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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

CORRER POR DESPORTO

   

Atletas da ACDM no 24ºCorta Mato de São Martinho
(Foto do CDCP)

No passado domingo, dia 10 de Novembro, a ACDM ( Associação Cultural e Desportiva de Malcata ) participou no 24ºCorta Mato de São Martinho, que se realizou na cidade da Guarda e cuja organização esteve a cargo do Centro Desportivo Cultura e Solidariedade Social do Pinheiro.
   A nossa associacção fez-se representar por 14 atletas, a terceira organização com mais presenças e com resultados que deixaram os dirigentes e atletas satisfeitos.
   A atleta Joana Marques, com 1.54, ganhou a Corrida da Família ( F ) e Taísa Dias ficou no 2ºlugar com 2.17. Já na mesma prova dos masculinos, o nosso Manuel Alavedra alcançou o 3º lugar, com 1.59 e Dinis Nabais com um tempo de 2.03, terminou em 4ºlugar.
   Os bons resultados foram alcançados pela nossa atleta Inês Sequeira, que com um tempo de 1.51, ganhou o 1º lugar na corrida dos 500Metros femininos, Benjamins B.
   As outras atletas que participaram nos 1.500Metros(F) obtiveram também boas classificações e pelos tempos obtidos podemos dizer que "juntas são mais fortes". Vejam estes resultados:
6ª-Maria Helena Alavedra, com 6.32
7ª Inês Varandas .............. com 6.35
8ª Alexandra Nabais.......... com 6.36
9ª Jacinta Oliveira................com 6.50
10ª Joana Ascenção............com 7.10

   Por gentileza do CDCP(Centro Desportivo Cultura e Solidariedade Social do Pinheiro, Guarda, vejam estas fotografias sobre o 24ºCorta Mato de São Martinho ):

































José Manuel Anciães Domingues
 (Técnico da ACDM-atletismo)

  E falta ainda referir que na corrida dos 2000 metros para iniciados femininos, a atleta Vanessa Janela alcançou a 3ªposição, enquanto que nos 2000 metros infantis, o atleta Jorge Janela GANHOU o 1º lugar.
   Na prova dos 3000 metros para iniciados, Tiago Nabais, com 14.28 ficou em 13º lugar.
   Para terminar, resta referir que na corrida dos 4000 metros femininos a Cristina Alavedra ficou em 11º lugar.
 Na classificação colectiva geral o Centro Atletismo de Seia ficou em primeiro lugar, tendo obtido 86,0 pontos. E a ACDM ficou em 6º com 35,0 pontos.
  Segue-se uma série de fotografias que retratam um pouco a participação dos atletas da ACDM nesta prova de atletismo. As fotos foram gentilmente cedidas pelo Centro Desportivo Cultura e Solidariedade Social do Pinheiro, a quem agradeço.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O FORNO DO POVO: ENCONTRO DE SABERES

    Em todas as aldeias havia o forno do povo onde as pessoas coziam o seu pão. E Malcata lá teve durante muitos anos o seu forno do povo e outro forno muito utilizado também por muita gente da aldeia. O forno público era o do Rossio, felizmente recuperado e pronto a ser usado sempre que é necessário. O outro forno estava localizado na Rua da Moita, ao lado da casa da Ti Narcisa, mesmo ali ao início da rua, do lado direito em direcção à Moita.


Forno do Povo ( Rossio ) recuperado

Os dois fornos eram aquecidos com lenha que os lavradores acarrejavam dos montes com os carros de vacas. Carregavam gestas, carvalhos, freixos, urgueiras, carquejas e guardavam a lenha numa divisão anexa aos fornos, ficando abrigada da chuva e assim estava sempre seca para melhor arder quando fosse enfiada no interior do forno.


Porta do Forno do Povo recuperada ( Rossio )

   O pão era levado para o forno, por mulheres, num tabuleiro de madeira, normalmente em madeira de castanho, envolto em panos de linho. E cada fornada dava para a família ter pão disponível durante duas semanas.
   O forno da Rua da Moita já não existe, pois com as obras de recuperação de uma casa desapareceu de vez. Não era tão utilizado como o forno do Rossio, mas também saía de lá um bom pão.
   
Pão no forno
   

   E durante muitos anos os dois fornos de pão serviram o povo de Malcata e foram o orgulho de muitas famílias. O forno era o local de encontro, principalmente para as mulheres. Lembro-me vagamente da Ti Ana, a forneira, que durante anos se responsabilizava por aquecer o forno e era ela que com a ajuda de uma pá, que de tão grande que era, metia e tirava para aí uns 3 ou 4 pães ao mesmo tempo. Quando chegava o momento de retirar o pão cozido para fora do forno, a mulher fazia deslizar a pá por baixo dos pães e depois puxava-a para fora do forno e assim sucessivamente até todos os pães estarem cá fora.
   Lembram-se das latas cheias de doces? O que as mulheres inventavam, meu Deus, para colocarem os doces no forno. Qual formas anti-aderentes! Uma simples e usada chapa de caldeiro depois de endireitada e bem lavada, coberta por farinha que impedia a massa se pegar ao fundo, onde a mulher enfileirava uma boa dezena de montes da massa dos doces, que depois de entrarem no forno, com temperatura e tempo medidos a olho, saíam bonitos e crescidinhos com vontade de provar essa especialidade.
   Outros tempos, outros hábitos alimentares, onde não havia pressa de comer o pão quente, mas que durante dias e dias alimentava a fome a muitas famílias.

 




quinta-feira, 3 de outubro de 2013

COMÉRCIO DE PROXIMIDADE





      Malcata aos olhos de muitos parece uma aldeia Viva e cheia de pujança. Só pensa assim quem não vive diariamente na aldeia, pois quem lá passa os dias e as noites sente as dificuldades de ali ter que ficar e ao mesmo tempo sente-se incapaz de encontrar outros caminhos.

             
Fechou a "Fonte"em Malcata


 

As eleições já passaram e vai continuar tudo como estava. Neste final de Setembro e início de Outubro fica marcado pelo encerramento do mini-mercado "A Fonte". Helena e Joaquim tiveram que optar pelo fecho do comércio, que tanto trabalho lhes deu e que agora se viram impotentes para contrariar a baixa de vendas. Todos estamos a sofrer na pele a falta de dinheiro, o encarecimento dos bens materiais. Se a este problema lhe juntar-mos a diminuição da população residente em Malcata, a inauguração de novos supermercados na cidade do Sabugal e um novo comportamento por parte das pessoas que trabalham fora da terra, que muitas vezes transportam nos seus automóveis as compras que efectuaram perto dos seus locais de trabalho, somando o envelhecimento acentuado das pessoas que realmente vivem na aldeia, algumas beneficiando ( e bem ) dos apoios do Lar, estão explicadas algumas das razões sentidas pelos pequenos negócios que existem na aldeia.


Lamento o fecho da Fonte, pois é menos oferta para a população, o que vai obrigar as pessoas a percorrer mais distâncias para poder efectuar as compras dos bens essenciais.
O despovoamento e o envelhecimento da população significa que as pessoas estão cada vez mais velhas e vão ter mais dificuldades em se deslocar para esfectuar as suas compras. Por isso é necessário criar incentivos e apoios aos pequenos negócios das aldeias, como por exemplo, estes mini-mercados. A sua presença em Malcata com as portas abertas, contribuem para melhorar a qualidade de vida de toda a população. E se são importantes para a aldeia, também deviam ser merecedores de receberem apoios para se modernizarem, para se renovarem e apostar em novas formas de fazer negócio. Sou levado a pensar que quando na nossa aldeia uma porta de um negócio se fecha, todos nos devemos interrogar sobre os motivos que levaram a esse desfecho. É claro que todos também devemos compreender que ninguém investe, seja em que negócio for, para perder dinheiro.
   Em Malcata as pessoas vão vivendo ou sobrevivendo com o que resta: uma Junta de Freguesia, um Centro de Dia e Lar, quatro cafés, um minimercado, uma serralharia e uma casa paroquial, agora novamente ocupada por um jovem padre. Lembro portas que fecharam: escola primária, creche, queijaria tradicional. Quantas continuarão abertas e até quando? Talvez algumas não fossem encerradas se a solidariedade fosse mais praticada entre as várias associações existentes na aldeia. E olhem que são mais do que pensam! Talvez se o verdadeiro espírito de partilha e a transparência de certos responsáveis dessas instituições fosse mais vezes tido em conta na gestão das suas necessidades de bens e serviços, levando a outras opções que não apenas os preços desses mesmos bens e serviços, contribuíssem efectivamente para a manutenção e fortalecimento de pequenos negócios que tanta falta fazem ao povo.
 
   

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

FAZER AINDA MAIS


Vítor Fernandes e António Robalo em campanha
(Foto retitada do facebook)

      O mês de Setembro foi mesmo um mês diferente, com factos que vão ficar gravados na vida dos malcatanhos. Então a última semana foram mesmo tempos de morte, de mudança e de encerro. Começo pelas eleições para dizer que não surpreenderam ninguém, aconteceu o que já se previa desde o início da campanha eleitoral. Apesar de pela primeira vez se ter apresentado uma candidatura independente, mesmo sabendo os desaires do actual governo e alguns incumprimentos do governo municipal, a vitória voltou a sorrir aos mesmos. Em Malcata, a reeleição de Vítor Fernandes foi aquilo que o povo escolheu. Surpresa para mim nestas eleições são os 211 eleitores que se abstiveram. São muitos eleitores fantasma que já não deviam constar dos inscritos, mas que constavam nos cadernos eleitorais.  Há que corrigir esta situação para as próximas eleições, pois Malcata precisa de pessoas reais e votantes, de fantasmas anda a terra cheia.
           E vós malcatanhos que dizeis da escolha da maioria do povo?
          Aos membros da recém eleita Junta de Freguesia e Assembleia de Freguesia as minhas felicitações e é tempo de arregaçar as mangas, porque há trabalho para ser feito.

       
       
   






quinta-feira, 19 de setembro de 2013

AUTÁRQUICAS 2013 EM DEBATE NA RÁDIO




A Rádio Altitude da cidade da Guarda ( Altitude FM ) está a acompanhar o desenrolar da campanha para as próximas eleições autárquicas. Ontem, 18 de Setembro, estava programado o debate com a participação de todos os candidatos à Câmara Municipal do Sabugal, que este ano conta com 5 candidatos. Três deles estiveram presentes e apresentaram os seus programas eleitorais. Faltaram ao debate dois: António Robalo que se recandidata nas listas do PSD e Carlos Rito pelo PTP. Ouçam então as propostas daqueles que aceitaram e compareceram ao debate democrático, clicando no dia "18 Debate...".
É importante escutar quem se apresenta ao povo para o servir.



segunda-feira, 16 de setembro de 2013

SE EU MANDASSE...EM MALCATA

 
   E se eu mandasse...na Junta de Freguesia de Malcata ?
   As próximas eleições autárquicas vão servir para o povo de Malcata escolher o novo presidente da sua Junta de Freguesia. A estas eleições apresentam-se três listas de pessoas e todas com vontade de ganhar.
   E se o leitor "mandasse" na Junta de Freguesia que fazia ?
 

sábado, 7 de setembro de 2013

BEM VINDO PADRE EDUARDO

   Neste próximo domingo, 8 de Setembro de 2013, a comunidade cristã de Malcata e todo o povo que desejar, sairá para as ruas para acolher o novo pároco. Trata-se do padre Eduardo Mendes, ordenado sacerdote no passado 30 de Junho por D.Manuel Felício, Bispo da Diocese da Guarda e que o apresentará na Eucaristia que terá lugar ao meio dia.
   Apresento aqui algumas fotos da sua ordenação sacerdotal:










 


BEM VINDO PADRE EDUARDO

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

JOSÉ CARRETO, AMANTE DAS MONTANHAS


      Como observador atento a tudo o que de interessante esteja relacionado com Malcata, as suas gentes, tradições e património, hoje venho dar-vos uma boa notícia. Em Portugal muitos conhecem João Garcia, aquele jovem que um dia deixou tudo e dedicou-se a subir montanhas. Hoje João Garcia é o mais conhecido alpinista português. Mas o nosso conterrâneo João Carreto, malcatanho a viver em França, deixou-nos contentes e bem dispostos porque "via facebook" ficámos a saber que subiu a mais de 4000 metros de altitude, pois subiu ao cime do Mont Blanc, em França, na região Ródano-Alpes, sendo o cume mais alto dos Alpes e da Europa Ocidental.

José Carreto expressa a sua alegria da chegada ao cume
(Foto de José Carreto)

José Carreto e os seus companheiros desta aventura
(Foto do José Carreto)
 

 O José Carreto está de parabéns. Dizem que quem começa a subir montanhas por vontade própria, acaba por ganhar o saudável vício de subir, subir cada vez montes mais altos. A ver vamos até onde vai este malcatanho.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM

Projecto Bricosolidário
     E aqui temos mais uma pérola escrita pelo nosso conterrâneo Rui Chamusco, publicada no Jornal Cinco Quinas hoje, 30 de Agosto de 2013:
   Todas as culturas estão recheadas de provérbios que, pela sua estrutura e dinâmica, não merecem qualquer contestação. Servem isso sim de conselhos sábios para quem  os quiser por em prática.
   Por circunstâncias próprias e em tempo de campanha eleitoral estamos a atravessar um tempo que nos obriga a ouvir, a pensar, a reagir muitas vezes de forma imprópria sobre o nosso comportamento e as nossas atitudes perante os outros. Tudo vale (excepto tirar olhos) para defender o que é meu, o que é do partido, o que é do grupo. Em tempo de necessidades continuamos a fazer guetos, capelinhas e política caseira. Claro que defendo a existência de partidos e da democracia! Mas o meu pensar vai mais além. E não entendo porque, podendo nós (eu, o grupo, o partido) fazer o nosso melhor nos fechamos em copas somente porque não fomos eleitos, não ganhamos as eleições. Se os outros tiverem boas propostas ou boas ideias porque não concordar ou apoiar? Serei eu menos por aceitar e ajudar a concretizar as ideias dos outros? Não será por isso que deixarei de ser o que sou. Há algum tempo que alguém, comentando a minha colaboração, me dizia: “Estão-se aproveitando dos teus préstimos, estão deitando-te a mão”.Pois que seja! Pior será nada fazer do que podia ser feito. Vou repetir o que há tempos escrevi sobre o episódio evangélico dos talentos. Um dia qualquer, todos nós seremos julgados, e a pergunta final será: O que é que não fizeste do que poderias ter feito (pecado da omissão). Que rendimento deste aos talentos (qualidades) que te foram dadas. Com ou sem rótulos religiosos ou políticos, crentes ou ateus, sejamos activistas. Fazer bem é difícil; fazer mal pode corrigir-se; não fazer nada não tem perdão. “Faz o bem e não olhes a quem.”
   Neste ano de eleições autárquicas nunca é demais lembrar de que todos somos responsáveis pelo bem comum, pela causa pública que todos apregoamos. Quem podendo dar nada dá, nada poderá exigir. Todos temos as nossas razões, as nossas ideias políticas, sociais, religiosas e é bom que as defendamos como sinal de riqueza e de pluralidade. Mas será que o bem comum não estará acima de qualquer diferença ou rivalidade? Discussões venham elas. É delas que nasce a luz. Honestidade e boas intenções são precisas. E, mesmo correndo o risco de ser utilizado, é preferível pecar por excesso de confiança nos outros. Cá por mim, alinho na mentalidade de Francisco de Assis cujo lema é “Paz e Bem”. Se puder ser instrumento de paz e bem para a nossa sociedade, e particularmente para os mais pobres e necessitados, sentir-me-ei feliz e cumprindo a minha missão. E já agora, o desejo de uma campanha eleitoral digna, com respeito mútuo e capacidade de esclarecimento de ideias e de projectos para bem das nossas terras e do nosso concelho.
Rui Chamusco
PS: Podem ler este texto e outros do mesmo autor aqui no Cinco Quinas:
http://www.cincoquinas.net/?p=8782

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

BANDA LARGA CHEGA A MALCATA



4G em Portugal chega a mais 480 freguesias

Está concluído o processo que vai levar a rede de banda larga de última geração até quase cinco centenas de freguesias em território nacional. Bragança e Guarda são os distritos mais beneficiados.
http://tek.sapo.pt/noticias/telecomunicacoes/4g_em_portugal_chega_a_mais_480_freguesias_1334655.html
Malcata é uma das freguesias beneficiadas.
Veja a lista completa aqui:
http://www.anacom.pt/streaming/decisao22ago2013Obrigacoes_cobert_faixa800MHz.pdf?contentId=1171333&field=ATTACHED_FILE