MOINHOS PASSADOS
Os moinhos, com o sistema de rodizios, que com a força da água da "ribeira" e que hoje todos chamam Côa, já passaram á história. Ainda me lembro do moinho do Ti Quim Nita...os meus avós também tiveram um. Quantas vezes vi os burros carregados com as sacas de "pão e trigo" que iam para moer. Depois da moagem vinham em talegas de farinha. Era com esta farinha que as pessoas coziam o pão e a broa.
Algumas vezes fui ver como funcionava o moinho. Sempre me meteu medo quando pisava o chão de soalho em madeira, com alguns buracos por onde conseguia ver a água...que medo eu tinha de por descuido cair e desaparecer na corrente da água que a levada trazia.
Claro que enquanto as mós de pedra moíam o grão e o transformavam em farinha, o moleiro e os familiares tratavam das culturas que tinham semeado nos terrenos á volta do moinho. Ainda me lembro das melancias e melões que por vezes vinham de lá. Pois, é que naqueles terrenos não faltava sol nem água.
Outro passatempo era fazer de pescador. Não era necessário grande cana. Bastava uma vara das vacas com uns metros de fio de pesca e o anzol na ponta. Estava a cana de pesca montada e claro com canas assim...e gafanhotos ou minhocas a servir de isco...nunca fui bem sucedido. O mesmo já não acontecia com o Porfírio ou com o Joaquim António. Eles sim, tinham arte e paciência para dar banho á minhoca e pescar algum barbo ou truta.
Era o tempo dos moinhos...que a barragem levou.
Algumas vezes fui ver como funcionava o moinho. Sempre me meteu medo quando pisava o chão de soalho em madeira, com alguns buracos por onde conseguia ver a água...que medo eu tinha de por descuido cair e desaparecer na corrente da água que a levada trazia.
Claro que enquanto as mós de pedra moíam o grão e o transformavam em farinha, o moleiro e os familiares tratavam das culturas que tinham semeado nos terrenos á volta do moinho. Ainda me lembro das melancias e melões que por vezes vinham de lá. Pois, é que naqueles terrenos não faltava sol nem água.
Outro passatempo era fazer de pescador. Não era necessário grande cana. Bastava uma vara das vacas com uns metros de fio de pesca e o anzol na ponta. Estava a cana de pesca montada e claro com canas assim...e gafanhotos ou minhocas a servir de isco...nunca fui bem sucedido. O mesmo já não acontecia com o Porfírio ou com o Joaquim António. Eles sim, tinham arte e paciência para dar banho á minhoca e pescar algum barbo ou truta.
Era o tempo dos moinhos...que a barragem levou.
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