FESTA SEM PESSOAS NÃO É FESTA
Procissão dos Santos
A verdade é que as coisas não vão nada bem entre os mordomos para a festa de 2015 e o padre Eduardo. Este ano caíram mal algumas ideias do pároco e a comissão de mordomos deste ano, e bem, conseguiu ultrapassar as situações e a festa realizou-se sem problemas.
Ser mordomo(a) é servir e trabalhar honradamente para louvar a Deus e alegrar o povo da nossa aldeia. Até este ano, as festas de Malcata têm coabitado com o religioso e o profano. O ponto alto da festa é a Missa Solene, depois da procissão com todos os Santos da igreja Matriz, ou quase todos. Pessoalmente tenho a testemunhar que estes últimos anos, por exemplo, as procissões, reina uma pequena desorganização e falta de ordem por algumas pessoas que participam nestas cerimónias religiosas. Mas, todos também sabemos que não é com vinagre que se caçam moscas!
Caiu mal aquela ideia de arranjar espaço dentro da igreja, mmesmo que para isso se levem os andores para o adro da igreja, enquanto se celebra a Missa Solene. As pessoas não entenderam essa ideia, apesar de noutras terras isso ser até uma tradição, bem como noutras se mudou a forma de levar os andores, que de um ano para o outro os tractores substituíram os braços e os ombros humanos. Claro, uns gostaram e outros detestaram!
A festa é tempo de alegria, tempo de partilha, tempo de orar e de diversão. As tradições têm que se manter, mas também é importante ter presente que até este ano, a festa de Malcata tem um carácter religioso e profano e sempre se soube organizar uma festa onde todos participam. E as festas religiosas/profanas têm como finalidade "promover o louvor a Deus e o exemplo e a intercessão dos Santos, aprofundar a comunhão das pessoas entre si e as relações sociais, concorrendo também para isso as actividades culturais e o são divertimento". É isto o que nos diz no Regulamento das Festas Religiosas e que a Diocese da Guarda quer que se pratique.
Todos somos importantes, somos tão senhores da nossa verdade e de tudo, que gerimos tudo tão de acordo com os nossos preconceitos e o nosso conforto, que em grande parte dos momentos da nossa vida, nos esquecemos que trazemos Deus no nosso coração. Vamos simplificar as coisas, vamos simplificar a festa, o encontro de gerações e de tradições abrindo o coração aos outros e deixar de sermos o centro do mundo. A culpa não está na lei ou regulamento. A culpa não é só do padre Eduardo, está também em cada um de nós.
O bem deve prevalecer sobre o mal. A comunhão deve prevalecer sobre a divisão, o rancor e o ódio.
No passado dia 26 de Setembro realizou-se uma reunião com todas as comissões de mordomos das paróquias que o padre Eduardo tem a seu cargo. Nessa reunião esteve também D.Manuel Felício, Bispo da Diocese e o Padre Eduardo. O tema foi sobre as festas e o regulamento que a Diocese tem em vigor e a que chamou "Regulamento das Festas".
Ser mordomo(a) é servir e trabalhar honradamente para louvar a Deus e alegrar o povo da nossa aldeia. Até este ano, as festas de Malcata têm coabitado com o religioso e o profano. O ponto alto da festa é a Missa Solene, depois da procissão com todos os Santos da igreja Matriz, ou quase todos. Pessoalmente tenho a testemunhar que estes últimos anos, por exemplo, as procissões, reina uma pequena desorganização e falta de ordem por algumas pessoas que participam nestas cerimónias religiosas. Mas, todos também sabemos que não é com vinagre que se caçam moscas!
Caiu mal aquela ideia de arranjar espaço dentro da igreja, mmesmo que para isso se levem os andores para o adro da igreja, enquanto se celebra a Missa Solene. As pessoas não entenderam essa ideia, apesar de noutras terras isso ser até uma tradição, bem como noutras se mudou a forma de levar os andores, que de um ano para o outro os tractores substituíram os braços e os ombros humanos. Claro, uns gostaram e outros detestaram!
A festa é tempo de alegria, tempo de partilha, tempo de orar e de diversão. As tradições têm que se manter, mas também é importante ter presente que até este ano, a festa de Malcata tem um carácter religioso e profano e sempre se soube organizar uma festa onde todos participam. E as festas religiosas/profanas têm como finalidade "promover o louvor a Deus e o exemplo e a intercessão dos Santos, aprofundar a comunhão das pessoas entre si e as relações sociais, concorrendo também para isso as actividades culturais e o são divertimento". É isto o que nos diz no Regulamento das Festas Religiosas e que a Diocese da Guarda quer que se pratique.
Todos somos importantes, somos tão senhores da nossa verdade e de tudo, que gerimos tudo tão de acordo com os nossos preconceitos e o nosso conforto, que em grande parte dos momentos da nossa vida, nos esquecemos que trazemos Deus no nosso coração. Vamos simplificar as coisas, vamos simplificar a festa, o encontro de gerações e de tradições abrindo o coração aos outros e deixar de sermos o centro do mundo. A culpa não está na lei ou regulamento. A culpa não é só do padre Eduardo, está também em cada um de nós.
O bem deve prevalecer sobre o mal. A comunhão deve prevalecer sobre a divisão, o rancor e o ódio.
No passado dia 26 de Setembro realizou-se uma reunião com todas as comissões de mordomos das paróquias que o padre Eduardo tem a seu cargo. Nessa reunião esteve também D.Manuel Felício, Bispo da Diocese e o Padre Eduardo. O tema foi sobre as festas e o regulamento que a Diocese tem em vigor e a que chamou "Regulamento das Festas".
A Comissão de Mordomos .de Malcata decidiu não aceitar as regras da Diocese e sendo assim e segundo o tal regulamento das festas religiosas/profanas, não terão qualquer celebração religiosa no 2ºDomingo de Agosto, ficando a igreja com a incumbência de oportunamente realizar as cerimónias religiosas.
Queira Deus que eu me engane, mas sem querer ser pessimista, não antevejo nada de bom para a festa do próximo ano. E deixo estas perguntas: porquê a festa civil no 2ºDomingo de Agosto e não no 1ºDomingo, ou no 3º ? A tradição sempre foi uma festa religiosa/profana, o dinheiro sobrante da festa sempre foi
bem dividido e porque não continuar assim ?
Penso que ainda há tempo para enterrar o machado de guerra e tudo voltar à normalidade, mesmo que isso implique cedências mútuas e perdão sem rancor.
P.S. : endereço os parabéns a todos quantos já foram mordomos das festas de Malcata.
Queira Deus que eu me engane, mas sem querer ser pessimista, não antevejo nada de bom para a festa do próximo ano. E deixo estas perguntas: porquê a festa civil no 2ºDomingo de Agosto e não no 1ºDomingo, ou no 3º ? A tradição sempre foi uma festa religiosa/profana, o dinheiro sobrante da festa sempre foi
bem dividido e porque não continuar assim ?
Penso que ainda há tempo para enterrar o machado de guerra e tudo voltar à normalidade, mesmo que isso implique cedências mútuas e perdão sem rancor.
P.S. : endereço os parabéns a todos quantos já foram mordomos das festas de Malcata.
Não foram só os mordomos de Malcata que não aceitaram. Estive presente e pude constatar tudo o que se passou. Os outras comissões de mordomos que lá se encontravam, nenhuma aceitou. Por muito boa vontade que houvesse da parte dos mordomos, não lhes foi dado alternativas. O motivo já todos o sabemos. Não há rancor e toda esta polémica, não foi criada pelos mordomos. Esperemos que tudo corra bem.
ResponderEliminarSeria importante conhecer a resposta das outras comissões de mordomos que também estiveram na reunião de Santo Estevão. O assunto das festas é importante e merece toda a atenção da Diocese, do padre e dos mordomos. Aqui o importante é chegar a um consenso e a cedências parte a parte. Estamos ainda a tempo de rever as posições de um lado e do outro. Agora não se pode é acusar e apontar o dedo só ao padre. Decisões a quente, logo a seguir à reunião, devem ser ponderadas e não perder o poder de discernimento e de analisar com calma o assunto das festas.
ResponderEliminarVale bem a pena pensar no melhor para o povo de Malcata.
Tomei a liberdade de reproduzir um comentário escrito por José Escada, nosso conetrrâneo:
ResponderEliminar"Estas festas são religiosas, em primeira instância. Normalmente em honra de um Santo Padroeiro. Associam muitas vezes uma vertente profana com finalidades de diversão, convívio inter-geracional, entre residentes permanentes e residentes temporários...
Verifica-se ainda, genericamente, que quanto maior é a vertente religiosa de uma festa, quanto mais ela apela à fé no santo padreiro, quanto mais ela respeita as tradições em termos de louvor, mais célebre a festa é, mais congrega o espirito de grupo entre os paroquianos, mais reforça a pertença à comunidade, mais forasteiros atrai…
Sem querer menosprezar a importância da diversão e do convívio direi que a festa profana não é, em lado nenhum, distintiva. Bailarico, conjunto musical, …. É igual em todo o lado. A tradição na componente profana degrada-se ano após ano em favor de modernidades.
Assim sendo temos que aceitar, com toda a naturalidade, que as autoridades religiosas considerem necessário e oportuno aplicar um regulamento que, em linhas gerais, estabeleça regras para a realização de festas religiosas. A Igreja é a principal interessada em que a festa seja um elemento de chamamento e de reforço da fé entre os paroquianos. A integração de um representante da Igreja na Comissão de festas só pode ser valorativa e enriquecedora, mesmo considerando que esse representante estará em nítida minoria.
Lamento sinceramente que o dialogo não tenha imperado e que não se tenha chegado a um acordo.
Porque é sincero o sentimento religioso do povo de Malcata creio que a futura festa religiosa será amplamente participada.
A festa profana será também vivida com a habitual alegria.
Acredito contudo que esta solução tem os dias contados e que rapidamente se voltará à velha formula. JE"
Será que o dinheiro é a causa desta confusão toda?
ResponderEliminarTanto quanto sei e segundo o que me foi dado ouvir na reunião , é . O problema das festas serem em honra de este ou daquele santo, já tinha sido ultrapassado e confirmado ser em honra da Srª dos Caminhos. Que fique claro que nunca culpei o Sr. Padre Eduardo, ou quem quer que seja, mas também tal como ele, os mordomos foram apanhados em toda esta polémica. A reação dos mordomos presentes na reunião foi comum
ResponderEliminarMas é minha cinvicção que tudo se vai ainda resolver pelo melhor.
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