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A mostrar mensagens de abril, 2022

CONTRATOS E COMPETÊNCIAS PARA A FREGUESIA DE MALCATA

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        NEM TUDO O QUE NOS OFERECEM É O MELHOR        É na Assembleia Municipal que se aprova o que se deve fazer no Concelho, consequentemente, nas freguesias do concelho.    Nestas reuniões da Assembleia Municipal, as Juntas de Freguesia podem propor muita coisa para discutir, aprovar ou rejeitar. E são os representantes presentes na Assembleia Municipal que aprovam ou rejeitam. As coisas não se podem fazer se não forem aprovadas nas reuniões da Assembleia Municipal.    Saberão os cidadãos da nossa freguesia disto? Pois é aqui que se vê a importância de eleger uma Junta de Freguesia que, nas Assembleias Municipais, transmitam e façam fazer valer os interesses da nossa freguesia.    A Assembleia de Freguesia de Malcata é composta por um único partido político, portanto o Executivo não tem oposição. O cenário da Assembleia Municipal com maioria PSD, a oposição não tem força suficiente para alterar o sentido de voto.    E a verdade é que nestes dois órgãos políticos do poder

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA? Até quando?

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         Está marcada para o próximo dia 30 de Abril uma sessão ordinária da Assembleia de Freguesia de Malcata.    Já alguma vez imaginaram a nossa aldeia sem Assembleia de Freguesia?    Pois se não lhes passou pela cabeça talvez esteja muito perto de a junta de freguesia contar com uma assembleia de cidadãos, em substituição da Assembleia de Freguesia! Fixem o número 150 e depois digam lá se o número das pessoas que votam efectivamente, em todas as eleições, tem andado muito próximo deste número que marca a linha vermelha e mandar constituir uma assembleia de cidadãos.    A nossa freguesia corre esse risco. E porque está isso a acontecer ou em risco de acontecer? Porque cada vez há menos eleitores e os que votam, no dia seguinte às eleições nunca mais querem saber de coisa alguma no que respeita ao trabalho da autarquia. E o que têm feito as diversas juntas de freguesia e assembleias de freguesia para alterar este alheamento político? O mínimo, ou seja, anunciar através de Edital

MALCATA: PROCURAM-SE NOVOS PASTORES

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      Há 50 anos havia vários rebanhos na nossa aldeia e eram uma fonte de rendimento para as famílias.      Hoje já não há pastores e também já não há praticamente quem tenha cabras. Conheço três famílias que possuem algumas ovelhas e nenhuma delas vive exclusivamente desse trabalho.    As cabras e as ovelhas ajudaram a manter os terrenos limpos à volta da nossa freguesia. O pastor saía todos os dias com o rebanho e os animais percorriam montes e vales, alimentando-se das muitas espécies que existiam. Sem que as pessoas se dessem conta, estes ruminantes ajudaram a manter os terrenos limpos, mesmo naqueles lugares mais difíceis para o homem, estes animais trepavam para todos barrancos porque lá havia boa comida.    Nesses tempos, os pastores saíam de manhã cedinho e regressavam ao fim da tarde aos bardos.   Depois de muitos quilómetros percorridos, tinham de arranjar forças para tratar das ordenhas, das cabras prenhas e dos seus cabritos. Era uma actividade muito cansativa e tinha qu

O QUE VAI ACONTECER AQUI?

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   Perigo para pessoas e bens                                           Caso 1-  Não há aviso nenhum para alertar os condutores do perigo que ali existe. Nas duas vezes que estive na aldeia vi o que se passa na Rua Braz de Carvalhão. Quando comentei com um conterrâneo a situação, fiquei informado que «só vão arranjar aquilo quando deixarem de passar os camiões com materiais para as obras lá para cima»!     «Aquilo são pedras soltas da calçada e areia e já toda a gente sabe que está assim»! - atalhou outra pessoa que ali descia a rua, contornando o perigo.    Para mim, a situação está clara e mostra a forma como a autarquia trata destas questões. Não haverá uns sinais que usam nas obras ou nas vias públicas para alertar o cidadão e os motoristas que passam ali? Os autarcas até podem pensar que só um maluco passa de forma a calcar os paralelos soltos, a sua obrigação é desviar-se e continuar viagem como se nada fosse. A verdade é que se trata de uma via pública, sendo dever da junta mant

AINDA ONTEM...LHE SORRI!

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     Hoje quero lembrar-me do Tó ( António), um primo ainda que de forma afastada, pertence aos membros da minha família. É que ao lembrar-me dele, lembro-me também do seu filho, o rapaz com quem me divertia e que na igreja ajudávamos o padre Lourenço a limpar os dedos das mãos e no fim de tudo, pegar na cana e ir de altar em altar, de vela em vela para as apagar, deixando que a luz da lua entrasse pelos vidros dos caixilhos das janelas.    O pai do meu amigo foi homem de trabalho, de ir para o campo e levar com ele o burro e as cabras. Há uma imagem que me ficou gravada e um dia até registei para memória das minhas paixões de andar com máquina de fotografias. Aquela terra foi tantas vezes cavada, lavrada, tractorada e ali passou muito do tempo da sua vida de agricultor.    Quando me encontrava na rua da Fonte, dirigia-me sempre a palavra:    - Então João, como andas tu? Bem, não é?  Olha, o Augusto lá anda pela França! Ele assim quis ...a vida...não é aquilo que muitas vezes pensam

A PÁSCOA E AS TRADIÇÕES

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   SONS DA PÁSCOA    A Semana Santa está cheia de sinais e sons que ainda hoje alguns nos fazem arrepios. Esta é uma semana carregada de simbologia, de sofrimentos e de penitência. Em tempos não muito longínquos, a Igreja Católica pegou numa série de símbolos e sinais que remetia os fiéis para momentos incríveis e até com alguns medos. E as matracas, que substituíam o tocar dos sinos, faziam-se ouvir pelas ruas da aldeia. Som estranho, som incómodo quando o sacristão passava na minha rua.      Em sinal de luto, não se tocavam os sinos e todos os altares da igreja eram tapados com panos roxos, dando ainda mais uma imagem triste, sombria, mesmo de terror.     Pelas ruas da nossa aldeia o sacristão chamava as pessoas para as cerimónias que iam decorrer na igreja e à volta do povo. Não dava para esconder o ambiente pesado e macambúzio que se vivia na aldeia até ao Sábado de Aleluia. Eram rostos de tristeza e pesar que se viam pelas ruas da povoação e quando a noite se aproximava na sex

IMAGENS DO PASSADO E DO PRESENTE

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  Escadaria de acesso à sede da junta de freguesia (Foto Josnumar)    Aldeia serrana, rural, com muita água à sua volta. É nos chãos que a maior parte dos habitantes se ocupa desde o nascer ao pôr do sol. Aqui vive gente simples, humilde e trabalhadora.    As imagens parecem todas iguais e sobre a aldeia já vimos milhares de fotografias. Eu que gosto de recolher imagens, encontro neste meu hobby algo mais do que simples cliques feitos com a máquina que levo aos ombros. Para mim todas as imagens que publico tem mensagens que lhes acrescentam mais algum valor e lhes dão sentido. Podem parecer iguais a outras imagens, mas para mim têm um valor especial e tento sempre cativar a atenção de quem as observa. E claro, a imagem também tem voz e consequências que eu próprio não tenho como as conhecer porque as pessoas nem sempre as dão a conhecer.    E como se costuma dizer, a imagem vale mais que muitas palavras, seguem-se algumas que eu aprecio:   Borboleta Medronheira