E ASSIM VAI O NOSSO PAÍS!!!
Espanha seduz portugueses
Espanhóis já não precisam de promoção especial aos preços da sua gasolina. Todos sabem que encher o depósito paga a viagem desde Portugal.
Os portugueses habituaram-se, em período de Páscoa, à invasão de espanhóis. Mas uma outra acontece, todos os dias, em sentido contrário. Milhares de portugueses, sobretudo os que vivem próximo da raia, são atraídos pelas compras em Espanha. Os preços são mais baixos e ainda há o bónus de se encher o depósito do carro com menos euros. Um cenário alicerçado numa política de impostos menos agressiva do Estado espanhol no IVA e no ISP. Preços mais baixos, para salários mais altos em 2006, o salário mínimo de um português rondava os 437 euros, em Espanha os 631 euros.
Exemplo nº1
Jorge Passos, empresário de Viana do Castelo e membro do Conselho Nacional da Associação das PME Portugal, elaborou um estudo que revela uma realidade incontornável os preços dos bens de primeira necessidade em Espanha são muito atraentes em relação aos praticados em Portugal.A discrepância do IVA e, no caso dos combustíveis, do ISP (imposto sobre produtos petrolíferos), estão a cavar um "fosso" cada vez maior entre o custo de vida português e espanhol, e, consequentemente, a arrastar milhares de consumidores para o país vizinho.O empresário efectuou, em Junho de 2006 e de novo em Janeiro deste ano, um estudo com base num cabaz de 77 produtos alimentares, de higiene pessoal e geral, bebidas e parafarmácia. Passos levou em conta um universo de cerca de 80 mil habitantes dos concelhos da raia minhota, entre Caminha e Melgaço. E concluiu que, se um agregado familiar comprar o cabaz que seleccionou, uma vez por mês, em território espanhol (em super ou hipermercados de referência), pode poupar cerca de 151 euros."Notei, do primeiro para o segundo estudo, um agravamento globaldo preço do cabaz na ordem dos 30%. E de 35,5% se incluirmos a gasolina", diz Jorge Passos. No primeiro estudo, a diferença do preço do cabaz entre Portugal e Espanha situava-se nos 116 euros. Seis meses depois, em Janeiro deste ano, o empresário concluiu que a vantagem de comprar em Espanha já atingia os 151 euros.Mas Jorge Passos fez mais. Supôs que uma família portuguesa com residência em zona de fronteira, ao deslocar-se a Espanha para comprar o cabaz, aproveitaria para abastecer o automóvel. Nesse acaso, a poupança ascenderia, segundo o estudo efectuado em Janeiro deste ano, a 171 euros mensais - 20 por via do preço mais baixo dos combustíveis.Numa análise aos produros do cabaz - que inclui 46 produtos de mercearia, 19 de higiene e limpeza, oito bebidas e quatro artigos de parafarmácia e afins -, o empresário concluiu, por exemplo, que no caso dos produtos para bebés a diferença de preços é "brutal". A explicação reside na percentagem de IVA 4% em Espanha, contra 21% em Portugal. Na maioria dos outros bens do cabaz, os espanhóis cobram 12% de IVA, enquanto o Estado português cobra 21%. Passos concluiu, por outro lado, que se apenas 10% das famílias da região por si estudada fizessem compras em Espanha, isso resultaria numa "transferência de cerca de 1,2 milhões de euros por mês" para os comerciantes do país vizinho. E lembra que, se a mesma estimativa se fizer para as regiões fronteiriças de Chaves, Quintanilha, Vilar Formoso, Monfortinho, Badajoz e Vila Real de Santo António, serão "quase 11 milhões de euros de compras mensais em Espanha que podiam ser feitas em Portugal".
Exemplo nº2
Empresa de transportes poupa 450 mil euros por ano com gasóleo espanhol.
A "João Pires - Internacional Transportes" faz questão que os números sejam divulgados e até já os fez chegar, através de duas cartas, em Maio do ano passado e em Janeiro deste ano, ao ministro da Economia em números redondos, a transportadora revela ter obtido uma poupança média de cerca de 450 mil euros ao fim de um ano a abastecer a sua frota de 120 camiões nos postos de combustíveis de Espanha. Em 2006, esta empresa, sedeada em Vila Nova de Cerveira, a pouco mais de cinco quilómetros de território espanhol, desde que abriu a ponte internacional sobre o rio Minho, consumiu, segundo revelou, ao JN, o seu proprietário, João Pires, quase sete milhões de litros de gasóleo, mas apenas 850 mil litros foram comprados em Portugal. O grosso do combustível, cerca de seis milhões de litros, foi atestado pela sua frota no país vizinho, o que lhe permitiu poupar quase meio milhão de euros. A estratégia de gestão de João Pires alterou-se desde que, em 2005, o preço dos combustíveis começou a subir de forma desenfreada, mas a alteração só foi radical mais recentemente, depois dos aumentos verificados no IVA e no ISP em Portugal. "Tivemos de reforçar a nossa política de compras de combustíveis em Espanha, sob pena de perdermos competitividade no mercado e conduzirmos a empresa a situações de prejuízo que poderiam ser fatais para a sua continuidade", afirma o proprietário. Em 2004, a João Pires abasteceu cerca de 62% do total do gasóleo consumido nesse ano em Portugal; em 2005, foram 45%; e no ano apssado já foram apenas 12,5%. Em Espanha, compraram 84% do gasóleo consumido em 2006.
in "J.N. de 3/04/2007
Viagem a Zamora para poupar euros
Espanhóis já não precisam de promoção especial aos preços da sua gasolina. Todos sabem que encher o depósito paga a viagem desde Portugal.
Os portugueses habituaram-se, em período de Páscoa, à invasão de espanhóis. Mas uma outra acontece, todos os dias, em sentido contrário. Milhares de portugueses, sobretudo os que vivem próximo da raia, são atraídos pelas compras em Espanha. Os preços são mais baixos e ainda há o bónus de se encher o depósito do carro com menos euros. Um cenário alicerçado numa política de impostos menos agressiva do Estado espanhol no IVA e no ISP. Preços mais baixos, para salários mais altos em 2006, o salário mínimo de um português rondava os 437 euros, em Espanha os 631 euros.
Exemplo nº1
Jorge Passos, empresário de Viana do Castelo e membro do Conselho Nacional da Associação das PME Portugal, elaborou um estudo que revela uma realidade incontornável os preços dos bens de primeira necessidade em Espanha são muito atraentes em relação aos praticados em Portugal.A discrepância do IVA e, no caso dos combustíveis, do ISP (imposto sobre produtos petrolíferos), estão a cavar um "fosso" cada vez maior entre o custo de vida português e espanhol, e, consequentemente, a arrastar milhares de consumidores para o país vizinho.O empresário efectuou, em Junho de 2006 e de novo em Janeiro deste ano, um estudo com base num cabaz de 77 produtos alimentares, de higiene pessoal e geral, bebidas e parafarmácia. Passos levou em conta um universo de cerca de 80 mil habitantes dos concelhos da raia minhota, entre Caminha e Melgaço. E concluiu que, se um agregado familiar comprar o cabaz que seleccionou, uma vez por mês, em território espanhol (em super ou hipermercados de referência), pode poupar cerca de 151 euros."Notei, do primeiro para o segundo estudo, um agravamento globaldo preço do cabaz na ordem dos 30%. E de 35,5% se incluirmos a gasolina", diz Jorge Passos. No primeiro estudo, a diferença do preço do cabaz entre Portugal e Espanha situava-se nos 116 euros. Seis meses depois, em Janeiro deste ano, o empresário concluiu que a vantagem de comprar em Espanha já atingia os 151 euros.Mas Jorge Passos fez mais. Supôs que uma família portuguesa com residência em zona de fronteira, ao deslocar-se a Espanha para comprar o cabaz, aproveitaria para abastecer o automóvel. Nesse acaso, a poupança ascenderia, segundo o estudo efectuado em Janeiro deste ano, a 171 euros mensais - 20 por via do preço mais baixo dos combustíveis.Numa análise aos produros do cabaz - que inclui 46 produtos de mercearia, 19 de higiene e limpeza, oito bebidas e quatro artigos de parafarmácia e afins -, o empresário concluiu, por exemplo, que no caso dos produtos para bebés a diferença de preços é "brutal". A explicação reside na percentagem de IVA 4% em Espanha, contra 21% em Portugal. Na maioria dos outros bens do cabaz, os espanhóis cobram 12% de IVA, enquanto o Estado português cobra 21%. Passos concluiu, por outro lado, que se apenas 10% das famílias da região por si estudada fizessem compras em Espanha, isso resultaria numa "transferência de cerca de 1,2 milhões de euros por mês" para os comerciantes do país vizinho. E lembra que, se a mesma estimativa se fizer para as regiões fronteiriças de Chaves, Quintanilha, Vilar Formoso, Monfortinho, Badajoz e Vila Real de Santo António, serão "quase 11 milhões de euros de compras mensais em Espanha que podiam ser feitas em Portugal".
Exemplo nº2
Empresa de transportes poupa 450 mil euros por ano com gasóleo espanhol.
A "João Pires - Internacional Transportes" faz questão que os números sejam divulgados e até já os fez chegar, através de duas cartas, em Maio do ano passado e em Janeiro deste ano, ao ministro da Economia em números redondos, a transportadora revela ter obtido uma poupança média de cerca de 450 mil euros ao fim de um ano a abastecer a sua frota de 120 camiões nos postos de combustíveis de Espanha. Em 2006, esta empresa, sedeada em Vila Nova de Cerveira, a pouco mais de cinco quilómetros de território espanhol, desde que abriu a ponte internacional sobre o rio Minho, consumiu, segundo revelou, ao JN, o seu proprietário, João Pires, quase sete milhões de litros de gasóleo, mas apenas 850 mil litros foram comprados em Portugal. O grosso do combustível, cerca de seis milhões de litros, foi atestado pela sua frota no país vizinho, o que lhe permitiu poupar quase meio milhão de euros. A estratégia de gestão de João Pires alterou-se desde que, em 2005, o preço dos combustíveis começou a subir de forma desenfreada, mas a alteração só foi radical mais recentemente, depois dos aumentos verificados no IVA e no ISP em Portugal. "Tivemos de reforçar a nossa política de compras de combustíveis em Espanha, sob pena de perdermos competitividade no mercado e conduzirmos a empresa a situações de prejuízo que poderiam ser fatais para a sua continuidade", afirma o proprietário. Em 2004, a João Pires abasteceu cerca de 62% do total do gasóleo consumido nesse ano em Portugal; em 2005, foram 45%; e no ano apssado já foram apenas 12,5%. Em Espanha, compraram 84% do gasóleo consumido em 2006.
in "J.N. de 3/04/2007
Viagem a Zamora para poupar euros
parabéns pelo Blog. Também o vou adicionar no meu. Boa continuação vou tb entrar aqui mais vezes Pe César
ResponderEliminarESTREIA-DEBATE NO CENTRO CULTURAL ANTÓNIO ALEIXO
ResponderEliminarO FILME PORTUGUÊS
"WAITING FOR EUROPE" DE CHRISTINE REEH
VAI ESTREAR EM VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
A 26 DE MAIO,
PELAS 21.30H
COM A PRESENÇA DA REALIZADORA
O filme português “Waiting for Europe”, realizado por Christine Reeh e produzido pela C.R.I.M Produções, vai ser estreado com um debate com a realizadora, em Vila Real de Santo António, no Centro Cultural António Aleixo, dia 26 de Maio, ás 21.30h, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António.
“Waiting for Europe” (À Espera da Europa”), ganhou o Best International Documentary no Festival "The New York International Independent Film and Video Festival" (apresentação de Los Angeles) e está seleccionado para a competição em Nova Iorque, em Julho, e, também para a competição do European Documentary Film Contest (Huesca).
O filme rodado em Lisboa, Alcalá de Henares, Sofia e Blavoegrado, acompanhou durante dois anos, Vânia, uma imigrante do leste europeu em Portugal e Espanha. Trata-se de um retrato intimista sobre a imigração feminina.
“Waiting for Europe”, rodado em três países, Portugal, Espanha e Bulgária, foi produzido com o apoio do Instituto de Cinema, Audiovisual e Multimedia (ICAM), da RTP, do Ministério da Cultura, dos Médicos do Mundo, da Universidade de Alcalá de Henares , da Universidade Fernando Pessoa, da Câmara Municipal de Blavoegrado, do Instituto de Cinema Búlgaro, da PROFILM (Bulgária) e da Associação Aibebalcan em Espanha.
O ACIME (Alto Comissariado para a imigração e Minorias Étnicas), o Banco BES (www.bes.pt /novos residentes), a Federação Portuguesa dos Cineclubes, Associação Bulgari, e as câmaras municipais, colaboram nas estreias-debate a realizar em Portugal.
As últimas estreias-debate do filme, com a presença da realizadora, Christine Reeh, foram realizadas, no Auditório da Faculdade de Ciências Socias e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (Centro de Estudos de Migrações e Minorias Étnicas) a 3 de Maio, em Monção a 27 de Abril. A próxima estreia-debate está prevista para o Cine-teatro de Sesimbra, dia 16 de Junho, pelas 21.00h, em colaboração com a Câmara Municipal de Sesimbra.
O filme foi ainda estreado no Luxemburgo, a 8 de Maio, na Cinemateca de Luxemburgo, numa iniciativa conjunta da ASTI (Association de Soutien aux Travailleurs Immigrés) e da Cidade de Luxemburgo, com o apoio das duas centrais sindicais, da Associação de Amigos do 25 de Abril e ainda de associações de imigrantes portuguesas e búlgaras.
A revista "Cinema" da Federação Portuguesa dos Cineclubes, na sua edição Abril-Junho, nº37, publica um dossier sobre o "Waiting for Europe", que inclui uma entrevista a Christine Reeh, um artigo de André Martins, uma critica de Marta Mikolajczak, filmóloga polaca e um texto crítico de Paulo Duarte Teixeira, Presidente da Associação Jurídica do Porto e Magistrado Judicial. Na capa, Christine Reeh.
C.R.I.M Produções
Telf./Fax.218463284
Tm.918719003
crimproductions@netcabo.pt
CONCURSO DE CRÍTICA AO FILME
ResponderEliminar“ WAITING FOR EUROPE”
“À ESPERA DA EUROPA”
A CRIM Produções decidiu abrir um concurso de crítica ao filme “Waiting for Europe”(À Espera da Europa), filme documentário criativo que aborda a problemática da imigração do Leste Europeu para Portugal e Espanha, aberto a estudantes do ensino secundário e superior com o objectivo de estimular a crítica de cinema entre estudantes.
O filme vai ser estreado em diversas localidades do País até Setembro de 2007. Os estudantes dessas localidades estão convidados a assistir ao filme (com entrada gratuita) e poderão remeter as suas críticas até 30 de Setembro de 2007.
As melhores críticas serão publicadas na página (www.waitingforeurope.net) ou na imprensa.
REGULAMENTO
1. Todos os estudantes interessados em participar no concurso de crítica “Waiting for Europe”, estão convidados(entrada gratuita) a assistir ás estreias-debate com a presença da realizadora Christine Reeh.
2. As críticas ao filme podem ser remetidas para crimproductions@netcabo.pt e devem ter no máximo 3000 caracteres. Devem ser assinadas por pseudónimo, embora os concorrentes remetam paralelamente pelo correio para Crim Produções, Av. Almirante Reis, nº221, 1º Esqº- 1000-049, Lisboa. O texto impresso em A4, acompanhado de um envelope fechado que contenha, o nome do concorrente, o nome da sua escola, o seu nº de bilhete de identidade, a sua morada e um número de telefone ou telemóvel. Só serão aceites em concurso as críticas enviadas nestas condições e remetidas até 30 de Setembro de 2007.
3. O júri do concurso será constituido por um representante da Crim Produções, uma personalidade de reconhecido valor da cultura portuguesa e será presidido por um crítico de cinema da imprensa diária.
4. O concurso atribuirá um primeiro prémio no valor de 500 euros para a melhor crítica concorrente e um dvd com a série de 4 filmes “Outros sonhos” da realizadora Christine Reeh.
5. O concurso atribuirá ainda 20 segundos prémios que consistirão na oferta de um Dvd do Filme “Waiting for Europe”(À Espera da Europa)
6. O resultado do concurso será anunciado após a reunião do júri em 20 de Dezembro de 2007.
7. As críticas enviadas serão publicadas, pela ordem e pela data de entrada, com pseudónimo na página (www.waitingforeurope.net). A partir do anúncio dos resultados do concurso, as críticas serão publicadas com o nome do autor, salvo se houver indicação em contrário.
8. A organização do concurso publicará todas as críticas desde que mantenham padrões minímos de qualidade.