25.2.15

MALCATA: CASA DAS MEMÓRIAS


Continuo num desassossego que não me deixa sossegado. Estou bem distante da minha terra, mas dou comigo a pensar no que se estará a passar por aí. Não sei se estou a raciocinar bem ou se estou a interpretar devidamente aquilo que se está por aí a passar. Mas mesmo longe daí ando preocupado com as pessoas, com o que outras pessoas andam a querer fazer contra a vontade de muitos.
Malcata está a ficar irreconhecível e os mais novos já não fazem ideia como viveram os seus avós, ou os seus pais. Por isso, há que fazer alguma coisa para preservar a memória e para que ela não se perca totalmente. Uma das maneiras de guardar esses tempos de outrora seria a Junta de Freguesia de Malcata adquirir uma ou várias casas em pedra de xisto, por exemplo, uma daquelas casas da Rua da Ladeirinha. Não seria uma boa aposta e uma forma de guardar e poder mostrar o passado da nossa aldeia?
Entrar numa casa antiga, toda restaurada e poder ver a cantareira, o lavatório, as bancas na cozinha, as candeias e as cadeias, o caniço, as panelas em ferro…objectos que hoje já não são usados mas que eram os pertences dos nossos antepassados.

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