27.11.25

SE BEM ME LEMBRO...HÁ 56 ANOS JÁ ISTO ACONTECIA!

 



Surpreendidas? Não, é o costume...não interessa.

   Lê-se no Jornal que:
  "Aristides da Fonseca Prata, deslocou-se a Lisboa para tratar de vários problemas do concelho, junto dos respectivos departamentos do Estado.
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PLANO DE ELECTRIFICAÇÃO
  Os atrasos na Electrificação das aldeias são motivo de descontentamento. Ficou marcada uma nova reunião de trabalho para o próximo ano.

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  APROVEITAMENTO HIDRÁULICO DO RIO CÔA
  O sr. Aristides lembrou a necessidade de estudar a construção de duas represas no Rio Côa, para fins agrícolas e de turismo.

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  ABASTECIMENTO DE ÁGUA
  Foi tratado o assunto sobre o abastecimento de água a Quadrazais, Rendo e Casteleiro.

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  VARIANTE DA ESTRADA NACIONAL NA TRAVESSIA DA SEDE DO CONCELHO
  Na Junta Autónoma de Estradas o sr. Aristides expos mais uma vez o
magno problema do prosseguimento da variante da Estrada Nacional, tendo sido solicitado que, a verificar-se a impossibilidade de satisfação imediata da grande aspiração da Vila do Sabugal, fosse marcado definitivamente o seu trajecto a fim de possibilitar a urbanização da zona contígua - das mais adequadas para a expansão da sede do concelho.
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VIAÇÃO RURAL
  Numa reunião com o sr. Governador Civil, foi passado em revista a situação das estradas rurais do concelho.
  Foi também falado o problema das ligações entre as freguesias que são do maior interesse para o desenvolvimento económico das povoações e para o fomento dos transportes colectivos e criação de novas carreiras. Contam-se entre estas as ligações entre Baraçal e Vila de Touro, Ozendo-Soito, Penalobo-Bendada, Vilar-Maior-Estrada Nacional de Vilar Formoso".
     Lido no Amigo do Sabugal, 30 de Novembro de 1969 . Estas notícias foram dadas pelo Governador Civil da Guarda, à época dos factos. Câmara Municipal ficou calada.


  Todas estas informações que aqui vos trouxe, foram publicadas no Jornal A Guarda, que depois foram também aproveitadas para serem divulgadas no semanário “AMIGO DA VERDADE” (Suplemento amigo do Sabugal)!
  Este é um exemplo do péssimo serviço de informações da Câmara Municipal desta época, pois reporta-se ao ano de 1969, 30 de Novembro. Vão passados 56 anos…e pouco se alterou.
  No passado e no presente, as pessoas gostam de saber como vai a actividade da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia, como estão os autarcas a zelar pelos seus interesses e por isso, se interessam por informação para satisfazer esse desejo de ficar ao corrente do que se passa à sua volta.
  A Freguesia de Malcata tem escolhido uma política oposta à transparência e à informação, não partilha a informação obrigatória e opta pelo silêncio e que eu condeno. Como é possível a Junta de Freguesia não publicar aqueles documentos a que está, por lei, obrigada a cumprir? Porque não usa as suas páginas da internet para exercer uma política verdadeiramente próxima e aberta a todos? Eu sei que a Junta de Freguesia tem obrigação de prestar contas, de informar e solicitar à Assembleia de Freguesia a análise de várias matérias e decisões que deseja levar a cabo. E os fregueses que moram na freguesia? Então e os malcatenhos que vivem longe e continuam com diversos interesses em território da aldeia?
  A Junta de Freguesia de Malcata só tem a beneficiar e a ganhar com a disponibilidade de informação de interesse para os malcatenhos e para a sua comunidade. E se precisarem de ajuda ou mais espaços na internet, ofereço este meu “sítio” para publicar o que for importante publicar, sem pagar por isso. Basta que enviem a informação e como desejam ser divulgada.
  A Junta de Freguesia só faz bem em comunicar com os malcatenhos e hoje é tão fácil e tão rápido!


Ano de 1969, 30 de Novembro, 
as notícias sacadas a ferros!

José Nunes Martins

23.11.25

SERÁ QUE ME CONTARAM BEM?

As obras e o poste que passou a incomodar. 
   

  A obra de requalificação do adro da igreja paroquial de Malcata, no cruzamento da Rua da Ladeirinha e da Rua de Baixo, com ligação ao adro da igreja, na freguesia de Malcata, parou por causa de um poste de iluminação pública. Foi demolida uma casa e a questão que eu aqui deixo é se ainda continuam à espera da entidade competente para remover o poste?
   Dizem que em Portugal, para se remover um poste de iluminação pública, há necessidade de preencher uma série de requerimentos: uma equipa para desligar os fios eléctricos, para que se possa agendar a deslocação ao local e depois outro requerimento para se poder deslocar o poste de cimento para outro sítio, que precisa de novo buraco, sem esquecer de tapar o buraco antigo e depois novamente a equipa que se responsabilize pela ligação dos cabos e deixar a electricidade passar sem problema.
  Será que o poste ainda está lá? Até é natural que já tenha sido feito o pedido para remover o poste de iluminação. As obras, que se fizeram neste último Verão, foram feitas com a colaboração da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia. Sendo esta obra uma melhoria para a igreja paroquial e para a freguesia, não deixa de ser uma situação de algum perigo que aquele poste no meio da rua pode vir a causar. A demolição da casa de habitação que ali existia, permitiu o alargamento daquele espaço e fez com que o poste de iluminação pública pareça deslocado. O que aqui podemos estar a assistir, é que pode não ser só a deslocação do poste para outro buraco mais afastado.
  Esta operação, que até parece fácil de se realizar, pode muito bem tornar-se mais difícil, pois se houver necessidade de alterar a rede eléctrica existente (que me parece haver alteração), obrigará a outros estudos técnicos e a demorar mais tempo a resolver a situação. A pergunta, que também quero aqui deixar é esta: A EDP foi avisada do início dos trabalhos?
  A mudança do poste deve ter sido coordenada com quem estava a fazer as obras de demolição. Se assim fizeram, então já a situação devia estar resolvida. Que fazer quando mesmo no uso de cidadania a preocupação e resposta, ou falta dela, de quem tem a obrigação é de indiferença? A retirada do poste do local onde agora se encontra (caso lá continue) representa uma melhoria para a população e um total respeito pelo mobilidade, principalmente para quem usa automóvel e que se vê obrigado a circular pela rua com todos os riscos que isso representa.
  Por isso, se o poste ainda lá continua, que fazer? 

                                              
Em Agosto, lá estava o poste a incomodar

  PS: Agradeço informação mais actualizada. Obrigado. 

20.11.25

ASSEMBLEIA GERAL NO LAR DE MALCATA

 

Um agradecimento eterno

ao Ti Manel Cidades

A Associação de Solidariedade Social de Malcata é a concretização progressiva de um sonho.
Uma ideia que é hoje uma realidade e o resultado do trabalho de muitos que importa recordar na certeza de que a instituição continua a seguir com o mesmo espírito de solidariedade dos tempos em que o sonho despontou. É bom que todos os sócios e utentes se lembrem disso. 

No próximo dia 22 de Novembro, sábado, realiza-se uma Assembleia Geral-cuja convocatória foi já divulgada e, porque estar presentes nas assembleias para além de um dever é também a melhor forma de sentir o pulsar do lar, saber das suas dificuldades e êxitos, é bom que os sócios participem. 



Convocatória para a A.G.