A IRRESPONSABILIDADE DOS BOMBEIROS DO SABUGAL E DA MÃE QUE ACOMPANHAVA FILHO DOENTE
A notícia surpreendeu-me.
Li uma vez, voltei a ler e continuo a não acreditar na notícia que “O Mirante On Line”, publica hoje (13/06/2007) referindo-se ao dia 5 de Junho, no Entroncamento, aos Bombeiros Voluntários do Sabugal. A notícia é esta:
“Um jovem esteve quase a assar dentro de uma ambulância ao sol enquanto os bombeiros que o transportavam almoçavam descansadamente num restaurante do Entroncamento. O insólito aconteceu no dia 5 de Junho no largo 1º de Dezembro, onde ficou estacionada a viatura de socorro com o doente entubado e deitado na maca. Este vinha transferido de um hospital de Lisboa e dirigia-se para o Sabugal, de onde eram também os bombeiros, segundo informou a PSP.
Ao fim de algum tempo a aquecer, num dia em que as temperaturas estiveram elevadas, o doente terá começado a chamar por socorro. Alguns populares que deram com a situação começaram a protestar e chamaram a Polícia do Entroncamento que se deslocou ao local para acabar com o sofrimento. Verificou-se que o jovem era acompanhado pela mãe que também estava a almoçar com os dois tripulantes da ambulância. A situação acabou por se resolver e o jovem lá seguiu caminho com a mãe e os bombeiros depois de ter suado a bom suar." In "O MiranteOnline"de 13/06/2007
“Um jovem esteve quase a assar dentro de uma ambulância ao sol enquanto os bombeiros que o transportavam almoçavam descansadamente num restaurante do Entroncamento. O insólito aconteceu no dia 5 de Junho no largo 1º de Dezembro, onde ficou estacionada a viatura de socorro com o doente entubado e deitado na maca. Este vinha transferido de um hospital de Lisboa e dirigia-se para o Sabugal, de onde eram também os bombeiros, segundo informou a PSP.
Ao fim de algum tempo a aquecer, num dia em que as temperaturas estiveram elevadas, o doente terá começado a chamar por socorro. Alguns populares que deram com a situação começaram a protestar e chamaram a Polícia do Entroncamento que se deslocou ao local para acabar com o sofrimento. Verificou-se que o jovem era acompanhado pela mãe que também estava a almoçar com os dois tripulantes da ambulância. A situação acabou por se resolver e o jovem lá seguiu caminho com a mãe e os bombeiros depois de ter suado a bom suar." In "O MiranteOnline"de 13/06/2007
Assim não é trabalhar para o bem da saúde em Portugal. Transportar doentes é uma responsabilidade enorme. Há procedimentos e cuidados a ter pelas tripulações das ambulâncias que têm que ser efectuados e respeitados. Por vezes, as viagens são mais longas e há a tentação de parar para almoçar, para lanchar...mas atenção: e o doente que está na ambulância? O que é mais urgente e mais importante? A tripulação sabe mais ou menos o tempo de viagem, portanto, pode precaver-se e "matar" a fome antes de iniciar a viagem. É que ao matar a fome e a sede dos bombeiros, acabam por matar o doente que transportam. Ás vezes é preciso ser capaz de dizer NÃO aos familiares dos doentes, mesmo que isso nos venha a custar um almoço grátis.
Oxalá o jovem tenha aguentado bem o resto da viagem e desejo-lhe as rápidas melhoras. E para a próxima vez, por favor, soldados da paz, pensem antes de responder aos desejos do estômago.
Nós, as gentes do Sabugal, louvamos o vosso esforço e dedicação que durante estes anos de existência sempre demonstraram ter para connosco.
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