MALCATA: EU SÓ QUERO CONHECER O PROGRAMA 2025-2029 !

  




É já no próximo Domingo que vão decorrer as eleições autárquicas no nosso país. Isto quer dizer que a campanha eleitoral está também a acabar.

  A nossa freguesia, como todos sabem, para eleger o próximo “governo local” tem uma única candidatura.
  Toda a gente reconhece a importância que uma Junta de Freguesia pode ter na organização administrativa da nossa terra. Hoje, a junta de freguesia tem muitas competências e deveres para executar serviço público.
Já não se limita a passar atestados de residência ou atestados “prova de vida”. A freguesia de Malcata, como as outras do concelho, recebe uma determinada quantidade de dinheiro para realizar as tarefas que lhe são atribuídas ou para acorrer a determinadas urgências. Que me lembro, nunca a nossa aldeia arrecadou tantos milhares de euros como nestes últimos anos. Poucas são as terras que receberam compensações monetárias por parte das grandes empresas de exploração de energia eólica. Também são poucas as terras que viram ser aprovados projectos de investimento como o é com a nossa aldeia. Vou lembrar apenas um: a exploração pecuária nos baldios da freguesia, vulgarmente conhecido e chamado “Rebanho de cabras”.
 Se nos focarmos apenas nestes últimos 12 anos, o que temos na nossa freguesia que justifique a entrada de tanto dinheiro? O que tem para mostrar a presente Junta de Freguesia no que respeita a obra realizada e que valor acrescentado trouxe às pessoas? Deixo este desafio aos malcatenhos para fazerem as contas face ao que recebe a freguesia todos os anos e a obra paga pela junta e não pela câmara do Sabugal. Lembrem-se que as receitas são para ser aplicadas em favor da freguesia.
  E olhando para o que se está a passar nesta campanha, que é repetição da de 2021, eu noto que, os malcatenhos que se mostraram simpatizantes do PSD e os malcatenhos que ontem, dia 6 de Outubro, participaram no comício do PSD que se realizou no Salão da Freguesia e Sede da Associação Cultural e Desportiva de Malcata, são cidadãos de primeira, beneficiam de informação e conhecem o programa dos candidatos que o PSD apresenta para a Assembleia de Freguesia de Malcata durante mais quatro anos. Já o afirmei e vou repetir: malcatenhos somos todos, pequenos ou mais altos, simpatizantes ou não do mesmo partido, vivam na terra ou a 200 quilómetros de distância ou mesmo fora do nosso país.
Desde quando os malcatenhos perderam o direito de igualdade de tratamento por parte das candidaturas que se apresentem a eleições para os órgãos públicos da freguesia? Algum dos que se proclama democrata e apoia a social-democracia, me pode explicar a razão de não ser divulgado, para todos os malcatenhos, o que esses senhores dizem que vão realizar na freguesia nos próximos quatro anos?
  E a desculpa de ser só uma lista a concorrer não é válida, para mim não é. Isto só acontece em Malcata!
  Mesmo sabendo que a campanha eleitoral em Malcata não muda nada de importante, é um gesto de transparência e de abrir os braços aos que sendo nascidos na mesma aldeia, lhes seja comunicado alguma informação do que se pensa fazer a nível autárquico e na aldeia. Mesmo apesar de o voto dos malcatenhos que vivem fora pouco ou nada conta, ficava bem um gesto de respeito e aceitação e era mais um elo que nos podia unir como malcatenhos orgulhosos da sua terra natal. Se isso não está a acontecer, se nem os malcatenhos que leem estas palavras de um malcatenho, de mim não esperem que me venda por uma pequena promessa ou vantagem, eu ainda penso com a minha própria cabeça e quando tomo decisões, tenho presente os valores e circunstâncias que eu considero essenciais.
  A verdade é que a campanha eleitoral está a acabar e até Domingo, voltarei aqui na esperança de ainda ficar a conhecer a data de abertura e da entrada em pleno, do Edifício de Apoio à Exploração Pecuária na Freguesia de Malcata e já agora, a inauguração da Sala das Memórias
(Núcleo Identitário da Freguesia de Malcata, de cuja obra foi pago a maquete que, desde Fevereiro de 2017,
tem sido vista na única e pequena sala da Junta de Freguesia dos malcatenhos, de todos e não de alguns).
  É pedir muito?
  Até amanhã, durmam bem.
                       
José Nunes Martins

EM MALCATA O SILÊNCIO TEM FALADO PELO CANDIDATO

 

  Isto é único, merece ser notícia. Não finjam que não se passa nada: os eleitores ao votarem para a Assembleia de Freguesia de Malcata, são cúmplices do que possa acontecer nos próximos quatro anos.    Nada adianta tapar o sol com a peneira, ou a máquina do PSD fazer de conta que está tudo bem, ou as pessoas dizerem que esses assuntos não lhes dizem respeito.
 Sabem qual é o problema em Malcata?
 Faltam pessoas que saibam escrever! 
 Não perceberam?
 Eu passo a explicar:
 Lá escrever, os malcatenhos sabem; o que muitos não sabem
é escrever aquilo que deve ser escrito. 
 Isto de escrever exige pensar e muita gentinha não está disposta a isso.

 Malcata é de todos.
 Liderar uma Junta de Freguesia é cuidar, zelar, respeitar, informar, publicar e informar, utilizando todas as ferramentas  de forma a levar a mensagem a todos.
 Será que eu estou errado? Eu só procuro conhecer as propostas que a lista do PSD apresenta para governar a freguesia nos próximos quatro anos! 
  A ausência de propostas não tem justificação.  Volto a dizer que, no meu entender, estar na junta de freguesia é estar a prestar um serviço público. Não é um emprego ou profissão, não é suplemento de reforma e não deve servir para passar as horas livres ou nos dias em que sentem a obrigação de manter a porta aberta da sede da junta. Quando as pessoas se apegam a um cargo numa autarquia, ou noutra instituição, só porque estão acostumados, estão mais que habituados e já têm aquela rotina de tantos anos, mantêm-se só por não quererem dizer “não”, se for só por isto, então vai ser um bico d'Obra essas pessoas sair de lá. É também por isto que as instituições estagnam ou a freguesia está como está!
 Sabem que mais, já começo a ficar farto ! 
 Eu confesso que também me engano, também tropeço e vou com os joelhos ao chão. Nem sempre tenho razão e nem é para mostrar que venci que me expresso com frequência. Também reconheço que a sabedoria e a inteligência são características que todos temos, mesmo que em quantidades diferentes. 
 Eu já não tenho pachorra para tanto desmazelo, principalmente quando estão em causa as pessoas que tanto desejam viver em democracia. 
 Agora que se candidatam ao terceiro mandato, é normal que as pessoas sintam alguma ansiedade por saber as ideias que vão guiar a sua terra nos próximos anos. E sendo este o último mandato, é de esperar que o candidato deixe um legado claro e transparente. E dar a conhecer o programa, mesmo aos naturais da terra e que estão distantes, a próxima junta de freguesia tem a responsabilidade de manter boas e sadias relações com todos os malcatenhos, de todas as idades e orientações políticas. O que esta próxima junta de freguesia vai querer construir ou deixar para trás, vai definir o futuro de Malcata.
 E, meus queridos membros da próxima junta de freguesia, continuidade não é sinónimo de silêncio. 
 Digam aos quatro ventos qual é o vosso plano para os próximos quatro anos. Enviem-me através de comentário, para o e-mail que já conhecem, publiquem no jornal ou paguem um anúncio na TVSenhora da Hora, ou Conta Lá... mas façam o que deve ser feito. 
                                    
                                                           José Nunes Martins






VOTAR EM MALCATA COM CONSCIÊNCIA

                                                                     VOTO CONSCIENTE ?
                                      OU
                                       VOTO POR OBRIGAÇÃO?


  As eleições estão cada vez mais próximas.
 Eu, eleitor na freguesia onde resido desde 1986, não me parece fácil decidir.
 Os eleitores que vão votar na freguesia de Malcata, a terra onde nasci, têm a tarefa mais facilitada. Será mesmo fácil?
 Pois, quando se sabe que para a Junta de Freguesia só avançou uma candidatura, os eleitores têm o trabalho feito e nem precisam de dar voltas à mioleira para que se decidam.
 Ora se assim vai ser, o que vão fazer aos outros boletins de voto? É quase garantido que o presidente da aldeia e todos os outros que o acompanham, só não ganham se todos os eleitores não votarem para a Assembleia de Freguesia. Ora como esse cenário é difícil de vir a acontecer, o que importa são as outras duas eleições a decorrer em simultâneo, votar para o presidente da Câmara e para a Assembleia Municipal.
 Nada em Malcata, se passa como nas outras freguesias.
 O PSD desde 2005 que aposta na mesma árvore genealógica. Apesar
de vivermos numa democracia desde 1976, na aldeia em que tudo é normal, o PSD tem sido incapaz de alargar a rede para aumentar a qualidade e a diversidade dos peixes que ao longo destes anos se habituaram à vida nesta terra com água por todo o lado.
 Em Malcata as pessoas têm consciência dos anos que já passaram desde 2005?
 Os anos são fáceis de contar. Também é fácil contar os presidentes que ocuparam o lugar de “presidente de junta”. São pessoas conhecidas de todos os que vivem na aldeia, dos que vivem e trabalham fora, também muitos dos que já não estão entre nós, conviveram e conheciam os presidentes da junta.
 
 O povo usa os ditados populares para através deles expressar ideias, pensamentos, fazer profecias, etc… e muitas vezes para elogiar uma pessoa, ou a habilidade que demonstra na sua profissão ou noutras áreas da vida, costumam dizer que
“filho de peixe, sabe nadar”. Será que podemos catalogar os políticos com esta frase popular e afirmar que “filho de presidente, também sabe ser presidente”?
 Estamos a “anos-luz” da democracia fina e transparente, participativa, inclusiva e agregadora. Os protagonistas que deviam reflectir, organizar e entusiasmar os cidadãos a fazer parte activa da democracia, aguardam o dia das eleições e no dia a seguir, sorriem para os que na véspera lhes esfregaram as costas ou respeitosamente acenaram com a cabeça.
 E então porque querem ser presidentes?
 Que vão fazer?
 Alguém sabe ou todos na terra sabem e só eu não?
 Estou mortinho que alguma cabra ou ovelha tresmalhada me faça chegar o programa eleitoral do PSD para a Freguesia de Malcata.
 Não, não é para pensar ou criticar. É o mínimo que qualquer candidato a uma Junta de Freguesia deve fazer antes do dia 12 de Outubro de 2025. Como não é fácil para mim, estou a pedir que alguém me envie ou através dos comentários, quais são as boas intenções da boa gente que, com muito sacrifício e amor à causa,
se apresenta como merecedor à liderança administrativa da aldeia onde eu nasci. Isto só e porque me interesso pela política, pela democracia, pela cidadania, preso a liberdade de pensamento e defendo muito a participação das pessoas em tudo o que se relacione com as gentes da minha genealogia familiar e malcatenha. Aguardo por alguma informação.

José Nunes Martins
   

 

SONDAGEM CÍVICA: O que espera da lista única?

  A poucos dias das eleições para a Assembleia de Freguesia de Malcata, a única lista candidata, ainda não divulgou na internet o seu programa eleitoral. Esta ausência de comunicação levanta questões legítimas sobre transparência, participação e respeito pelos cidadãos e eleitores que vão exercer o seu direito de voto na freguesia de Malcata e que por variadas  razões não se encontram na aldeia.

    Em vez de esperar passivamente, decidimos agir. Lançamos uma sondagem cívica para recolher as opiniões, expectativas e prioridades da população. Se o programa não chega até nós, então que a Junta ouça diretamente quem vive e constrói Malcata todos os dias.




    A lista única  às Eleições Autárquicas de 2025, candidata à Assembleia de Freguesia de Malcata, que eu tenha conhecimento, ainda não divulgou o seu programa eleitoral na internet. Esta sondagem pretende recolher a opinião dos cidadãos sobre as suas expectativas, prioridades e preocupações, contribuindo para uma democracia mais participativa e transparente. 
  

   1. Acesso à Informação



   1.a) Teve acesso ao programa eleitoral da lista única?
    Sim 
    Não
    Parcialmente


 
 1.b) Considera importante que o programa
          seja divulgado na internet antes das eleições?

   2. Prioridades para a Junta
 
 Quais são, para si, as 3 áreas mais urgentes para a freguesia?
 -Comunicação e Transparência
 -Obras e Infraestruturas
 -Apoio Social  
 -Turismo e Cultura
 -Ambiente e Sustentabilidade  
 -Outros

  3. Confiança e Representação
     
 Confia que a lista única irá representar os interesses da população?
    Sim    
    Não  
    Não sei

   4.Sugestões e Comentários

      Que medidas gostaria de ver incluídas no programa eleitoral?

ALDEIA ASSIM A QUEM SERVE?

Água, terra, sonhos? 
Está nas mãos de cada malcatenho
                                         
 

 Com a aproximação das eleições autárquicas, é com preocupação que não encontro as propostas da única lista que se vai apresentar para governar a minha freguesia natal. Eu gostaria de conhecer as propostas, mas, mais uma vez não há qualquer notícia. E esta opacidade, esta forma de fazer política, como já disse, deixa-me apreensivo quanto aos próximos anos.
 Não há vontade em mostrar confiança e esperança aos malcatenhos. É incompreensível que, numa aldeia onde todos se conhecem e todos têm amor à terra, depois de tanta experiência, competência e paixão pelo serviço público, pela governança da freguesia, continuem a manter-se tão distanciados das pessoas, tratando-as de forma diferente, só porque pensam diferente. É importante varrer muito bem o lixo que foram deixando, derrubar essas barreiras invisíveis que impede o diálogo, afasta cada vez mais a pessoa da participação cívica. Ninguém é uma ilha, o homem sozinho não sobrevive. Uma freguesia só se desenvolve com a participação e a união, com a confiança dos líderes que dia a dia procuram construir, informam o que querem fazer e não se envergonham de pedir colaboração, empenho, mãos para trabalhar.
Ninguém quer viver isolado, como se fosse um ser monstruoso.
 Uma freguesia no estado em que se encontra a minha, a quem interessa? A quem beneficia e serve? Todas as pessoas que se voluntariam para tarefas públicas têm de perceber que se vão expor em público e sobre elas e a sua actividade, vão cair críticas, acusações, insinuações e delas esperam compreensão,
escuta atenta, informação, esperança em mudar para melhor.
 É assim na vida de todos e também nas aldeias. Estar à frente da freguesia, implica inevitavelmente críticas e, muita paciência, tolerância, abertura, diálogo, compreensão e entrega.
 A nossa freguesia é a nossa aldeia, é o nosso berço. As pessoas são a vida da aldeia e a terra ou o chão, onde os malcatenhos caminham, é o ouro mais valioso da aldeia. Confiança, acreditar,
lutar, confrontar, informar, dialogar, discutir, debater, contrapor, respeitar, decidir e amar acima de tudo.

                     
  José Nunes Martins