19.8.16

FERRAMENTAS SUBAPROVEITADAS



                        Cabos de fibra óptica em Malcata

   O Mundo está a mudar que sei lá!
   E uma das causas dessa mudança está relacionada com o aparecimento das novas tecnologias de comunicação, principalmente a internet e os telemóveis. Há uns dez anos atrás, Bill Gates dizia que a velocidade da internet para além de se tornar mais rápida, estaria disponível para a grande maioria das pessoas. Dizia também que aconteceriam muitas mudanças na vida das pessoas a começar pelo dinheiro, os documentos de identificação, os bilhetes de autocarro e de avião, as músicas…tudo caberia num pequeno aparelho com um ecrã e umas teclas, um telemóvel mais propriamente. Lembro-me do meu primeiro telemóvel, um Motorola a que agora as minhas filhas lhe chamam “tijolo”e por isso está arrumado nos arrumos porque hoje já é peça de museu. Ainda me lembro de ir telefonar ao Comércio do Ti Varandas, único sítio com Telefone Público, em toda a aldeia de Malcata. Tudo isto já é passado, passou à história e hoje telefonar, consultar, responder, pagar, negociar, informar, avisar, namorar…ler o jornal, marcar uma viagem, está à distância de um telemóvel ou um computador ligado à internet.
   Mas o que é que isto tem a ver com Malcata? Perguntam vocês e com razão.
   Tem tudo a ver. A internet e muda a vida de muitas pessoas e as vidas dos malcatenhos também, pelo menos a de alguns! Aos que possuem telemóvel e internet e utilizam regularmente estas duas ferramentas as mudanças são claras e os mais ousados sabem que possuem ferramentas muito úteis para melhorar as suas vidas. Podem alguns dizer que não precisam de internet para viver. Aceito e compreendo que para essas pessoas a internet ainda não lhes diz nada ou pouco diz. O que ninguém pode negar é a importância da internet quando utilizada como ferramenta de trabalho, de negócio, de estudo e de entretenimento.
   “A nova riqueza das nações repousará cada vez mais na massa cinzenta, no saber, na informação, na pesquisa, na capacidade de inovação." Escreveu Ignacio Ramonel, sociólogo.

  

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