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A mostrar mensagens de janeiro, 2020

O QUE É QUE MALCATA TEM?

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       O que é que a nossa aldeia tem e  que as outras aldeias não têm e gostariam de ter?    Um ambiente tranquilo e pacato, convívios, coisas simples e naturais, ar puro e andorinhas a esvoaçar no céu?    Isto são características que todas as aldeias do nosso concelho oferecem. Hoje toda a gente sabe que as aldeias do interior são bons carregadores de baterias, são um bálsamo para o corpo e para a alma.    Malcata tem aquilo que tem. Mais, eu digo que hoje a aldeia já tem algumas ofertas que as outras aldeias não têm e nunca irão ter. Haja projectos e vontade de os construir, sejam eles projectos municipais e da junta de freguesia, das associações ou de investidores particulares.    Todos são bem-vindos, porque há muito a fazer na nossa aldeia e pela nossa freguesia. E não importa que residam em Malcata ou que nela tenham cá nascido. Venham, porque serão vistos como um estímulo aos habitantes e também aos que tendo nascido cá, andam pelo mundo fora. É sabido que quem nasce

AJUSTES DIRECTOS COM O POVO

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Ajustes Directos     Como malcatenho interesso-me pela comunidade, pelo património e tudo o que se relacione com a nossa freguesia. Sempre que me é possível, vou às reuniões da Assembleia de Freguesia e também às Assembleias Municipais. A minha participação tem sido através de perguntas colocadas à Mesa da Assembleia da Freguesia, ficando esclarecido em alguns casos e às vezes as respostas dadas não convencem mas sempre é melhor que nada e pelo menos vou assimilando o pensamento do executivo e dos membros que compõem a Assembleia de Freguesia. Às vezes fico com a sensação que se executa sem conhecimento e sem aprovação deste orgão deliberativo e que também tem a responsabilidade de "vigiar" o trabalho da junta.       Como já se aperceberam, a Freguesia de Malcata adjudicou duas obras. São duas obras de grande vulto e importantes para a nossa freguesia. Há muito que são inseridas nas promessas eleitorais, mas por razões que se desconhecem não têm passado disso, de prom

MALCATA: VAMOS CONVERSAR?

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   De Malcata guardo muitas memórias de infância, boas, marcantes, como aquelas de brincar na rua coisa que hoje é uma coisa que se vê pouco na aldeia. Ia a pé para a escola. Isso não tem preço. E ter crescido junto da minha mãe e os avós a uns passos foi algo que marcou a minha vida. Tive sempre a presença da minha mãe. Não tive a mesma sorte com o meu pai. Eu nasci no ano em que ele emigrou para terras de França. Saiu da aldeia em busca de dinheiro para poder oferecer uma vida melhor à família. Se não fosse por isso, tenho a certeza que escolhia ficar na sua casinha, viver uma vida mais próxima de sua mulher e dos seus filhos.     Malcata ainda continua a ser terra de emigrantes e de imigrantes. Porque será? Porque não mudam as coisas na freguesia, na nossa região? Há tanto território por explorar, penso até que a nossa freguesia ainda não aprendeu a aproveitar a sua riqueza natural, a sua natureza, o petróleo que muitos procuram e não encontram.    Malcata tem nome nacional

MALCATA INTEGRA A UO7 DO PDM

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Plano Director Municipal a necessitar de mudanças    São muitas as diferenças que existem entre as cidades e as aldeias. E a forma de ocupação do solo é uma delas. Nas cidades existe um ordenamento e um planeamento muito mais cuidado, coisa que nas nossas aldeias é quase inexistente. Está aqui uma das razões de muitas aldeias se terem desenvolvido à vontade de cada um, muitas vezes sem preocupação com qualquer tipo de estudo ou planeamento. Contudo, as aldeias são parte do nosso país e precisam de ser preservadas, pois são parte da história de Portugal.     A aldeia de Malcata é uma aldeia com a sua própria história, com as suas vias de comunicação, os seus campos, as suas tapadas e as suas hortas. A nossa aldeia tem que ser ela e compreender as suas origens, o seu desenvolvimento e com os olhos no futuro, pensar na aldeia que gostaríamos de continuar a desenvolver.     É à população de Malcata que compete envolver-se no planeamento do território e para que isso aconteça, pr

UMA ESCOLHA DIFÍCIL

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     Na manhã daquele domingo tudo mudou. A queda e os pedidos de auxílio foram os sinais que lhe indicaram que algo não estava tão bem até aqui. Esquecimentos, confusões com os dias da semana, pouca vontade de comer e confundir as horas das refeições já nele acontecia às vezes. Mas naquela manhã o tremer daquele corpo magro e frágil pôs à vista a segurança e o bem-estar daquele homem.    Naquele domingo já não foi à igreja e ficou sentado numa cadeira junto à lareira, olhando de vez em quando para a cerimónia da missa que estava a ser transmitida pela televisão.    Aquilo não tinha acontecido, não podia ter acontecido, mas aconteceu e sou invadido com uma carrada de perguntas. Tinha prometido a mim mesmo que ia retribuir nesta fase da vida dele, o amor e o carinho que recebi durante estes anos de vida, sem esconder que entre os dois, por causas ligadas à emigração e à minha abalada da aldeia, sentia que ainda nos podíamos dar a conhecer melhor um ao outro. Não era eu que o im

PROGRAMA 2030 JÁ COMEÇOU

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   Os próximos dez anos vão ser decisivos na definição daquilo que querem os malcatenhos para a sua freguesia a longo prazo. E dez anos passam depressa tendo já começado a contagem dos anos. Todos carregam consigo pontos fortes e pontos fracos. Se chegarmos a 2030 é sinal de que vivemos mais uns anos, contudo a probabilidade de lá chegarmos com mais problemas de saúde, mesmo com a ajuda da ciência e da tecnologia a ajudar com os seus avanços.    O futuro pode trazer novas esperanças mesmo que os desafios sejam grandes. Por isso, ao longo destes dez anos muitas oportunidades irão surgir e temos de saber aproveitá-las bem, ou seja, vamos ter de fazer escolhas acertadas.                                                                                                    José Nunes Martins   

CANTAR AS JANEIRAS AQUECIA A VOZ E O CORPO

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Cantar as Janeiras em Malcata    Todos os anos, em Janeiro, formavam-se grupos de pessoas, jovens e menos jovens, para cantar as Janeiras. Um costume que durante anos e anos se praticou na nossa aldeia. Reuniam-se num local previamente combinado e percorriam as ruas indo de casa em casa a cantar e a tocar alguns instrumentos tradicionais: pandeireta, ferrinhos, castanholas, concertina, tambor, entre outros, desejando umas boas entradas  no novo ano. Regra geral paravam ao fundo das escadas e cantavam as quadras populares dedicadas às Janeiras: Levante-se lá senhora Desse banco de cortiça Venha-nos dar as Janeiras A morcela ou chouriça    Com sorte, a porta abria-se e umas vezes entravam para beber, comer e ainda meter no saco.    No final da volta às ruas, juntavam tudo o que conseguiram angariar e faziam uma agradável petiscada, regada com vinho e muita alegria.    Outros tempos, outros costumes e tradições. Hoje tudo parece mais difícil de acontecer.             Ca

NOVO ANO - NOVA DÉCADA

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                 Que esta nova década nos reserve coisas boas, bem melhores e nos conceda a força e a coragem para sermos melhores pessoas, mais verdadeiros e mais felizes. A vida está nas nossas mãos e Deus dá-nos a capacidade e a liberdade para fazer desta década, de cada um destes dias o que quisermos. O pássaro está nas nossas mãos! Viver e deixar viver em liberdade, depende das nossas decisões, das nossas acções. Um simples abrir da mão dará a oportunidade ao pássaro se ver livre e voar, voar até o infinito.    Está nas nossas mãos viver felizes e livres!    Bom Ano. A entrada neste novo ano é mais que uma simples mudança de números, é a transição para uma nova década. Ou seja, passados 10 anos o que mudou no mundo, no nosso país, na nossa freguesia e na nossa casa? E cada um de nós imaginava viver os acontecimentos que nestes 10 anos atrás?