7.8.17
CAUSA E EFEITO
Não há arma que corte a raiz ao pensamento que se esconde na mente
de cada pessoa. Tudo começa com um pensamento, uma ideia que progressivamente
se torna real. Vivemos num mundo em que as ideias, boas ou más, têm resultados
bons ou maus. Qualquer problema com que nos temos que enfrentar, qualquer que
seja a nossa situação em que nos encontremos, é o efeito de uma causa. E para
encontrar a causa devemos procurar dentro de cada um de nós, dentro da
comunidade os nossos pensamentos mais dominadores e persistentes.
Em
Malcata as coisas funcionam assim: se questionas ou discordas da condução da
gestão pública, seja qual for o assunto, és logo rotulado como sendo do contra.
Bem podes perguntar por quê que nunca te vão responder. Nada de espantar, até
porque na maior parte dos assuntos são muito poucos aqueles que te sabem dar
uma resposta. Porque desconhecem o tema ou porque já estão de pé atrás contigo.
E também porque ao não responder às tuas perguntas sentem-se leais ao poder
dominante e dessa forma podem manter e assegurar tachos e outros benefícios, mesmo
que lá bem no íntimo até discordem de algumas das atitudes e decisões.
Em
Malcata as coisas funcionam assim: se questionas ou discordas da condução da
gestão pública, seja qual for o assunto, és logo rotulado como sendo do contra.
Bem podes perguntar por quê que nunca te vão responder. Nada de espantar, até
porque na maior parte dos assuntos são muito poucos aqueles que te sabem dar
uma resposta. Porque desconhecem o tema ou porque já estão de pé atrás contigo.
E também porque ao não responder às tuas perguntas sentem-se leais ao poder
dominante e dessa forma podem manter e assegurar tachos e outros benefícios, mesmo
que lá bem no íntimo até discordem de algumas das atitudes e decisões.
TODOS OS CUIDADOS SÃO POUCOS

Na minha última visita a Malcata houve uma pessoa que insistiu para que fosse com ela ver o que lhe parecia ser uma situação perigosa, principalmente para as crianças mais atrevidas e traquinas que passassem naquele local. Como vão poder observar pelas imagens seguintes o nosso cuidadoso conterrâneo tem algum motivo para se preocupar e de facto há que fazer alguma coisa para que nada de grave venha a acontecer neste local tão movimentado da nossa aldeia. A situação retratada é na Rua da Moita, um poste que serve de apoio a cabos da EDP e telefones tem alguns cabos pendurados e de tão baixos que estão, com facilidade uma criança numa das suas brincadeiras em grupo pode ser vítima de acidente.

Fica aqui este alerta e aguardamos que as entidades responsáveis tomem as devidas medidas preventivas e executem as devidas medidas de segurança.
LAZER E CONVERSAS À SOMBRA
Quem vem das cidades e não conhece a aldeia de Malcata, diz que entrou no paraíso. A tranquilidade e o sossego moram por toda a aldeia e o visitante fica surpreendido com o cantar dos pássaros, encantado com as "freirinhas" de manto preto e branco voando e pousando no barro do ninho ali meio escondido no beiral do mini-mercado.
Amélia nasceu em Malcata e todos os dias vai trabalhar para o lar de idosos que há na aldeia. Hoje há mais velhinhos que crianças e também já cá chegou esta coisa de depositar os nossos seniores no lar da Associação de Solidariedade. Como a Amélia, mais uma dezena de pessoas têm o seu trabalho nesta instituição que é o ganha pão para muitos.
"Há muitas pessoas que vêm para cá nesta altura do ano porque gostam do ambiente, gostam de ir até à piscina da barragem, está-se lá bem, é um sítio óptimo para relaxar, tomar um banho e as crianças podem divertir.se no parque infantil", diz-me a Margarida que está de mãos dadas à pequenita Maria que tem uns olhos azuis da cor do céu e está num nervoso miudinho para chegar depressa ao baloiço.
É no Verão que a aldeia se transforma, mesmo com mais barulhos e desassossegos, quem cá vive durante todo o ano não se importa, pois dizem que renasce a vida na aldeia.
Este ano as pessoas estão a gostar imenso do Parque de Lazer da Rebiacé e durante todo o dia não deixa de estar com gente. A piscina flutuante, as canoas e gaivotas, o desafio de subir aos insufláveis por parte da juventude, vieram ajudar ao bom funcionamento do Bar que este ano o Luís explora. "Este ano vou estar aqui de Julho a Setembro. Vamos lá ver como corre o negócio. Tudo estou a fazer para que dê certo e lá vai rodando, uns dias pior outros melhor. Fui o único que concorreu e aqui estou, tudo o que aqui está dentro é meu, excepto o lavatório. Fiz um investimento grandito e agora há que trabalhar e olhar para o futuro" disse-me o Luís sem parar de tirar mais uma imperial.
Há que reconhecer e felicitar a Junta de Freguesia pelo investimento que tem levado a cabo no Parque de Lazer da Rebiacé. Aos poucos está a nascer um verdadeiro e acolhedor parque de lazer e bem-estar.
Mas ainda há muito a fazer. Faltam criar as condições para que este parque funcione durante todo o ano, mesmo nos dias ou anos de seca extrema. Sendo o elemento "água" fundamental é necessário encontrar forma de manter um volume de água que permita tirar todo o potencial deste lugar, pois sem água não funciona a piscina, não se anda de canoa ou de gaivota, ou seja, há que encontrar forma de conter ali a água.
Também seria benéfico a construção de um parque para automóveis e outros veículos. Nos dias de muita gente a falta de condições para estacionamento leva a alguma confusão e em caso de uma retirada apressada e urgente as saídas podem demorar.
A aldeia entrou já nas suas festas de Verão. Por estes dias e até ao dia 13 de Agosto a tranquilidade e o sossego vai dar lugar a churrascadas, bailaricos e feiras de artesanato, jogos tradicionais, caças ao tesouro, sorteios de rifas, bifanas no pão ou frango assado pelos mordomos para comer sentado em casa. É assim por estas alturas do ano e mesmo com todo este alvoroço, ainda vive gente em Malcata que diz viver num paraíso.
"Olha João, o que te digo é que oxalá não falte de vez a água na torneira da minha cozinha. Nesta altura do ano, há alturas do dia que só sai um fio de água e o esquentador não liga porque a pressão é pouca" desabafou a Gracinda que foi logo interrompida pelo Quim a contar que "há dias fiquei todo ensaboado de espuma no chuveiro, a minha mulher foi à loja buscar uma botija nova de gás e afinal, era falta de pressão no cano da água"!
Pois, pois porque acontecem estas coisas que não deviam acontecer no paraíso?
Não há água no cano porque a pressão é pouca?
"Uns reclamam da pouca pressão da água, eu desespero com a lentidão da internet que a junta diz estar a funcionar bem, é pressão a mais e não dá para todos"-atalhei eu!
Como todos nos encontrávamos a conversar à sombra da figueira, alguém se saiu com esta:
- " Uns são filhos de uma mãe, outros há que são filhos do pai e da outra, mas deixai-os andar que ainda um dia me vão dar razão".
- Deus o ouça compadre. Vamos jantar que já é hora!
Uns para cada lado e outros diálogos de rua virão.
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