É na Praça do Rossio que tem início a Rua da
Fonte. Continua a ser a rua mais longa da aldeia, mas não a mais habitada como
já foi noutros tempos. É a rua mais movimentada da aldeia, pois é por ela que mais
pessoas e veículos entram e saem e tem ligações para as outras ruas ou becos. Por
ser uma das ruas mais movimentadas e conhecidas da nossa terra e por ela
andamos quase todos os dias e várias vezes, podem pensar que é uma rua que não
nos escapa nada aos olhos. Mas andamos por ela tão depressa e tão ocupados com
as nossa vidas, que não damos importância a pequenos mas importantes problemas
que precisavam de ser resolvidos. A começar pela defeituosa e ausência de
informação quanto ao seu início e ao seu final. Na Praça do Rossio, a falta da
placa toponímica a indicar o início da Rua da Fonte há muito que acontece;
segue-se a existência de casas com número de “polícia” repetido e mais à
frente, na fonte velha, quantas vezes que passamos por cima da Fonte de
Mergulho sem dar por isso. Ficou lá por baixo da calçada e do betão e de nada
tem servido o quadrado envidraçado, porque ninguém no seu perfeito juízo, fica
ali parado ou ajoelhado a ver e admirar o monumento, por muito interessante que
ele seja e onde as pessoas enchiam de água os cântaros em barro para levar e colocar
na cantareira lá de casa. Não pode haver o mais pequeno descuido, porque na rua
circulam automóveis, camionetas e outros veículos motorizados. Há uns tempos ao
passar por aquele local perguntei à Ti Benvinda o que havia ao fundo das
escadas. A Ti Benvinda olhou para mim e apontando o seu dedo para o fundo das
escadas respondeu assim:” Eu sei onde fica a Fonte de Mergulho! Basta desceres
essas escadas e já vês tudo às claras. Olha João, lembraram-se de pôr aqui este
painel solar e de noite dá luz para as pessoas verem. Verem o quê? Não há aqui
escrito a indicar o que aqui está por baixo! Também eles bem podiam ter posto
aqui uma daquelas placas, olha assim como aquelas que vês ali na Barreirinha a
dizer “Junta de Freguesia” e escreviam “Antiga Fonte de Mergulho”! Se calhar
assim vinham mais pessoas ver a fonte, a verdadeira fonte de mergulho.
Isto é trabalho de quem não quis dar-se ao trabalho de fazer as coisas como
devem ser. Tanto dinheiro aqui se gastou e não puseram a fonte à mostra. Não
pensam nas coisas, não perguntaram ao povo e olha aqui está a obra que ninguém
quer ver, porque também não sabe que existe, só os da terra é que vão vendo.
Podiam pensar melhor, ai isso podia
. A
Rua da Fonte tem início na Praça do Rossio e termina onde? Já ouvi dizer que
era ao chegar ao Camões. E existe o Largo de Camões? As placas toponímicas são
afixadas ao início e ao fim da referida rua, no mínimo é assim que deve ser. Ao
início não existe e a que existe a indicar o seu fim está na casa errada, pois
a rua não acaba junto ao P.T. (antiga cabine da luz),mas muitas casas mais acima, ali ao Camões.
Porque este pequeno problema se pode
transformar num grande problema e numa grande confusão? Vou referir-me a apenas
à correspondência do Estado, ou seja, Finanças, Tribunais,Escolas, Autoridades Policiais, Reformas, Cartas do Instituto Emprego, etc… por
azar no dia da entrega é feita por um novo funcionário dos correios. Imaginemos
que esse funcionário não conhece nada de Malcata, não tem o à vontade como o “velho”
carteiro e não está para andar a perder tempo à procura do número da porta…não
encontra, leva a correspondência para trás.
Até pode não ser importante, mas
também pode ser URGENTE e IMPORTANTE que o destinatário receba a
correspondência!
José Nunes Martins
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