essas necessidades comuns a todos? Identificar essas necessidades é responder a estas perguntas: “Quem?” “O quê?”, ao “Como?”, a “Onde?” e ao “Quando?”.
Portanto, caros malcatenhos, é tempo de identificarmos as necessidades da nossa freguesia e dar-lhes o seguimento devido.
Os cidadãos de Malcata necessitam de sonhar que são capazes de voar, de ver na nossa aldeia aquilo que a define como “um lugar especial”, uma aldeia reconhecida pelo valor das coisas e das pessoas, é disso que mais necessitamos.
José Nunes Martins
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