MALCATA: DEFESA E PROMOÇÃO DOS NOSSOS VALORES E PATRIMÓNIO
Casa em pedra de xisto, Rua do Cabeço
Há males que vêm por bem. A “ guerra pacífica “ com que hoje
em dia nos debatemos em Malcata, motivada pela contestação à instalação de mais
seis torres eólicas mais próximas da povoação que o Movimento Pró-Malcata em
boa hora despoletou, tem-nos levado a refletir sobre um conjunto de valores e
de atitudes que importa salientar. Em artigo anterior referi sobre o assunto o
provérbio popular que “ quem não se sente não é filho de boa gente “. De uma
maneira ou de outra as pessoas estão a reagir, o que a mim muito me agrada. Já
lá vai o tempo em que a ignorância e o obscurantismo era apanágio e estratégia
das classes sociais e religiosas. Quanto menos se soubesse sobre o assunto
melhor. “ Santa ignorância …” Ler, estar informado, refletir abre os olhos às
pessoas para que possam ter a sua opinião, para que possam intervir. Hoje em
dia não explicação para a indiferença, para a nossa omissão ou falta de
participação nos assuntos importantes da vida das nossas comunidades, da nossa
sociedade. Claro que é mais cómodo e tranquilo não fazer nada, não se envolver.
Mas será que, em consciência, quem pode fazer e não faz fica tranquilo?
Malcata como todas as terras tem uma identidade que lhe é conferida por valores que ao longo da sua história foi desenvolvendo e transmitindo.
Será que o investimento feito em Malcata com as eólicas tem em consideração a nossa identidade como povo? Qual a mais valia sócio cultural que nos aporta? Onde está a nossa riqueza cultural – num saco cheio de dinheiro? Rico não é quem tem muito dinheiro mas quem sabe viver com aquilo que tem.
Ninguém está contra o progresso e o bem estar das pessoas. Mas há um bem coletivo pelo qual temos de nos interessar e lutar. Só assim teremos hipótese de sobreviver e de enfrentar qualquer invasão que nos queiram impingir. O bem do povo no presente, claro, e no futuro. Que mundo vamos deixar aos que nos sucederem?
Sejamos corajosos e lutemos pelo bem comum, para que a nossa terra e o nosso mundo sejam cada vez melhores.
Rui Chamusco
Nota:O texto que acabou de ler é um enxerto de um outro texto mais completo, também escrito pelo nosso conterrâneo Rui Chamusco. O texto integral pode lê-lo no FaceBook, em diversas páginas, como por exemplo, na página do Movimento Malcata Pró-Futuro. Dada a importância do conteúdo tomei a liberdade de destacar aquilo que, no meu entender, tem importância para os que amam Malcata.
Malcata como todas as terras tem uma identidade que lhe é conferida por valores que ao longo da sua história foi desenvolvendo e transmitindo.
Será que o investimento feito em Malcata com as eólicas tem em consideração a nossa identidade como povo? Qual a mais valia sócio cultural que nos aporta? Onde está a nossa riqueza cultural – num saco cheio de dinheiro? Rico não é quem tem muito dinheiro mas quem sabe viver com aquilo que tem.
Ninguém está contra o progresso e o bem estar das pessoas. Mas há um bem coletivo pelo qual temos de nos interessar e lutar. Só assim teremos hipótese de sobreviver e de enfrentar qualquer invasão que nos queiram impingir. O bem do povo no presente, claro, e no futuro. Que mundo vamos deixar aos que nos sucederem?
Sejamos corajosos e lutemos pelo bem comum, para que a nossa terra e o nosso mundo sejam cada vez melhores.
Rui Chamusco
Nota:O texto que acabou de ler é um enxerto de um outro texto mais completo, também escrito pelo nosso conterrâneo Rui Chamusco. O texto integral pode lê-lo no FaceBook, em diversas páginas, como por exemplo, na página do Movimento Malcata Pró-Futuro. Dada a importância do conteúdo tomei a liberdade de destacar aquilo que, no meu entender, tem importância para os que amam Malcata.
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