A UNIÃO FAZ A FORÇA
CARTA ABERTA
Na qualidade de Presidente da Associação para o Desenvolvimento do Sabugal (ADES) e como sabugalense, assumi com total empenho e com todos os meios ao meu alcance, o movimento de oposição ao encerramento do SAP, vulgo urgências do Centro de Saúde do Sabugal. Para alcançar tal desiderato e porque sou um homem de causas, realizámos duas reuniões, preparatórias, com o objectivo de definir as formas de luta a adoptar. Animou-me sempre um único princípio orientador: a defesa da nossa dignidade e de direitos inalienáveis, como seja o direito à saúde. Confesso que a reunião realizada no Auditório Municipal ultrapassou todas as minhas expectativas mais optimistas, com a mobilização das pessoas, onde aquela sala foi pequena para tanta gente, que usando livremente da palavra tomou três decisões: Subscrição de um abaixo-assinado, a enviar aos responsáveis pela saúde no país. • Apresentação de uma providência cautelar, com o objectivo de suspender a eficácia do acto administrativo, que determine o encerramento do SAP. • Manifestação em Lisboa, onde os sabugalenses expressariam a sua indignação, perante tamanhos ataques aos nossos direitos constitucionalmente garantidos. Cumpre-me informar no entanto por tal ser o meu dever, que a primeira medida está a ser um êxito: até ao momento temos 5000 assinaturas!... A providência cautelar embora preparada, só fará sentido dar entrada da mesma em tribunal, logo que a decisão de encerramento seja tomada. Finalmente e quanto à terceira decisão da manifestação em Lisboa, no passado dia 7 de Dezembro numa reunião realizada no auditório municipal com as Juntas de Freguesia, que visava a organização da ida a Lisboa, foi votada a sua suspensão, substituindo-a por uma manifestação a realizar na Cerdeira do Côa em data a designar, sendo que se iria convocar o sr. Presidente da ARS do Centro, para uma reunião a realizar nos Forcalhos, com todas as Juntas de Freguesia. Apesar de ter discordado desta decisão, tendo por tal motivo votado contra e por se tratar como se trata de uma decisão política, respeito como democrata a vontade da maioria. Por esta razão, caro amigo leitor, venho comunicar-te a não realização por enquanto, da manifestação em Lisboa. Pela minha parte garanto-te que tudo farei para impedir que o nosso querido concelho continue a ser vítima de políticas cegas dos nossos governantes que apenas têm como única preocupação, o combate do défice orçamental, esquecendo-se das pessoas, que deveriam ser o centro da actividade política.
Carta Aberta publicada no Jornal Amigo da Verdade
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