14.9.21

CAMPANHA ELEITORAL NO CONCELHO DO SABUGAL

   



   Começa hoje mais um tempo de campanha política, que dá continuidade à pré-campanha eleitoral para a eleição do poder autárquico até 2025.
 O concelho do Sabugal mais parece um território sem regras, com destaque para gente politiqueira que ignora os valores que a democracia exige. Essa gente está tão obcecada e tão agarrada ao poder, que engavetou a ética, os princípios e a moralidade.  O que deviam ter feito em quatro anos e não fizeram, é motivo para pressionar tudo e todos nos últimos meses do seu mandato. Prometeram trabalhar durante os quatro anos, ou seja, mais ou menos 48 meses. Falharam o compromisso e há cerca de seis meses que não deixam descansar os empreiteiros e os seus chefes de departamentos.
   Hoje, o senhor vice-presidente da Câmara Municipal do Sabugal, no papel de candidato a Presidente da Câmara, começa a sua campanha eleitoral e no programa podemos ler que às 19H30 estará em Águas Belas. Vejam só a pontaria do nosso “caçador de votos”:



Ajuste de obra
   
      

   Como podemos ler, esta obra é mais uma “Repavimentação da Estrada à Quinta dos Clérigos” pelo valor de 109.500,00 euros. Recordo-vos que, por “despacho exarado em 19-08-2021, assinado pelo senhor Vice-Presidente da Câmara, Vítor Proença, agora candidato a presidente do município, o ajuste directo foi assinado no passado dia 9 de Setembro e publicado na plataforma www.base.gov.pt em 10 de setembro de 2021, na sexta-feira da semana passada. Trata-se de uma obra para tapar buracos e estender um tapete novo até à Quinta dos Clérigos, dando assim razão aos “alertas” dos residentes e da junta de Freguesia de Águas Belas. 

    Nada tenho contra a obra, pelo contrário, os protestos e chamadas de atenção valeram a pena e as pessoas têm razões de estar contentes.
   O meu protesto e estas palavras de desacordo, tem a ver com o uso e abuso dos Ajustes Directos que o município está a realizar, muitos do conhecimento do vice-presidente Vitor Proença, que se está a aproveitar claramente das vantagens que o seu posto lhe dá, não se interessando pela violação dos princípios da igualdade e imparcialidade.
   Será que os cidadãos não sabem o que se está a passar?
   E assim andamos cá pelo Sabugal!

   
                             
                                       José Martins

  

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