FUTURO DAS ALDEIAS PORTUGUESAS

As aldeias portuguesas estão a ficar vazias e desertas.
Os habitantes das pequenas aldeias, principalmentes as situados no interior do país, deslocam-se para os grandes centros urbanos do litoral. São várias as causas que justificam estes movimentos silenciosos. Não se fala muito nestes movimentos mas está a provocar alterações sérias e muito graves nas aldeias portuguesas. Ficam as aldeias vazias de pessoas activas, dinâmicas, pois os que ficam, ficam porque não lhes resta outra alternativa senão acabarem as suas vidas no meio de ruas desertas, casas vazias, campos ao abandono, floresta tomadas por matagais...é um desconsolo que faz doer a alma. Portugal desenvolveu-se nestes últimos anos. Isso é visível aos olhos de toda a gente.Pena é que esse desenvolvimento esteja a ser feito como está.
Há um abismo entre as zonas do litoral e as zonas do interior. Quem vive no litoral desconhece a realidade das pessoas que vivem no interior. Há falta de muita coisa e coisas essenciais ao bom desenvolvimento de um país. Não me refiro aos centros comerciais, aos estádios ou ás filas de automóveis que tanta falta fazem no litoral...para as gentes do litoral isto chama-se desenvolvimento. Estas coisas para as pessoas do interior chama-se confusão, barulho, rouba porta-moedas e tudo aquilo que eles não aspiram. O ar puro do campo é dos bens mais preciosos que as pessoas têm ao seu dispor. Pelo menos nas aldeias do interior ar puro não falta. As pessoas têm necessidade de outras coisas bem mais importantes para as suas vidas.
As escolas primárias estão a fechar em muitas aldeias portuguesas.
Este facto está a ajudar a desertificação das aldeias. É uma das consequências do encerramento das escolas. O mesmo se está a passar com o encerramento de creches ou jardins infantis.
E Malcata como tem sabido sobreviver a estas mudanças?
Qual o futuro das crianças que nascem e vivem em Malcata?
Malcata tem futuro?

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O CANTAR AS JANEIRAS EM MALCATA

COMPADRES À CONVERSA

ENERGIA EÓLICA E OS CONTRATOS DE ARRENDAMENTO