AS MINHAS HISTÓRIAS
AS GALINHAS DA AVÓ BI
A avó Bi, carinhosamente
assim chamada pelas netas, vivia na pequena aldeia de Malcata. Para esta mulher, que
não quis ir para terras de França, como muitas outras mulheres fizeram, a
capoeira para ela não tinha segredos, mas mesmo assim entusiasmava-se sempre
com as visitas das suas netas e lhes mostrava os feitos e os feitios das suas
galinhas e dos seus pintos. As duas crianças ficavam a ver a avó atirar uma mão
cheia de milho ou a pendurar na rede umas folhas de couve galega enquanto se riam
do alvoroço de penas pelo ar quando a avó tentava agarrar uma das galinhas
brancas para a mostrar.
- Posso fazer uma festinha, vó ?
-Eu também quero fazer! Vó, deixas fazer só uma festinha?
O aceno afirmativo transformava a pequena galinha num brinquedo, acariciado pelas mãos das duas crianças. Uma delas não resistiu a encostar a cara ao corpo quente e macio, enquanto a outra tentava meter-lhe o dedo pelo bico dentro e dizia:
-Ela morde? Ó vó, as galinhas como comem se não têm dentes?
E a Ti Benvinda enquanto arranjava o lenço preto que trazia na cabeça, ria-se e não tirava o olhar do bico da ave, não fosse a menina vítima de uma bicada no dedo indicador e respondeu depois de ouvir outra vez a mesma pergunta:
-Comem pois! Então as galinhas têm que comer senão não crescem e depois não tenho para vos dar.
Bá, vamos deixá-las comer o milho e vamos ali à coelheira ver os coelhos. A coelha tem lá uma ninhada de seis coelhinhos e hoje ainda não lhe dei a comida. Andai lá, vamos.
E lá iam as três juntas para o quintal. A neve cobria todas as couves e as luvas de lã mantinham quentinhas as mãozinhas das crianças que desciam a saltitar e a cantar aquela canção
“A todos um Bom
Natal- Posso fazer uma festinha, vó ?
-Eu também quero fazer! Vó, deixas fazer só uma festinha?
O aceno afirmativo transformava a pequena galinha num brinquedo, acariciado pelas mãos das duas crianças. Uma delas não resistiu a encostar a cara ao corpo quente e macio, enquanto a outra tentava meter-lhe o dedo pelo bico dentro e dizia:
-Ela morde? Ó vó, as galinhas como comem se não têm dentes?
E a Ti Benvinda enquanto arranjava o lenço preto que trazia na cabeça, ria-se e não tirava o olhar do bico da ave, não fosse a menina vítima de uma bicada no dedo indicador e respondeu depois de ouvir outra vez a mesma pergunta:
-Comem pois! Então as galinhas têm que comer senão não crescem e depois não tenho para vos dar.
Bá, vamos deixá-las comer o milho e vamos ali à coelheira ver os coelhos. A coelha tem lá uma ninhada de seis coelhinhos e hoje ainda não lhe dei a comida. Andai lá, vamos.
E lá iam as três juntas para o quintal. A neve cobria todas as couves e as luvas de lã mantinham quentinhas as mãozinhas das crianças que desciam a saltitar e a cantar aquela canção
A todos um Bom Natal!
Que seja um Bom Natal
Pr’a todos nós!
esta bem contado devias escrever un livro
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