Isto é único, merece ser notícia. Não finjam que não se passa nada:
os eleitores ao votarem para a Assembleia de Freguesia de Malcata, são cúmplices do que possa acontecer nos próximos quatro anos. Nada adianta tapar o sol com a
peneira, ou a máquina do PSD fazer de conta que está tudo bem, ou as pessoas dizerem que esses assuntos não lhes dizem respeito.
Sabem qual é o problema em Malcata?
Faltam pessoas que saibam escrever!
Não perceberam?
Eu passo a explicar:
Lá escrever, os malcatenhos sabem; o que muitos não sabem
é escrever aquilo que deve ser escrito.
Isto de escrever exige pensar e muita
gentinha não está disposta a isso.
Malcata é de todos.
Liderar uma Junta de Freguesia é cuidar,
zelar, respeitar, informar, publicar e informar, utilizando todas as ferramentas de forma a levar a mensagem a todos.
Será que eu estou errado? Eu só procuro conhecer as propostas que a lista do PSD apresenta para governar a freguesia nos próximos quatro anos!
A ausência de propostas não tem justificação. Volto a dizer que, no meu entender, estar
na junta de freguesia é estar a prestar um serviço público. Não é um emprego ou profissão,
não é suplemento de reforma e não deve servir para passar as horas livres ou nos dias em que sentem a obrigação de manter a porta aberta da sede da junta. Quando as pessoas se apegam a um cargo numa
autarquia, ou noutra instituição, só porque estão acostumados, estão mais que habituados e já têm
aquela rotina de tantos anos, mantêm-se só por não quererem dizer “não”, se for só por isto,
então vai ser um bico d'Obra essas pessoas sair de lá. É também por isto que as instituições estagnam ou a freguesia está como está!
Sabem que mais, já começo a ficar farto !
Eu confesso que também me engano, também tropeço e vou com os joelhos ao chão. Nem sempre tenho razão e nem é para mostrar que venci que me expresso com frequência. Também reconheço que a sabedoria e a inteligência são características que todos temos, mesmo que em quantidades diferentes.
Eu já não tenho pachorra para tanto desmazelo, principalmente quando estão em causa as pessoas que tanto desejam viver em democracia.
Agora que se candidatam ao terceiro mandato, é normal que as pessoas sintam alguma ansiedade por saber as ideias que vão guiar a sua terra nos próximos anos. E sendo este o último mandato, é de esperar que o candidato deixe um legado claro e transparente. E dar a conhecer o programa, mesmo aos naturais da terra e que estão distantes, a próxima junta de freguesia tem a responsabilidade de manter boas e sadias relações com todos os malcatenhos, de todas as idades e orientações políticas. O que esta próxima junta de freguesia vai querer construir ou deixar para trás, vai definir o futuro de Malcata.
E, meus queridos membros da próxima junta de freguesia, continuidade não é sinónimo de silêncio.
Digam aos quatro ventos qual é o vosso plano para os próximos quatro anos. Enviem-me através de comentário, para o e-mail que já conhecem, publiquem no jornal ou paguem um anúncio na TVSenhora da Hora, ou Conta Lá... mas façam o que deve ser feito.
José Nunes Martins
terça-feira, outubro 07, 2025
EM MALCATA O SILÊNCIO TEM FALADO PELO CANDIDATO
domingo, outubro 05, 2025
VOTAR EM MALCATA COM CONSCIÊNCIA
VOTO CONSCIENTE ?
OU
VOTO POR OBRIGAÇÃO?
As eleições estão cada vez mais próximas.
Eu, eleitor na freguesia onde resido desde 1986, não me parece fácil decidir.
Os eleitores que vão votar na freguesia
de Malcata, a terra onde nasci, têm a tarefa mais facilitada. Será mesmo fácil?
Pois, quando se sabe que para a Junta de
Freguesia só avançou uma candidatura, os eleitores têm o trabalho feito e nem
precisam de dar voltas à mioleira para que se decidam.
Ora se assim vai ser, o que vão fazer
aos outros boletins de voto? É quase garantido que o presidente da aldeia e
todos os outros que o acompanham, só não ganham se todos os eleitores não
votarem para a Assembleia de Freguesia. Ora como esse cenário é difícil de vir
a acontecer, o que importa são as outras duas eleições a decorrer em
simultâneo, votar para o presidente da Câmara e para a Assembleia Municipal.
Nada em Malcata, se passa como nas
outras freguesias.
O PSD desde 2005 que aposta na mesma árvore
genealógica. Apesar
de vivermos numa democracia desde 1976, na aldeia em que tudo é normal, o PSD
tem sido incapaz de alargar a rede para aumentar a qualidade e a diversidade
dos peixes que ao longo destes anos se habituaram à vida nesta terra com água
por todo o lado.
Em Malcata as pessoas têm consciência
dos anos que já passaram desde 2005?
Os anos são fáceis de contar. Também é
fácil contar os presidentes que ocuparam o lugar de “presidente de junta”. São
pessoas conhecidas de todos os que vivem na aldeia, dos que vivem e trabalham
fora, também muitos dos que já não estão entre nós, conviveram e conheciam os
presidentes da junta.
O povo usa os ditados populares para
através deles expressar ideias, pensamentos, fazer profecias, etc… e muitas
vezes para elogiar uma pessoa, ou a habilidade que demonstra na sua profissão
ou noutras áreas da vida, costumam dizer que
“filho de peixe, sabe nadar”. Será que podemos catalogar os políticos com esta
frase popular e afirmar que “filho de presidente, também sabe ser presidente”?
Estamos a “anos-luz” da democracia fina
e transparente, participativa, inclusiva e agregadora. Os protagonistas que
deviam reflectir, organizar e entusiasmar os cidadãos a fazer parte activa da
democracia, aguardam o dia das eleições e no dia a seguir, sorriem para os que
na véspera lhes esfregaram as costas ou respeitosamente acenaram com a cabeça.
E então porque querem ser presidentes?
Que vão fazer?
Alguém sabe ou todos na terra sabem e só
eu não?
Estou mortinho que alguma cabra ou
ovelha tresmalhada me faça chegar o programa eleitoral do PSD para a Freguesia
de Malcata.
Não, não é para pensar ou criticar. É o
mínimo que qualquer candidato a uma Junta de Freguesia deve fazer antes do dia
12 de Outubro de 2025. Como não é fácil para mim, estou a pedir que alguém me
envie ou através dos comentários, quais são as boas intenções da boa gente que,
com muito sacrifício e amor à causa,
se apresenta como merecedor à liderança administrativa da aldeia onde eu nasci.
Isto só e porque me interesso pela política, pela democracia, pela cidadania, preso
a liberdade de pensamento e defendo muito a participação das pessoas em tudo o
que se relacione com as gentes da minha genealogia familiar e malcatenha. Aguardo
por alguma informação.
José Nunes Martins
sexta-feira, outubro 03, 2025
SONDAGEM CÍVICA: O que espera da lista única?
A poucos dias das eleições para a Assembleia de Freguesia de Malcata, a única lista candidata, ainda não divulgou na internet o seu programa eleitoral. Esta ausência de comunicação levanta questões legítimas sobre transparência, participação e respeito pelos cidadãos e eleitores que vão exercer o seu direito de voto na freguesia de Malcata e que por variadas razões não se encontram na aldeia.
Em vez de esperar passivamente, decidimos agir. Lançamos
uma sondagem cívica para recolher as opiniões, expectativas e prioridades da
população. Se o programa não chega até nós, então que a Junta ouça diretamente
quem vive e constrói Malcata todos os dias.
A lista única às Eleições Autárquicas de 2025, candidata à Assembleia de Freguesia de Malcata, que eu tenha conhecimento, ainda não divulgou o seu programa eleitoral na internet. Esta sondagem pretende recolher a opinião dos cidadãos sobre as suas expectativas, prioridades e preocupações, contribuindo para uma democracia mais participativa e transparente.
1. Acesso à Informação
1.a) Teve acesso ao programa eleitoral da lista única?
Sim
Não
Parcialmente
seja divulgado na internet antes das eleições?
Quais são, para si, as 3 áreas mais urgentes para a freguesia?
-Comunicação e Transparência
-Obras e Infraestruturas
-Apoio Social
-Turismo e Cultura
-Ambiente e Sustentabilidade
-Outros
3. Confiança e Representação
Confia que a lista única irá
representar os interesses da população?
Sim
Não
Não
sei
4.Sugestões e Comentários
Que medidas
gostaria de ver incluídas no programa eleitoral?
ALDEIA ASSIM A QUEM SERVE?
![]() |
| Água, terra, sonhos? Está nas mãos de cada malcatenho |
Com a aproximação das eleições autárquicas, é com
preocupação que não encontro as propostas da única lista que se vai apresentar
para governar a minha freguesia natal. Eu gostaria de conhecer as propostas,
mas, mais uma vez não há qualquer notícia. E esta opacidade, esta forma de
fazer política, como já disse, deixa-me apreensivo quanto aos próximos anos.
Não há vontade em mostrar confiança e
esperança aos malcatenhos. É incompreensível que, numa aldeia onde todos se
conhecem e todos têm amor à terra, depois de tanta experiência, competência e
paixão pelo serviço público, pela governança da freguesia, continuem a manter-se
tão distanciados das pessoas, tratando-as de forma diferente, só porque pensam
diferente. É importante varrer muito bem o lixo que foram deixando, derrubar
essas barreiras invisíveis que impede o diálogo, afasta cada vez mais a pessoa
da participação cívica. Ninguém é uma ilha, o homem sozinho não sobrevive. Uma
freguesia só se desenvolve com a participação e a união, com a confiança dos líderes
que dia a dia procuram construir, informam o que querem fazer e não se
envergonham de pedir colaboração, empenho, mãos para trabalhar.
Ninguém quer viver isolado, como se fosse um ser monstruoso.
Uma freguesia no estado em que se
encontra a minha, a quem interessa? A quem beneficia e serve? Todas as pessoas
que se voluntariam para tarefas públicas têm de perceber que se vão expor em
público e sobre elas e a sua actividade, vão cair críticas, acusações,
insinuações e delas esperam compreensão,
escuta atenta, informação, esperança em mudar para melhor.
É assim na vida de todos e também nas
aldeias. Estar à frente da freguesia, implica inevitavelmente críticas e, muita
paciência, tolerância, abertura, diálogo, compreensão e entrega.
A nossa freguesia é a nossa aldeia, é o
nosso berço. As pessoas são a vida da aldeia e a terra ou o chão, onde os
malcatenhos caminham, é o ouro mais valioso da aldeia. Confiança, acreditar,
lutar, confrontar, informar, dialogar, discutir, debater, contrapor, respeitar,
decidir e amar acima de tudo.
José Nunes Martins
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