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A mostrar mensagens de novembro, 2018

A IMPORTÂNCIA DA TOPONÍMICA EM MALCATA

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        É na Praça do Rossio que tem início a Rua da Fonte. Continua a ser a rua mais longa da aldeia, mas não a mais habitada como já foi noutros tempos. É a rua mais movimentada da aldeia, pois é por ela que mais pessoas e veículos entram e saem e tem ligações para as outras ruas ou becos. Por ser uma das ruas mais movimentadas e conhecidas da nossa terra e por ela andamos quase todos os dias e várias vezes, podem pensar que é uma rua que não nos escapa nada aos olhos. Mas andamos por ela tão depressa e tão ocupados com as nossa vidas, que não damos importância a pequenos mas importantes problemas que precisavam de ser resolvidos. A começar pela defeituosa e ausência de informação quanto ao seu início e ao seu final. Na Praça do Rossio, a falta da placa toponímica a indicar o início da Rua da Fonte há muito que acontece; segue-se a existência de casas com número de “polícia” repetido e mais à frente, na fonte velha, quantas vezes que passamos por cima da Fonte de Mergulho sem

NOVEMBRO EM MALCATA

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   Por estes dias os cemitérios transformaram-se nos jardins mais floridos das nossas terras. As variedades de flores vão desde crisântemos brancos, rosas de muitas cores, arranjos florais com várias flores e  adornados com uns verdes.    Este ano na aldeia o cemitério apresentou-se vestido de branco graças à tinta e aos artistas que durante dias pensaram nos que ali passam os seus dias e noites num profundo silêncio e escondidos do mundo.     Quantas vezes nos perguntamos se a morte é o fim ?    Acreditamos ou não na vida para lá da morte?     Porque muitos de nós vão aos cemitérios em Novembro?    Saberão os crentes cristãos como comportarem-se nas cerimónias religiosas?    O que importa é enfeitar e rodear a lápide mal se entra no cemitério ? Ou primeiro devemos acompanhar o padre, orar em comunidade por todos os Santos e só depois as famílias se juntarem a rezar pelos seus familiares? Nestas cerimónias a pressa fica fora dos muros. É importante que o povo reze em comunid

CEMITÉRIOS: UM DIA DIFÍCIL DE PASSAR

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      Dia 1 de Novembro 2018    Dia de todos os santos.    Por conveniência, também se costuma ir aos cemitérios lembrar os “fiéis defuntos”. Na aldeia de Malcata, os mortos serão lembrados hoje com a celebração de uma missa pelas 11.30, seguida de romagem ao cemitério.    As tradições vão mudando um pouco ao sabor das mudanças e das conveniências da Igreja e os fiéis não têm outro remédio que aceitar.    Eu, por princípio, não gosto de nada feito por obrigação, ir porque os outros também vão ou ir para depois não ter que explicar porque não fui, não é a minha maneira de agir. Ir ao cemitério, apenas neste dia, vir para casa com a ideia de dever cumprido e talvez com uma “selfie” para mostrar aos amigos que estive lá, mesmo que a mente tivesse ido passear para bem longe daquele lugar cheio de corpos sem vida. Tenho saudades e muitas da minha mãe e de outras pessoas que passaram pela minha vida e com elas vou mantendo diálogos ao longo da minha vida.    Cada um de nós deve