O LINCE IBÉRICO E AS INJUSTAS COMPENSAÇÕES PARA O ALGARVE
O lince ibérico continua a ser notícia. Hoje, ao pesquisar pela net, encontrei no Jornal Reconquista a opinião do Presidente da Câmara Municipal do Sabugal, Dr.Manuel Rito Alves e que passo a transcrever:
Sabugal critica reprodução do lince no Algarve
Depois de Penamacor,
é o Sabugal que não poupa críticas à decisão do Ministério do Ambiente de instalar o Centro Nacional de Reprodução do Lince em Silves, no Algarve. Manuel Rito Alves, o presidente da Câmara Municipal do Sabugal, diz que a decisão anunciada pelo Ministro do Ambiente é “uma incongruência”, sabendo-se que a área protegida da Malcata é a única do país que foi criada para proteger o lince ibérico.
Manuel Rito Alves lembra que a Reserva Natural da Serra da Malcata, partilhada entre os concelhos de Penamacor e do Sabugal, continua a ser para muitos portugueses a reserva do lince. Mas o Ministério do Ambiente anunciou a instalação do centro no Algarve como forma de compensação pelo impacto ambiental previsto pela construção de Barragem de Odelouca. Um argumento que o presidente da Câmara Municipal do Sabugal rejeita por completo, lembrando que o Estado não teve a mesma atitude aquando da construção da barragem do Sabugal, que começou a ser erguida há dez anos e foi concluída em 2000. Para o presidente da Câmara do Sabugal a gestão da Reserva condiciona a actividade económica e impede a autarquia bem como alguns proprietários de explorarem as potencialidades da Malcata, nomeadamente ao nível da energia eólica. Manuel Rito Alves calcula que o município podia beneficiar de 10 mil euros por ano por cada torre de produção de energia através do vento, mas está impedido de fazê-lo devido à protecção do habitat do lince ibérico e de outras espécies da Malcata.Tal como Reconquista deu conta na sua última edição, os concelhos de Penamacor e do Sabugal podem vir a tomar uma posição conjunta contra a decisão do Ministério do Ambiente em instalar o Centro de Reprodução do Lince Ibérico no Algarve. A hipótese começou por ser anunciada ao Reconquista pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Penamacor, que chegou a acusar o Ministério do Ambiente de ter enganado o concelho nesta questão. Por seu lado o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade alega que a zona algarvia tem todas as condições para a instalação do centro de reprodução, deixando no entanto em aberto a possibilidade de a Malcata poder vir a receber este processo.
Manuel Rito Alves lembra que a Reserva Natural da Serra da Malcata, partilhada entre os concelhos de Penamacor e do Sabugal, continua a ser para muitos portugueses a reserva do lince. Mas o Ministério do Ambiente anunciou a instalação do centro no Algarve como forma de compensação pelo impacto ambiental previsto pela construção de Barragem de Odelouca. Um argumento que o presidente da Câmara Municipal do Sabugal rejeita por completo, lembrando que o Estado não teve a mesma atitude aquando da construção da barragem do Sabugal, que começou a ser erguida há dez anos e foi concluída em 2000. Para o presidente da Câmara do Sabugal a gestão da Reserva condiciona a actividade económica e impede a autarquia bem como alguns proprietários de explorarem as potencialidades da Malcata, nomeadamente ao nível da energia eólica. Manuel Rito Alves calcula que o município podia beneficiar de 10 mil euros por ano por cada torre de produção de energia através do vento, mas está impedido de fazê-lo devido à protecção do habitat do lince ibérico e de outras espécies da Malcata.Tal como Reconquista deu conta na sua última edição, os concelhos de Penamacor e do Sabugal podem vir a tomar uma posição conjunta contra a decisão do Ministério do Ambiente em instalar o Centro de Reprodução do Lince Ibérico no Algarve. A hipótese começou por ser anunciada ao Reconquista pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Penamacor, que chegou a acusar o Ministério do Ambiente de ter enganado o concelho nesta questão. Por seu lado o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade alega que a zona algarvia tem todas as condições para a instalação do centro de reprodução, deixando no entanto em aberto a possibilidade de a Malcata poder vir a receber este processo.
Autor: José Furtado 15-08-2007 18:01:50
Artigo retirado do Jornal Reconquista (http://www.reconquista.pt/)
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